um dia a minha mãe questionou o por quê as pessoas que mais gostamos vão embora. eu não sabia se ela estava falando comigo enquanto tinha uma fotografia na mão. ou apenas pensava alto. sentada do outro lado da sala, eu fiquei em silêncio. abaixei a cabeça. não chorei. não gritei. só respirei fundo. não teria uma resposta, mesmo se quisesse. só pensei em todos que já não estavam mais aqui. alguns, não porque não queriam estar. outros, porque escolheram ir.
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o doce amargo das despedidas
ŞiirEste livro é um convite para se despedir e, eventualmente, recomeçar, mesmo que esses começos te levem a novos finais.