CAPÍTULO 17

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CARLOS SCOTT

2 anos antes

Minha vida está uma loucura, hoje faz 5 meses que eu atropelei Donatella e a levei até sua casa. Depois daquele dia, não me separei mais dela. Não sei o que sinto, mas não consigo tirá-la da minha cabeça.

Acabei de sair do colégio, estou dirigindo até sua casa, marcamos de nos encontrar hoje. Ela tem me ensinado muita coisa, principalmente sexualmente falando. Donatella é misteriosa, sombria e sexy, tudo nela me diz para me afastar, mas eu só consigo ficar e ficar. A cada dia que passa me torno mais dependente dela.

Na primavera vez que ela me pediu para algema-la na cama e chicotea-la, minha mente deu um nó, eu sempre gostei de sexo, mas com 16 anos, eu nunca tinha feito essas coisas. Eu via o brilho no seu olhar negro, a entrega dela, ela almejava por isso, então eu obedeci, bati nela, uma, duas, três vezes e ela sempre pedindo mais, mais forte e mais intenso. Tudo com ela é intenso e selvagem, nada é normal.

Ela adora tapas na cara, na bunda, mordidas nos seios e na boceta. Ela adora sentir prazer e dor, tudo ao mesmo tempo, tudo com a mesma intensidade, e no dia que eu a beijei no carro, acabei sendo escolhido por ela, para ser seu aprendiz, devoto e leal.

- Vim ver a Donatella! - Falo ao segurança idiota parado na frente do portão.

Esse imbecil nunca fala comigo, pelo menos não por querer. Ele me leva até dentro de casa e eu sigo sozinho até o quarto da Donatella.

Entro devagar, não a vejo na cama, nem na poltrona, vou até o banheiro e a vejo encolhida no chão, ela está chorando.

- O que aconteceu? - Pergunto agachado a sua frente.

Ela me olha, vejo seus olhos marejados, seu cabelo ruivo está colado ao seu rosto, pelas lágrimas derramadas. Ela não diz nada, apenas me mostra sua mão e tudo começa a girar na minha cabeça.

Encaro o teste de gravidez na sua mão e não consigo nem olhar o resultado, mas pela reação da Donatella eu já posso imaginar. Pego de sua mão, POSITIVO, isso que está escrito no teste.

Donatella nunca gostou de transar com camisinha, fiz exames e ela também. Ela disse que tomava pílula e eu relaxei, se ela não queria camisinha, o que eu podia fazer? Não posso fingir que não ficava preocupado com isso, mas entrar nela sem proteção era a porra da minha obsessão.

- Estou grávida! - Fala com a voz embargada.

- Eu vou ser pai! - Falo passando a mão no seu rosto. Nem por um segundo pensei que esse bebê não poderia ser meu, tenho certeza absoluta que sou o pai.

Me levanto e a ajudo levantar também.

- Não posso ter um bebê, eu... eu não sei... eu não sei ser mãe - Sua voz triste fala.

- Não fala isso Donatella. Eu tenho 16 anos, você acha que eu sei ser pai? - Pergunto a ela.

Ela sai do banheiro, sentando na beirada da cama. Vou até ela, sento ao seu lado, pegando na sua mão. Eu não sei bem como agir diante dessa situação, mas eu já me sinto feliz por esse bebezinho... caralho, eu vou ser pai.

- Eu sei que essa situação é uma loucura. Sou um moleque menor de idade, você é uma mulher mais velha e foda, super foda - Falo encarando seus olhos - Mas eu sei que podemos fazer isso, eu juro que conseguimos - Beijo seus lábios.

Ela me olha buscando alguma dúvida no meu olhar, mas não acha, não acha porque não tem.

- Você está feliz? - Pergunta.

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