Capítulo XV

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CHEGAY CARALHA!!!! Não tive como postar ontem, por que meu irmão resolveu tomar de conta do meu notebook. Então para não descumprir vou postar hoje, para não atrasar o capitulo da semana que vem, espero que aproveitem!!! Boa leitura! 


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Nico sabia o que significava aquela dor absurda em seu peito, ele já a havia sentido anos atrás...mais esperava sinceramente não ter que senti-la novamente, não depois da cirurgia. Não depois de sofrer por meses com aquela sensação estranha de um novo coração batendo no lugar do anterior.

Doutor! Ele está sem pulsação...que vozes estranhas, ele realmente não as conhecia.

Prepare o desfibrilador! Ajuste em...

Oh, ele estava morrendo novamente? A ideia vagou por alguns instantes, sua consciência pesada, completamente absorta na dor que sentia.

Era uma pena, ele realmente gostaria de viver mais um pouco.

--Não se preocupe, você vai sobreviver. –A voz vinda da escuridão de sua consciência lhe assustou, por que ele a reconhecia de algum lugar.

--Sophy? –chamou, sua voz saia letárgica, tudo era escuro e frio. De onde vinha a voz?

--Estou aqui. –A voz soava de algum lugar perto de si, mas ele não conseguia ver nada no escuro. –Por que você não abre os olhos?

--Mas eu estou de olhos abertos...—contrariou confuso.

--Abra os olhos Nico. Veja, eu estou aqui. –E como se alguém ligasse uma lâmpada tudo se iluminou, o estranho quarto em que se encontrava, com vários médicos correndo ao redor de uma maca, onde jazia o seu corpo. Oh, então ele realmente estava em um hospital.

--Isso sou eu...eu morri?

--Não realmente. –Sophy comentou, chamando a atenção de Nico para a figura feminina sentada ao lado da porta.

--O que você está fazendo aqui? Você sabe o que aconteceu comigo? Não lembro de muita coisa...

A garota detinha um olhar distante, encarando os médicos que corriam para ressuscitar o moreno.

---Will está na recepção, por isso estou aqui. –Esclareceu inicialmente, levantando-se e supostamente limpando-se por estar sentada no chão, talvez seja um reflexo de quando ainda estava viva. Afinal, um espirito não ficava sujo. –Vamos andar um pouco?

--Andar?

--Sim, seus batimentos pararam por alguns instantes, mais os médicos conseguiram te reanimar. É tempo suficiente para que possamos dar uma volta rápida, quero te mostrar alguém.

Nico estava receoso, por que sabia da condição da outra e sabia bem como ela ficava quando seus olhos adquiriam a estranha coloração opaca. E naquele momento, seus olhos estavam opacos, sem brilho algum.

--Siga-me. –falou, simplesmente atravessando a porta, coisa que assustou um pouco o moreno. Nico encarou seu corpo inerte na cama e com um suspiro resignado, atravessou a porta, a sensação era realmente estranha...como se algo lhe atravessasse. Ele realmente não gostou disso.

--Aonde estamos indo? –questionou passando por enfermeiras e médicos que se dirigiam as salas de cirurgias, seguindo Sophy que parecia perseguir algo.

--Para a ala infantil, preciso que você conheça alguém. –Nico franziu o cenho confuso, pronto para questionar o motivo de tanto mistério, mais sua atenção se prendeu na figura de sua mãe e irmã paradas na sala de espera. Maria parecia cansada, os olhos tão alegres estavam vermelhos assim como seu rosto, entregando o fato de que a mulher estivera chorando até aquele momento, preocupado com seu filho.

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