Perfeito Pra Mim | Jikook

4. O COMEÇO

Jimin estava no trabalho, tinha deixado Jungkook dormir em sua cama, ele parecia tão cansado, mas tal ato não poderia voltar a acontecer.

— Sua pele está brilhando. – Taehyung fala entrando da sala do amigo.

Jimin olhou pra ele por cima dos óculos de leitura e voltou aos contratos que deveria assinar.

— Ontém foi intenso.

— Gozou quantas vezes? – Taehyung diz rindo do amigo chegando a uma conclusão.

— Três eu acho. – Jimin diz calmo. — Quando vai se livrar de Hoseok? Aquele cara é chato.

— Chato para você. – Taehyung diz rindo o cortando. — Eu não sei, talvez semana que vem ou na próxima.

— Cuidado para não perder o prazo. 

— Quando ele vai estar pronto? – Taehyung questiona sobre Jungkook e Jimin o olha. — Vamos, não me diga que você desistiu.

— Não desisti. – Jimin diz calmo. — Mas o Jungkook era virgem até ontem. - Taehyung rir com vontade.

— Está com medo de machucar ele? – Taehyung pergunta rindo do amigo —  Isso é bom, demonstra que você parou de olhar pada o próprio umbigo.

— Vai se foder. – Jimin diz rindo. — E sai da minha sala, eu preciso trabalhar. RALA! – Taehyung rir e se aproxima.

— Quando cansar dele, liga pra mim. – Taehyung lambeu o rosto dele e Jimin o fuzilou com os olhos.

— VAI EMBORA LOGO Taehyung. – gritou rindo de nervoso e o moreno saiu. — Jeon safado. – ele ri voltando ao trabalho.

— Senhor Park? – a loira diz entrando na sala. — O delegado Namjoon acabou de entregar isso. – ela colocou na mesa.

— Obrigada, Ji-hye. – Jimin agradece sorrindo. — Pode sair.

Era a fixa de contas e gastos de Jungkook, Namjoon trabalhava na delegacia, logo conhecia vários promotores e juízes e então conseguiu para ele.

• ◈ •

Jungkook acordou e não tinha ninguém no quarto, somente ele, as pernas ainda estavam bambas pela noite passada. Ele se vestiu e desceu as escadas, a julgar pela posição do sol, já era tarde.

— Bom dia. – uma mulher diz parando na frente dele, ela vestia um uniforme.

— Bom dia? – Jungkook diz confuso. — Desculpa, mas que horas são?

— Onze e meia. – ela sorriu. — O senhor Park pediu para te entregar isso. – ela deu um envelope pra ele.

Jungkook abriu e tinha um bom dinheiro no envelope, ele sorriu.

— Ele disse para pagar as contas atrasadas. – ela diz calma olhando em seus olhos.

— Obrigado. – Jungkook sorriu indo em direção a porta.

— Não chegue atrasado Jungkook. - ela fala e o moreno parou. — O senhor Park não costuma tolerar atrasos.

Ele saiu e foi para casa, sua mãe estava na cozinha, provavelmente forçando o próprio corpo para ficar em pé.

— Não deveria estar em pé. – Jungkook fala se aproximando dela.

— Aonde você estava? – ela pergunta com dificuldade e se virando para o olhar. — De onde são esses chupões no seu pescoço?

— Eu estou trabalhando. – Jungkook explica pegando as contas em cima da mesa. — Aliás de hoje em diante dormirei lá.

— O que? – ela pergunta confusa. — Está se prostituindo Jungkook?

Ele parou, era um tipo de prostituição o que ele estava fazendo, a diferença é que iria dormir sempre com o mesmo homem.

— Não mãe. – ele afirmou. — 'Tô dando um jeito em nossas vidas. – ele sorriu e beijou a testa dela. — Vai deitar, eu vou deixar uma quantidade boa de comida pronta para você.

— Você vem todo dia? – ela pergunta o olhando. — E a faculdade, Jungkook... – ela colocou a mão na barriga.

— Não se preocupa com nada mãe. – Jungkook a tranquiliza. — Eu vou resolver tudo.

Jungkook colocou ela na cama, fez uma boa quantidade de comida para o jantar daquela noite e almoço do dia seguinte, ele se despediu e seguiu para a lotérica para pagar as contas.

O dinheiro que Jimin deixou deu pra pagar as contas de água, luz, aluguel e as do hospital que estavam atrasadas. Pelo menos água e luz não iam cortar do apartamento deles, nem iam despejar a mãe do apartamento

Ja era tarde, provavelmente umas dez da noite, a fila do banco estava gigante e demorou muito para Jungkook ser atendido.

• ◈ •

— Eu cheguei. – Jimin diz jogando as chaves do carro na mesa.

— Bem-vindo de volta senhor Jimin.

— Deu o envelope para ele Kaguya? –  Jimin pergunta a olhando e ela balançou a cabeça. — Bom. E aonde ele está, já passou das nove.

— Ele ainda não chegou senhor. - Kaguya diz ele a olhou um pouco raivoso. — Em defesa dele, as filas dos bancos são bem grandes.

— Isso não é desculpa Kaguya. – Jimin  deu de ombros. — Recebeu alguma carta?

Ela colocou as cartas na mesa, tinha convites para festas, contas para pagar, mas uma em especial chamou sua atenção.

— Minha mãe ligou? – Jimin pergunta encarando a carta.

— Não senhor.

— Interessante. – Jimin diz. — Quando Jungkook chegar, mostre o quarto dele, eu não quero ser incomodado. – ela acena com a cabeça.

Jimin subiu para o quarto e abriu a carta, ele analisou muito bem o envelope que tinha em mãos, lendo e relendo.

Convite de Casamento

Nós Park Ha-yun e Kang Seong-jin, convidamos você para fazer parte dessa data especial.

Dia: 30/05 – Horário: 19:00
Local: Sítio da família

Jimin rasgou o convite com raiva, ele odiava o pai, Kang Seong-jin, ele e a mãe se divorciaram quando ele ainda era novo, por motivos de violência doméstica, a mãe criou Jimin e seu irmão sozinha. E agora estava se casando novamente com aquele homem sujo.

• ◈ •

Jungkook chegou na mansão de seu dono e entrou, olhou para a mesa e tinha as chaves do carro do mesmo.

— Ele já chegou. – diz a empregada assustando Jungkook fazendo-o se vira e olhá-la. — Se eu fosse você não chegaria tarde novamente.

— A fila do banco estava grande. – Jungkook justifica coçando a cabeça. — Ele quer que eu suba?

— Não. – afirmou — Seu quarto é o último do corredor, o da porta grande.

Jungkook subiu as escadas e foi até o último quarto, não era como o quarto de Jimin, mas já estava bom, tinha uma cama de casal, uma escrivaninha, um guarda-roupa e um banheiro. O moreno se jogou na cama e dormiu.

• ◈ •

— Mas que porra é essa? – diz olhando o celular, Jimin mandou a foto de convite de casamento de seus pais.

— O que foi Sarang? – Hoseok pergunta o abraçando por trás.

— Aquele terno da Gucci que eu te dei, você colocou para lava? – Hoseok nega com a cabeça. — Mande lava, você vai precisar.