Torta de Maçã (TobiIzu)

Capítulo 13

Tobirama suspirou ao sentir os beijos leves de Izuna na pele de seu pescoço, sendo cuidadoso ao pressionar levemente os lábios contra a tez pálida, que ficava vermelha a cada segundo que se passava naquela situação. O Uchiha estava tortuoso em cima de si, no mesmo quarto do outro dia, na mesma cama... Suas pernas ao redor dele apertavam o moreno, que suspirou em seu ouvido, segurando seu rosto gentilmente.

— Tobirama?

Ele estava arrepiado, eriçado, excitado. Sentia o Beaufay encostar em si de maneira despreocupada, como se os dois não estivessem com os desejos à flor da pele, os pênis se esfregando duros.

— Está tudo bem?

— Eu... — hesitou, com vergonha, jogando o rosto para o lado oposto do moreno — Eu não sei como fazer isso.

O menor acabou rindo baixo, baixando a mão para acariciar o peito dele, sentindo os braços em seus ombros.

— Eu também não. — admitiu, trazendo o olhar e atenção do Senju para si

O marido de Delilah suspirou, sentindo uma pontada no membro. O loiro estava envergonhado, mas seus olhos quase vermelhos estavam intensos, escuros e nublados, libidinosos; por ele. Si próprio não estava diferente, tudo que Izuna queria no momento era o sentir, dentro, fora, em sua pele... Queria-o inteiro, completamente, seus desejos perversos fazendo-o suspirar novamente, beijando a boca vermelha e fina que lhe fazia quase gemer a cada mordida.

— Você quer? — perguntou, para ter certeza, não iria o forçar a nada, era a pior coisa que corria por sua mente agora, pior do que serem pegos

Delilah estava na casa dos pais, Heather havia ido à feira para compras; já Jessie havia ficado na cozinha, preparando o jantar. Haviam pedido para que não os incomodassem e trancaram a porta. Tudo que menos estavam fazendo agora era se preocupar com isso.

Nunca teve aquele tipo de contato com ninguém além da Beaufay; e mesmo no ato, nunca sentiu antes tamanha satisfação do que em ainda uma preliminar com o maior.

— Quero. — respondeu o carteiro, corando mais, jogando um dos braços sobre o rosto — Por favor.

O Uchiha lambeu os lábios, para depois, se ajoelhar e sentar sobre as pernas, tirando seu paletó rosé com pressa, tendo novamente a atenção de Tobirama, que retirou o antebraço para ter completa visão do moreno a se despir. Depois, tirou o colete e a camisa social, deixando o peito à vista, e o Senju não resistiu. Se levantou, segurando as costas do mais baixo assim como a nuca, deixando os lábios se abrirem para poder lamber um de seus mamilos, chupando-o em seguida com lentidão e saliva, ouvindo suspiros do marido de Delilah, que permanecia imóvel no lugar, aproveitando seus toques.

Izuna não ficou por fora, o puxando levemente para tirar suas roupas amarronzadas, deixando todo o tórax exposto como o seu, começando a chupar seu pescoço com mais intensidade, e acabou gemendo baixinho quando o louro pôs a mão sobre sua ereção, o que o assustou um pouco, mas de forma boa. Tocou a dele como uma troca, ouvindo um som parecido sair de sua boca.

O Uchiha engoliu em seco, olhou para baixo e depois para o mais alto, saindo do meio das pernas dele para poder meio que se deitar desajeitado, apoiando a cabeça em uma das coxas grossas dele enquanto acariciava o tecido de sua calça. O carteiro enrusbeceu de forma que o moreno nunca viu antes, e só por isso o menor decidiu arriscar novamente. Não sabia como fazer isso, ele também não, estavam aprendendo com eles próprios, juntos. Não sabia como seria a experiência, contudo, só de saber que seria com Tobirama já amenizava o seu nervosismo consideravelmente.

Deixou que a cabeça se guiasse até o meio das pernas, o nariz e a boca se esfregando na ereção, ouvindo suspiros pesados e lentos do Senju. Desabotoou sua calça sem pressa — mesmo que passassem a tarde e a noite inteira fazendo aquilo, não se importaria nem se arrombassem a porta do quarto. Ouviu-o suspirar semelhante à si assim que tirou a sua peça íntima; o membro quase bateu em seu rosto, porém o segurou antes que acontecesse, ouvindo loiro chamá-lo. E quando levantou a cabeça, sentiu ele jogar sua franja para trás aí colocar a mão sobre sua testa, a expressão deleitosa e avermelhada fazendo suas pernas fraquejadas.