CAPÍTULO 04

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                       CARLOS SCOTT

Eu realmente gosto dessa cama, me sinto um rei nela, macia, grande e cheirosa. Olho em volta e vejo os lustres grandes, a luz meio apagada, cortinas grandes nas janelas, as paredes são brancas, sem muitos detalhes, gosto disso.

Levanto devagar, vou até o banheiro grande que tem no quarto e observo meu rosto. Meus olhos cor de mel estão carregados, deve ser pela enorme dor de cabeça que estou sentindo. Meu corpo está dolorido, mas não de um jeito ruim e sim de um jeito bom. Tem marcas de unhas e algumas marcas de batom, ela é sempre tão territorialista.

Tomo uma ducha rápida e saiu enrolado em uma toalha branca, estou passando os dedos entre meus cabelos castanhos molhados, quando sinto braços finos e longos em volta da minha cintura.

A mulher beija minha costas, e suas mãos fazem carinho em meu abdômen, sinto seu corpo nu colado ao meu, seus seios pequenos e durinho estão amassados em minhas costas, começo a ficar excitado ao pensar no seu corpo.

Ela puxa a minha toalha com toda força e a joga no chão, me viro e encaro seus olhos negros, sempre tão intimidadores, seus cabelos ruivos estão soltos e bagunçados, mas de um jeito bom.

- Donatella! - Falo seu nome ao sentir seu toque em meu membro.
- Meu menino! - Responde estimulando meu pau com as mãos.

Donatella se ajoelha rapidamente, e me coloca na boca, sem aviso algum, sou rendido por seus lábios gulosos em volta do meu membro. Coloco minhas mãos em seus cabelos, faço uma espécie de rabo de cavalo com seus cabelos ruivos em minha mão e os puxo. Faço com que sua boca engula meu pau com força, não me importo em ser rude, ela gosta.

- PORRA DONATELLA! - Gemo quando estou quase gozando em sua boca.

Recobro a consciência depois de me perder por alguns segundos em minha mente sombria, é o feito do vinho, sempre que bebo, penso nela, a porra dessa mulher demoníaca.

Wanessa ainda estava encostada em mim, o cheiro do seu cabelo é incrível, gosto de tê-la assim tão perto de mim, acalma os meus demônios e o meu coração.

Ela levantou a cabeça e me olhou docemente, nesse momento eu só queria beijá-la, não sei porquê, mas senti que ela também queria o mesmo, mas decidi não forçar a barra, sei que a Wanessa tem dúvidas sobre mim, então é melhor ir devagar com ela

Me surpreendi quando de repente ela tocou meu rosto e passou a mão no meu cabelo, eu continue olhando para ela hipnotizado por seus olhos, na verdade, eu estava esperando para ver o que ela iria fazer com toda essa proximidade.

Wanessa se aproximou mais de mim, colocando seu braços em volta do meu pescoço, isso acabou com toda a distância entre nós e antes que eu pudesse dizer algo, ela colou nossos lábios me beijando. Ela pediu passagem com a língua para me beijar, eu sei que deveria parar, porquê ela está bêbada e provavelmente não sabe o que está fazendo, mas eu sou um puto egoísta e tê-la em meus braços agora e me beijando, me faz querer senti-la ainda mais.

Coloquei minhas mãos em volta da sua cintura e dei passagem para sua língua com a minha boca. A posição em que estamos parece um pouco desconfortável por estarmos sentados, mas não me importo, só quero continuar o beijo.

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