COURAGE | Mason Mount (concluída)

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ISOLA DEL GIGLIO , ITÁLIA
DIAS ATUAIS

   A SEGUNDA manhã em Veneza foi repleta de turismo para os dois jovens que não escondiam os dedos entrelaçados enquanto andavam na rua. Sequer se importavam em andar abraçados e também não se importavam com os outros ao seu redor. A única coisa em que tomavam bastante cuidado eram os beijos. Quando na rua, apenas selinhos e beijos curtos eram desfrutados entre eles, e quando se encontravam a sós em um lugar privado, eles se permitiam apreciar o gosto dos lábios um do outro.

  Para a parte da tarde decidiram fazer uma excursão de trem até Verona. O trajeto foi preenchido com conversas aleatórias, fotos sendo tiradas e algumas trocas de carinho, já que estavam um tanto distante dos outros que estavam ali presente.

  O jogador estava sempre com seus braços em algum lugar do corpo de Quinn, e durante toda a viagem eles ficaram abraçados. A estilista recebia vários beijos na bochecha e também vários beijos roubados por Mason, que se divertia admirando a beleza da mulher ao seu lado.

  Quando ele deitou sua cabeça nos ombros de Quinn, ele deixou um beijo úmido na clavícula desnuda dela, fazendo-a arrepiar-se por inteiro. Quinn apoiou a sua cabeça na dele e devolveu o beijo em sua testa.

  Eles estavam sentindo o coração explodir de felicidade. Fazia muito tempo desde que Quinn havia se apaixonado de verdade por alguém que não fosse o próprio Mason, e todas as borboletas, frio na barriga, tudo o que estava sentindo nesses dois últimos dias com Mason a faziam se sentir a pessoa mais feliz do mundo.

  O jogador não estava muito diferente. Se sentia mais leve e calmo na companhia dela, e quando recebia todos aqueles carinhos sentia seu coração derreter. Na sua mente, qualquer um que o visse saberia dizer sem hesitar que estava morrendo de amores pela loira ao seu lado, e de fato era perceptível, sim. Era perceptível os olhares que brilhavam, os toques carinhosos e toda a demonstração de amor que eles não conseguiam segurar para si.

  O passeio em Verona foi divertido, e quando fizeram uma passagem pela famosa Casa de Giulietta, Mason obviamente não segurou suas brincadeiras fajutas, arrancando risadas de Quinn, que se esforçava para não incomodar as pessoas ao redor com sua gargalhada.

  O camisa dezenove sorria satisfeito com o que estava conquistando.

  Quando ela se aproximou da varanda que inspirou o dramaturgo inglês a escrever uma das maiores peças de romance do mundo, Mason disse que precisava sair "rapidinho", e com isso a deixou sozinha ali.

  Ela não se importou muito, afinal estava tendo um ótimo dia. Ela aproveitou para tirar algumas fotos e quando viu o minúsculo corpo de Mason dentro do quadro da câmera, ela franziu o cenho e olhou para baixo, vendo-o com um sorriso divertido no rosto.

  Ela apoiou seu corpo no parapeito da varanda e riu curiosa.

  — O que está fazendo aí?

  Mason sorriu ainda mais e olhou para os lados, notando o espaço curiosamente vazio.

  — Julietta! Oh, Julietta! — disse dramático com uma mão no peito e outra em direção à Quinn.

  Ele engoliu em seco e riu.

  — Eu não sei o resto, falhei em literatura.

  Quinn gargalhou e sentiu seu rosto esquentar. Agradeceu aos céus por não ter ninguém ali perto.