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Um pequeno esclarecimento sobre o capítulo anterior:
Muita gente ficou em dúvida sobre o Maurício então vamos lá, essa foi a primeira aparição dele no livro, mas a dois meses atrás quando eu tinha começado a postar o livro e parei eu já tinha falado sobre ele então quem leu naquela época lembra dele.
Mas não tem importância quem era ele antes porque eu comecei tudo do início de novo, com novas ideias, então não se preocupem com o fato de não lembrar dele. Tudo vai se esclarecer ao longo do tempo, pode ser que ele volte a aparecer ou não, essas são cenas dos próximos capítulos.
Então é isso, boa leitura babys 🤍

Capítulo 08

Heitor

Heitor: tô metendo o pé hein? - falo passando na sala da tia Tabata que tava contando dinheiro desde o meio dia.

Tabata: vai pra casa do Fafá? Se for manda ele vir me ajudar que eu já tô pirando aqui.

Heitor: não, vou passar na Letícia depois vou em casa trocar uma ideia com a coroa.

Tabata: tá bom, vai me avisando. - joga um beijo no ar e eu meto o pé.

Cheguei do Uruguai a dois dias e ainda tô me estabilizando por aqui, tive vários b.o. pra resolver com a tia Tabata mas agora as coisas estão mais tranquilas.

No Uruguai tudo saiu como o esperado, não era uma grande coisa então foi tranquilo, organizei tudo com os parceiros da tia Tabata e tudo foi rápido, só demorou porque o cara do cartório ficou fazendo hora pra agilizar os papéis mas quando tudo ficou pronto eu peguei minhas coisas e vim embora.

Agora a gente tinha uma empresa de fachada no Uruguai que serviria pra lavar dinheiro do tráfico e essa tacada da tia Tabata foi de gênio, a mulher é foda, tá sempre um passo a frente, e eu espero um dia ter essa mesma sagacidade.

No dia que eu cheguei a Mali veio dormir comigo porque a maluca gosta de me pisar mas não vive sem mim, me contou várias parada que tinha rolado e uma dessas tinha a ver com a Letícia e eu fiquei bolado com o que eu ouvi.

Segundo a Mali, a Letícia tá muito deprê, humilharam a menina, tão evitando ela, e um monte de parada desse tipo e isso é foda, já não basta ter uma doença séria ainda ter que lidar com um bando de filho da puta sem conhecimento algum.

Na hora que a Letícia veio me contar da doença eu fiquei um pouco histérico e nem soube o que falar direito pra ela mas eu jamais vou dar as costas pra ela numa situação dessa, se não dar pra meter um tiro na testa desse bando de filho da puta, eu pelo menos vou prestar o meu apoio.

Só fiquei com a Letícia uma vez e ela é foda, não merece passar por essa porra toda não. E eu não tô falando isso por causa da transa, que aliás eu nem lembro porque a gente já tava chapado, mas pelo papo gostoso que a gente teve, é difícil encontrar uma mina que o papo flua e com ela foi de outra ordem, foi um bagulho marcante mesmo.

Quando cheguei na casa dela dei duas batidinhas na porta e fiquei esperando e quem abriu foi ela mesma.

Letícia: Heitor? - pergunta com o cenho franzido.

Heitor: e aí doidona, vim te ver pô.

Letícia: me ver? Por que? - indaga me dando passagem pra entrar.

Heitor: minha irmã me contou umas parada aí e eu fiquei preocupado com você. - digo sincero e ela me encara.

Letícia: eu não quero que você tenha pena de mim Heitor.

Heitor: tá doida? Tu acha mesmo que eu vou ter pena de uma velha dessa? - digo e ela dá um tapinha no meu braço.

Letícia: obrigado por ter vindo, significa muito pra mim.

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