primo amore

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ISOLA DEL GIGLIO | LAGO DI COMO, ITÁLIA
DIAS ATUAIS




  MUITOS dizem que a França é o país do amor, que Paris é a cidade perfeita para passar um tempo com seu interesse amoroso e ter um jantar romântico, mas Quinn discordava. Para ela a Itália ocupava esse lugar. A arquitetura que fazia uma bela mistura do renascentismo e barroco, com as construções repletas de cores vivas e ainda mais as flores que tinham quase em todos os ambientes em que iam a faziam pensar que o país é o perfeito para uma viagem romântica.

  Quinn estava apaixonada pelo lugar, estava apaixonada pela viagem e claro, por seu acompanhante. Ela não queria demonstrar tanto o que estava sentindo, não queria deixar bem a mostra que estava completamente rendida por ele, mas ela simplesmente não conseguia. 

  Não conseguia não sorrir para ele toda vez que seus olhos se encontravam ou quando suas mãos se encontravam para mais um abraço entre seus dedos, sendo capaz de agitar cada célula dentro de seu corpo.


  Os dois ficaram na ilha por dois dias e meio e fizeram questão de aproveitar o mar e o turismo natural que era proporcionado. Estava tudo perfeito, apesar das vergonhas que passavam de vez em quando, como na última noite que estiveram no lugar.

  Quinn tinha seu biquini azul todo molhado pois tinham acabado de sair do mar. Ela tinha sua clássica camisa de botões por cima de seu corpo e carregava sua sandália na mão que não estava entrelaçada com a de Mason. O jogador também tinha sua bermuda de tactel toda molhada enquanto sua camiseta estava apoiada em seu ombro, com seu tronco inteiramente molhado à mostra.

  Eles riam e balançavam os braços enquanto Mason comentava alegremente sobre a concha que havia achado no fundo do mar quando algo alertou os dois. Um homem mais velho se aproximava com um buquê de peônias em mãos. Quando ele se aproximou de Quinn, retirou uma flor e entregou-lhe com um sorriso doce no rosto. A estilista crispou o cenho mas sorriu abertamente para o senhor, logo olhando para Mason, que sorria confuso também.

   — Grazie! Grazie molte — sorriu simpática. Ela se sentia adorável.

  — Grazie — Mason repetiu, segurando as mãos do senhor, que então abriu um sorriso e disse:

  — Cinque euro.

  — Desculpe?

  — Cinque euro, ragazzo. Cinque euro per il fiore!

  Mason demorou para assimilar a situação, mas assim que entendeu retirou a carteira do bolso e pegou uma nota de cinco euros para entregar ao senhor que havia, de uma maneira, dado o calote nos dois.

  Assim que o jogador pagou pela flor e o senhor se afastou, Quinn finalmente soltou a gargalhada que guardava em sua garganta, fazendo Mason rir também. Ele agarrou as mãos de Quinn entrelaçando os dedos de cada uma e se aproximou, dando um beijo curto nos lábios risonhos da loira.

  — Que caloteiro! 

  — A sua expressão foi a melhor! — apontou.

  — Claro que foi, não era você no meu lugar né, gata?

  Quinn riu mais uma vez e colocou a mão na frente da boca, contendo uma gargalhada.

  — Definitivamente no meu top três eventos dessa viagem — brincou.

COURAGE, mason mount (concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora