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Cobra narrando

  Isso que confiar nas pessoas, elas sempre fazem você confiar, se apaixonar e depois dão o bote.

  Eu realmente gostei daquela puta, e é assim que ela retribui meu amor, matando meu irmão, me entregando pra policia e agora eu aqui, nesse inferno.

Por eu ser um dos traficantes mas procurados do Brasil eles vão me transferir pra uma prisão de segurança máxima.

Os policiais que são corruptos me ajudam muito, eles não rela aquela mãos imundas em mim, nem um deles. Eu fico em uma cela sozinho e afastado pelo fato de eu matar todos companheiros de cela no primeiro dia aqui.

Fiz expulsarem aquela vadia do meu morro, mas se ela pensa que eu não vou atrás dela e fazer ela pagar por tudo que ela fez, ela bem enganada. Eu vou caçar ela até no inferno se for preciso, nem que demore 20 anos eu vou atrás dela.

- Hora do seu banho de sol. - Um policial fala e ao ouvir o nome dela eu dou um murro na parede e ele se afasta. Embora eu esteja aqui muitos tem medo de mim.

  Saio da cela indo pro pátio, não tinha ninguém além de mim ali.

   - Ora ora o que temos aqui. - Sérgio aparece e eu vou pra cima dele, mas ele me um choque.

- Seu filha da puta. - Falo caído

- Se eu fosse você, eu começava a me respeitar. O Tubarão eu matei, o th era pra ter matado também mas aquele filha da puta sobreviveu. - Ele fala e eu o encaro, eu ainda vou matar esse filha da puta. - Sua irmã é bem gostosa ? Quem sabe ela seja a próxima. - No que ele falou da minha irmã eu levantei dando sequência de murros nele

Você fica longe da Luiza, eu aqui mas ainda tenho um poder do caralho, fica longe da minha favela. - Falo e vem vários policiais me tirando de cima dele.

- Levem ele pra solitária e amarram na cadeira. - Sérgio fala.

Esses policiais me levam pra uma sala escura e fedida. Me amarram em uma cadeira e depois de algum tempo o Sérgio entra e acende a luz, vejo alguns corpos ali, por isso do fedor.

- Eu deveria ter deixado o Tubarão jogado aqui também, sem ter um enterro digno. - ele fala me dando um murro. - Mas a Sol implorou tanto pra eu não matar ele, e por ela eu entreguei o corpo pra você.

- Não fala do meu irmão. - Grito e ele me acerta outro murro com o soco inglês.

- E a Sol? Você realmente gostou dela ? E ela traiu você assim! Sabe que aconteceu a mesma coisa comigo? Eu era apaixonada na mãe da Sol e ela me trocou pra ficar com aquele favelado de merda. - Ele fala e eu o encaro

- Não quero saber sua história triste de amor. - Falo puto.

Depois disso foi sequência de murro, tortura, afogamento, tudo de pior aconteceu comigo naquela sala, munha vista tava escura e eu desmaiei e senti o impacto do meu corpo no chão.

Acordo um tempo depois na minha cela.

- vai tomar um banho que você tem vista. - Um policial fala

Eu entro pro banho, meu banheiro é separado também, coloco aquela roupa horrível e me guiam até a cela de visita e eu vejo a Luiza assim que eu entro na sala.

- Santiago o que aconteceu com você? - ela me abraça e eu solto um gemido de dor

- tudo bem! - Falo e ela nega

- Eu arrumando os melhores advogados. - Ela fala

- Eles vão me mandar pra um presídio de segurança máxima, acho que nem os advogados vão conseguir resolver meu problema. - Eu falo e abaixo a cabeça

- A Sol foi embora do morro, conversei com ela e ela realmente não teve culpa. - Luiza fala e eh encaro ela

- Luiza ela entregou o Tubarão, fez que matassem ele. Acha mesmo que ela não teve culpa? Se for verdade tudo que ela falou, no mínimo ela poderia me avisar sobre o que acontecendo. - Falone Luiza abaixa a cabeça.

- Você tá certo! Estamos arrumando os melhores advogados e apareceu uma que  soltou vários traficantes e gente da pesada mesmo.- Ela fala

- Antes de tudo puxa a ficha. - Falo e ela retira alguns papéis do bolso

- Helena Guimarães,24 anos de idade, nasceu e morou a vida toda em São Paulo. Seus pais morreram por policiais e por isso ela tem esse propósito de ajudar soltar os bandidos porque foram eles que criaram ela. Quando eu falei de você ela topou na hora. - Luiza fala e eu lembro de ouvir esse nome. Ela soltou o chefe do PCC em alguns meses.

- Fala que paga qualquer valor, manda ela vim aqui. - Eu falo e ela concorda.

- Horário de visita acabou. - Um policial diz batendo na porta.

- Eu te amo, não se esqueça disso. - ela me abraça e coloca algo no meio da munha roupa que não pra eu ver o que é agora

- Eu sempre vou te amar e te proteger. - Falo retribuindo o abraço e vejo ela sair.

Volto pra cela e vejo que é um celular,não dos melhores pois é pequeno mais da pra falar, escondo num chão falso da cela e me deito.

Cobra pra vcs

Eu ODEIO o Sérgio

Nn revisei

Vermelho FerrariOnde histórias criam vida. Descubra agora