love & pride

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SAINT-DENIS, FRANÇA
DIAS ATUAIS




  STADE de France estava lotado é claro, afinal era mais uma final de Liga dos Campeões. Quinn segurava Summer no colo enquanto observava os jogadores de perto, afinal de contas estava na arquibancada onde era reservada para as famílias. A garotinha vestia o uniforme azul do time e tinha o número do padrinho nas costas. Ela se divertia com os fios loiros de Quinn, que não se importava nem um pouco com isso.

  Jasmine e Debbie estavam ao seu lado e trocavam conversa durante o jogo; muito sobre a própria partida e às vezes coisas aleatórias. Mas uma única coisa elas compartilhavam em comum: o nervosismo e ansiedade.

  A cada passo que davam era um misto de sentimentos e todas as vezes que um gol era quase feito, Quinn sentia seu coração saltar pela boca. A garotinha que havia ficado toda a partida em seu colo não entendia o que estava acontecendo e também não entendia quando sua tia, sua mãe e sua avó gritavam, mas ela sabia que deveria fazer o mesmo e isso arrancava boas gargalhadas das mais velhas.

  O jogo ainda estava zero a zero quando os noventa minutos chegaram, e isso forçou uma prorrogação complicada. Ambos os times já estavam esgotados e poucas substituições eram feitas. Mason estava dando tudo de si em campo, assim como seus companheiros de time, mas às vezes parecia não ser o suficiente.

  O camisa dezenove corria sentindo seus pulmões queimarem quando recebeu a bola perto da grande área, e nada poderia o impedir porque ele estava determinado a acabar com o sofrimento do time e finalmente fazer um gol. Só que seu tornozelo foi atingido por um pé pesado e ele apenas sentiu uma dor enorme ao cair no chão. Imediatamente a partida parou e o estádio inteiro uivou.

  O jogador do Chelsea permaneceu no chão, seu tornozelo ainda doendo e sua atenção voltada ao juiz, que estava rodeado de outros jogadores. Ele não viu quem havia cometido a falta até então, mas avistou Tsimikas ali no meio e já tinha suas suspeitas.

  O juiz informou que precisava checar o árbitro de vídeo e com isso e estádio rugiu mais uma vez. Segundos depois uma equipe médica correu ate Mason para avaliá-lo e, apesar da dor, foi liberado pra finalizar os últimos cinco minutos que ainda restavam.

  Um pênalti foi marcado a favor do time de Londres e a vitória não tinha como não estar garantida. Mason pediu para Reece bater, e sem erro, o lateral sem piedade nenhuma marcou o gol para a vitória. Os cinco minutos finais não foram suficientes para o time do Liverpool mudar o jogo, e quando o apito final soou, todos a favor do time azul gritaram em comemoração e Quinn não estava muito diferente. Estava feliz não só por Mason, mas pelo time também, afinal era fã desde que se entendia por gente.

  No campo os jogadores comemoravam entre si e alguns até choravam, como Jorginho. Mason sorria mais do que era possível e abraçava seus amigos. Alguns minutos depois a entrega das medalhas e do troféu fora feita e o campo inteiro se encheu de confete e papel colorido. A atmosfera entre eles não poderia estar melhor. Todos sorrindo, todos felizes e todos realizando um sonho, alguns pela segunda vez.

  Quando os familiares receberam a autorização para entrar em campo, Quinn não hesitou em caminhar rapidamente até Mason e o dar um abraço apertado. O jogador estava muito feliz e isso não tinha como negar. Mesmo suado, a estilista não se importou  em ficar em seus braços por quase um minuto inteiro. Ela parabenizou-o e o lembrou que estava muito orgulhosa de onde ele chegou e de onde iria chegar. Mason sorriu para ela, e para ela.

COURAGE, mason mount (concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora