um dia a minha irmã jogou na minha cara que eu chovia por dentro. então eu fechei os olhos e me derramei um pouco mais. fiquei assim por, exatamente, sete anos. chovia sem parar. quase nunca tinha Sol. e quando ele vinha, os meus olhos se enchiam de luz. parecia até um vislumbre. depois se apagava novamente. isso pode parecer poético, mas é que doía tanto.
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o doce amargo das despedidas
PoetryEste livro é um convite para se despedir e, eventualmente, recomeçar, mesmo que esses começos te levem a novos finais.