Frio, sinto o meu corpo arrepiar-se pela brisa que corre lá fora cuja entra pelas portadas entreabertas do meu quarto, ouvem-se pássaros a cantar melodias do lado de fora, as que me fazem acordar. Mal começo a abrir os olhos começo a focar no telemóvel que se encontra na minha mesinha de cabeceira pintada de branco com detalhes dourados. Ao pegar no telemóvel começo a senti-lo vibrar nas minhas mãos, tinha recebido mais umas quantas mensagens a perguntar onde eu estava, porque é que não aparecia em lado nenhum e se eu estava bem. A verdade é que não quero responder a ninguém, a verdade é que quanto menos souberem o que aconteceu, melhor. Chamo-me Angélique, tenho 17 anos e estudo artes. A minha grande paixão é o ballet e a escola em si. Nasci e cresci em Nova York mas mudei-me à cerca de quatro semanas para Londres. Mudei-me por uma razão da qual não adoro falar. A minha mãe sofria de violência doméstica pois o meu pai passava a vida em bares e noutras coisas mais pesadas. Como nunca nos faltou dinheiro, a minha mãe decidiu tomar uma atitude e mudar-se para cá, o que vai ser deveras um enorme desafio para mim pois vou ter de começar tudo do zero. Estou na penúltima semana de férias de Verão e ainda não conheço muito deste novo lugar. É domingo, e sim, eu vou à missa todos os domingos, sou uma pessoa de fé e que sempre teve um bom caminho, já cheguei até a ser catequista mas foi coisa de pouca dura. Levanto-me da cama e dirijo-me ao quarto de banho onde tomo um duche não muito longo. Ao sair da banheira pego no meu creme hidratante para aplicar depois do banho cujo deixa a minha pele macia. Depois de aplicar, passo nos meus longos cabelos loiros uma mousse que ajuda a deixá-lo volumoso, seco-o e penteio-me. Depois de pronta vou para o quarto enrolada a uma toalha e começo a tirar as roupas que vou vestir a seguir do meu armário. Estava completamente pronta, tinha vestido um vestido leve de alsas que me fica pelos joelhos, branco e calçado umas sandálias igualmente brancas com detalhes prateados cujos combinavam com o cinto do vestido. Desço as escadas que vão dar à cozinha onde encontro a minha mãe a preparar o pequeno almoço como todas manhãs. Esta parece estar na lua, desde que saiu de Nova York que parece andar sem rumo, o amor que ela tinha pelo meu pai era muito forte mas ele só casou por ela por dinheiro, pelo menos é o que diz a minha avó. Tento dialogar com ela.
Eu: Mãe?
Mãe: Ah! Querida! Nem vi que estavas aí, senta-te, o pequeno almoço está daqui a nada pronto, estou a preparar-te umas panquecas.
Eu: Queres ajuda?
Mãe: Não é preciso Angel. Vais à missa?
Eu: Sim, vou.
Mãe: Fazes bem, ao menos sempre te distrais um pouco, gosto de te ver com esse crucifixo, ainda me lembro quando ia à missa com ele, quando era miúda.
Eu: Ah mãe! Ainda és uma jovem, vai por mim.
Mãe: Sim, pois. Bem, come lá antes que chegues atrasada.
Eu: Ainda tenho uma hora.
Depois de ter acabado de comer na companhia da minha mãe, ter posto a louça na máquina e ter escovado os dentes, saí do prédio e fui para a igreja que se encontrava ao fundo da rua. Na missa nada fora do comum acontece, mas, de repente, chama-me a atenção a porta da igreja abrir-se a meio da missa. Via-se o vulto de um rapaz, ele era alto, usava umas calças justas pretas, umas botas e um casaco de cabedal igualmente pretos e uma t-shirt branca, tinha cabelos castanhos em forma de cachos despenteados, e, não que o estivesse a decorar, uns olhos verdes profundos e com algum mistério. A sua presença era rude, parecia estar ali contrariado. Entra de seguida uma senhora já de uma idade avançada, provavelmente sua avó pois mal entrou sussurrou no seu ouvido algo que o fez revirar os olhos. Continuei a prestar atenção à cerimónia tentando esquecer o rapaz que se encontrava do outro lado da igreja. Perto do final da missa, olho de relance para o rapaz no exato momento em que este se encontra a olhar para mim o que me leva a corar. Não sei porque, do nada, o meu crucifixo cujo estava ao meu pescoço desprende-se caindo no chão duro da igreja fazendo um som estridente que ecoava em todo o edifício, vários olhares se pousaram em mim e eu lentamente baixei-me para o apanhar ainda não percebendo muito bem o que sucedera. No final da missa fui em direção à porta para me ir embora, ele não estava à vista, não queria de todo dar de caras com ele, por isso tentei apressar-me. Enquanto dava passos apressados nos passeios ouvi uma voz chamar por mim.
?: Hey!! Hey, espera.
Virei-me para traz com um ar assustado. Era ele, o rapaz da igreja.
?: Esqueceste-te da tua bolsa.
Eu: Como assim? Eu nem sequer trouxe bolsa.- disse tremendo e meio confusa.
?: Ah não? Ops.- disse com um ar arrojado e provocador.
Eu: Se me dás licença...- disse virando-lhe as costas meio assustada.
Chegando a casa subi as escadas e fui para o meu quarto onde ouvi uma música para relaxar. Não parava de pensar no rapaz, quem seria tal ser que me causava tais arrepios e me despertava tal curiosidade. Só o tempo mo iria dizer, só o tempo.
Oi oi genteee, é verdade, mais uma fic. Esta fic é sobre Harry Styles e Amanda Seyfried (Angélique), um romance cujo envolve uma jovem pura com boas intenções e com um caminho correto, longe de pecados e um jovem problemático cujo nome está manchado e cuja vida está cheia de caminhos tortos e profanos, no que será que vai dar? Logo se vê, espero que desperte o vosso interesse, gostaria que dessem a vossa opinião e que enviassem sugestões via mensagem ou comentário pois sabem que estão sempre bem vindas, não se esqueçam de votar, adicionar à vossa "Reading List" e de partilhar com os vossos amigos e afins.
P.S.: Não deixarei de escrever "Sick in love" nem "Melody", é uma questão de estarem atentos. Kisses Litos