Capítulo XI

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Olá pessoinhas!!! Apareci, porém na luta...ando tão desanimada que vocês nem imaginam, é uma droga. Mais enfim, capitulo novo na area, espero que gostem. 

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Nico nunca fora muito adepto a mentiras, sejamos sinceros e estar rodeado de mulheres que parecem ter um radar ou um faro para descobrir seus podres é um dos principais fatores de o moreno ser tão aberto a contar as verdades, sejam elas dolorosas ou não. Então o fato dele realmente conseguir enganar a sua mãe é surpreendente e levemente confuso, afinal, Maria era muito boa em desvendar as mentiras dos filhos.

Mais especialmente naquela manhã a mulher parecia aérea, completamente perdida em pensamentos e isso facilitou a fuga do moreno, que aproveitou a folga do sábado para ir atrás de respostas, este sendo o motivo dele estar naquele momento no hospital falando com o diretor do mesmo. O que resultou na figura pálida e nervosa que remexia as mãos enquanto aguardava ser chamado para conversar com o tal diretor.

--Senhor Di Angelo? –chamou um jovem aproximando-se do moreno, que levantou no momento em que ele se aproximara.

--Sim.

--O diretor já pode recebe-lo. –assentindo o moreno seguiu a indicação do homem que apenas lhe indicou a porta e se retirou.

--Com licença. -pediu abrindo a porta devagar, deparando com um homem de aparência jovem que remexia em alguns papeis.

--Oh, pois não?

--Eu sou Nico Di Angelo, eu recebi um transplante de coração a algum tempo e gostaria de saber a identidade do meu doador. –Esclareceu rapidamente, vendo o homem encostar-se na cadeira.

--Primeiramente, sinta-se à vontade. –disse o homem indicando a poltrona em sua frente. –Eu sou Ivan Holder, o diretor do hospital. Se me permite perguntar, a quanto tempo sua cirurgia foi realizada?

--Há dois anos e dois meses atrás.

O homem assentiu. –Sim, normalmente o controle de privacidade do doador dura em torno de um ano, a partir disso nós normalmente temos a autorização da família para liberar o nome, porém temo que exista um problema.

Nico franziu o cenho.

--Do que se trata exatamente?

--O termo de confiabilidade se estendeu até os dois anos, o que por si só é muito estranho...peço que espere um pouco. –pediu pondo-se a digitar no teclado rapidamente. Aqueles talvez fossem os minutos mais agonizantes que o moreno já enfrentara, principalmente por que seu celular acabara de tocar, Rachel estava ligando, por que ele deveria estar na faculdade naquele momento.

--Acredito que tenha encontrado...

Nico prendeu a respiração, os olhos escuros atentos ao que o homem falava...oh céus...

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--Aonde você se meteu? –exclamou a ruiva assim que o moreno chegara no momento do intervalo entre as duas primeiras aulas do dia, sentando-se em sua cadeira e suspirando resignado.

--Eu fui resolver alguns assuntos. –disse evasivo, evitando os olhares questionadores da amiga, depositando o caderno na cadeira no momento em que o professor entrara na sala.

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--Ok, quando é que você vai parar de evitar a minha pergunta? –questionou a garota, no momento em que sentaram na mesa do refeitório, Will que até então parecia entretido no celular encarou os dois com confusão.

--O que aconteceu? –questionou por fim, depois dos quinze minutos em que Rachel e Nico passaram encarando um ao outro e não explicaram nada. Nico suspirou pondo-se a comer, enquanto a ruiva virava-se em direção ao novo amigo (?) com toda a sua indignação e narrava os fatos.

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