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betado por: sunshine_jmy

Mew Supassit


Raiva. Ódio.

Vontade de assassinar um certo alfa por aí que pensa que pode fazer o que bem entende, quando não tem direito de falar nada, de fazer nada ou decidir nada. Vontade de matá-lo.

Sim, esse miserável está na minha casa. Eu vim pra casa. Ele concordou que eu poderia ir embora e que viria aqui somente para aromatizar o lugar, e foi isso o que ele fez.

Mas sabe o que aconteceu à noite? Ele chegou aqui de mala e cuia!

- Kanawut, que parte do "eu não te quero aqui" você não entendeu? - Pergunto irritado e ele sorri vindo até mim. Estava na cozinha preparando algo pra comermos, tenho que admitir que tinha um cheiro maravilhoso.

- Fiz macarronada, sei que você ama coisas que tenham massa, tipo macarrão, lasanha... - ele diz e sinto a minha boca salivar.

- Eu não estava falando disso – corto e ele começa a arrumar a mesa, ignorando minha reclamação. Reviro os olhos achando ele um chato completo por agir assim comigo – Ei, eu tô falando!

- Sabe, eu estava conversando com meus pais, e eles querem te conhecer. Ficaram muito felizes quando disse que ia encontrar o meu ômega - ele informa e arregalo os olhos em surpresa. Ele sorri e anda até mim, fazendo carinho em meu braço - Mew, eu gosto de você, então, se puder me amar de volta...

- Eu não... - Tento falar, mas me engasgo com minha própria saliva - só... só uma chance! - finalmente aviso.

- Ótimo! Eu vou te conquistar, você já não vive sem mim mesmo - ele diz convencido, me puxa para me sentar à mesa e olha o próprio telefone por um tempo - Acredita que o Mek causou um acidente hoje? E pior, transferiu dinheiro para o conserto, e advinha que conta ele usou? A minha, aquele mão-de-vaca usou a minha conta!

Me sento escutando-o falar, era estranho ele estar doce comigo, falante, cozinhando... isso não parecia a coisa mais comum que vi hoje, mas quem sou eu para reclamar? Pelo menos ele não está gritando.

- Você é o ser mais estranho que eu conheço - falo e ele faz uma careta e ri, negando com a cabeça.

- Sim, sou completamente louco, por você - ele diz isso e me faz rir tão rápido que até me engasgo com a comida, mas logo me recupero.

- Eca! Você tá ridículo falando essas coisas - digo e ele se levanta do lugar dele, vem andando até mim, segura meu pulso e o olho, mas ele sorri aproximando o rosto e seu nariz roça o meu com cuidado; ronrono por sentir seu cheirinho tão perto.

Ele descansa o rosto em meu pescoço e inspira ali, isso faz com que eu me arrepie inteiro. Levo minha mão até seu cabelo fazendo carinho nele.

- Não precisa ter medo, eu só te como se você permitir - Gulf diz e bato em seu braço, ele ri e se afasta me dando um selinho.

- Você tá tão estranho, não lembro de você ser assim comigo – falo, ele puxa a cadeira sentando ao meu lado e segura a minha mão.

- Foi assustador quando o Mek ligou dizendo que você estava morrendo. Quase matei a menina da recepção. A ideia de que poderia estar machucado era tão ruim que eu não sabia o que fazer, me senti sem chão, sem conseguir focar no que acontecia - ele confessa.

- Eu não estava morrendo – murmuro – Acho que você foi enganado.

- Sim, eu fui... Mas ainda assim achei que cada parte de mim iria morrer também. Por isso, prometi a mim mesmo que se você acordasse, eu iria lutar para te ter ao meu lado, sinto que também não posso viver sem você - ele faz carinho em minha bochecha e seu polegar passeia por meus lábios.

- Gulf... - Murmuro e logo ele diminui a distância entre nós e me beija. Retribuo o beijo puxando-o para perto de mim, ele passa os braços ao redor da minha cintura e me coloca sentado em seu colo.

Passo a mão por seus cabelos sentindo as suas apertarem minha cintura; um gemido escapa por meus lábios quando o sinto apertando a minha coxa.

- Mew... - ele geme meu nome e minhas mãos escorregam por sua cintura, estávamos liberando feromônios loucamente, juntos.

Estava tudo tão gostoso. Volto a beijá-lo e suspiro ao sentir suas mãos invadirem a minha camisa, mas nosso momento é interrompido por batidas na porta. Suspiro baixo, gemendo.

- Ah, não! - reclamo baixo e ele ri beijando a ponta do meu nariz. Ele se levanta me segurando e me coloca sentado sobre a mesa, ficando entre as minhas pernas.

- Deixa baterem - ele diz, segurando meu rosto e logo volta a me beijar não me dando alternativas. Passo os braços por seus ombros, descendo as mãos por suas costas, arranhando-as.

- Gulf... Alfa! - solto um gemido e mordo o lábio dele, mas a campainha volta a tocar, agora acompanhada de batidas - Gulf... - afasto-o de mim e ele bufa.

- Mew, não deve ser ninguém importante - ele fala manhoso e faz bico, querendo atenção. Sorrio dando um selinho nele, que faz carinho em minha cintura.

- Mas não para... - Começo a falar e as batidas agora vinham com um grito irritado e muito bem conhecido para mim. Afasto Gulf de mim.

- MEW SUPASSIT, EU VOU MATAR O ALFA QUE ESTÁ DEIXANDO CHEIROS NA SUA CASA! - A voz da minha tia soa do outro lado da porta, olho para Gulf, pálido.

- Você vai morrer! - atesto e ele me olha confuso - Minha tia, mãe do Mild, ela vai te matar! - repito e saio de cima da mesa.

- Mas... ela me ama - ele diz e vou até a porta para abri-la a minha tia que, ao passar pela entrada, caminha direto até ele, que sorri para ela.

Próximo defunto, Gulf Kanawut


...

Oiiee gente tudo bem com vocês ?

Espero que tenham gostado

Beijão

Até o próximo capítulo 💛

Be My Alf ( GulfMew)Onde histórias criam vida. Descubra agora