Be My Alf ( GulfMew)

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Oiiee gente tudo bem com vocês
Desculpa o sumiço não estava muito bem esses dias, mais aqui está o capítulo espero que gostem

betado por: sunshine_jmy

Gulf kanawut

 Estou na sala de reunião, todos falavam e falavam, mas era como se a minha mente não estivesse ali, como se tudo fosse uma brincadeira de criança. Era difícil estar ali, escutar conversas por alto e tudo. Poderia facilmente me jogar de algum lugar e talvez não sonhar tanto.

- Senhor... Kanawut? - escuto me chamarem, mas não era a voz contagiante de sempre, mas sim uma irritada, então só faço bico - Sobre o assunto...

Não deixo ele terminar de falar e me levanto batendo a mão na mesa, e todos ficam em um completo silêncio. Saio da sala e vou até meu escritório. Olho em espectativa para a mesa do Mew, mas ele não estava ali. Mordo o lábio com tanta força que sinto o gosto de ferrugem em meus lábios.

- Que merda está acontecendo comigo? - me jogo em minha cadeira, fechando os olhos. Rodo-a distraído, enquanto batucava dos dedos.

Pego o meu telefone ligando para Mild que não me atende. Aperto o telefone e repito a ligação novamente, mas nada.

- Que merda ele tá fazendo? - me pergunto e jogo o telefone na parede. Escuto uma risada e encaro Win que tinha acabado de entrar ali.

- Quanta raiva acumulada... - ele diz e reviro os olhos - Você está apaixonado por seu secretário?

- O que? Óbvio que não estou! - nego cruzando os braços enquanto ele sorri para mim. Não acredito que esse garoto acha que pode conversar sobre isso comigo...

Quando nos tornamos amigos mesmo?

Passo a mão pelo rosto em nervosismo. Win estava rindo por minha reação e a única coisa que eu queria fazer era bater nele.

E se eu for visitá-lo? Isso... ele tá no hospital, certo?

- Sabe para qual hospital Mild levou Mew? - pergunto e Win que estava sentado confortável em seu lugar se ajeita e me olha desconfiado – Vamos, diga!

- Hmm, não sei se deveria. Mild disse que você não pode saber - Win diz e estreito os olhos para ele, que sorri sem graça e suspira.

- Win, ou você me conta por bem ou por mal - ameaço e ele se ajeita em seu lugar e suspira levantando a mão em rendição.

- Tudo bem, mas saiba que eu não concordo com você invadindo a privacidade dele assim. Ele já está em casa - Win revela de uma vez e olho para ele confuso - Tem horas que ele foi ao hospital, agora está de atestado, então você vai passar uns dias sem vê-lo.

Paro de ouvi-lo pegando minhas coisas e saindo da minha sala rapidamente. Corro até o elevador e aperto várias vezes o botão do andar, indo direito ao estacionamento, precisava ver como ele estava.

Será que está muito mal? Por isso pegou atestado? Ele é um beta, não deveria sair por aí desmaiando. Por que desmaiou? Droga! Que merda está acontecendo?

Finalmente o elevador se abre e entro em meu carro. Coloco o cinto, ligo o carro e dirijo saindo dali em direção as ruas.

- Qual o endereço dele... - Falo sozinho e pisco várias vezes parando no acostamento - Vou pedir ao meu assiste... Ah... Mew. Como vou ligar para ele pedindo o próprio endereço? Argh!

Mordo o lábio nervoso, apertando o volante com certa força. Encosto a cabeça no volante, meu lobo estava furioso, queria Mew perto de nós e pelo jeito não teríamos isso...

O que eu faço? O que eu faço? O que eu faço?

- Mild! - pego o meu telefone e ligo para Boat, no terceiro toque ele atende.

- Ah, Gulf. Que honra você ter tempo para ligar para mim. Quando vai vir ao restaurante? - Boat falava todo animado.

- Boat.. onde está o Mild? Eu tenho uns... uns documentos para entregar pra ele - falo torcendo para que ele me desse uma resposta logo.

- Ele ta ocupado. O primo dele está doente... - Boat fala.

- Primo? - finjo surpresa - Eu não sabia que ele tem um primo, mas esses documentos são muito importantes. É urgente. Posso ir até ele para entregar...

- Eu não... sei se deveria - Boat fala e mordo o lábio.

- Boat, se perdermos o contrato direi ao Mild que você quem não permitiu minha ida até ele - falo tentando convencê-lo escuto-o respirar fundo – Lembre-se que dá última vez você passou mais de um mês sem seu ômega na cama...

- Tudo bem, tudo bem. Vou te enviar o endereço - ele diz e abro um sorriso – Tchau, seu chantagista! - ele desliga.

Logo o meu celular vibra com a notificação da localização. Coloco o aplicativo para me guiar pelo caminho e começo a dirigir até lá. Era uma casa bastante afastada da empresa. Respiro fundo parando em frente a casa.

Ok, vejo se ele está bem e saio, somente isso e mais nada.

Saio do carro travando as portas e ando até a entrada, tocando a companhia. Tento esconder meu nervosismo, afinal de contas, não queria que soubesse que estou nervoso ou preocupado com ele, pois não estou. Estou apenas pensando no bem-estar da empresa.

A porta é aberta e meu coração erra umas duas batidas ao vê-lo somente de bermuda, com os cabelos molhados, parecia ter saído do banho a pouco. Quando me vê, abre a boca várias vezes em surpresa.

- O que faz aqui? Pensei que tinham lhe dito que não poderei voltar para te acompanhar... - ele fala e noto que estava apertando a maçaneta da porta com certa força.

Por que ele está tão nervoso? Calma, que cheiro é esse?

- Ta usando perfume? - pergunto e vejo ele ficar pálido. Dou um passo em sua direção e ele da dois para trás.

- F-fique longe de mim... - ele fala e se curva com a mão na barriga - Vá... vá embora daqui.

- Calma, o que tá acontecendo? - falo preocupado, ele tenta me colocar para fora, mas consigo entrar em sua casa. Ando até ele segurando seu braço - Você está quente...

- Vá...vá embora! - ele insiste em um tom de voz fraco e quando o abraço ele agarra meu terno com certa força - Por favor...

- O que tá acontecendo? - Sinto o cheiro que vinha dele e arregalo os olhos surpreso - Você... é um ômega?! - falo sentindo meu sangue pulsar cada vez mais forte em minhas artérias - E... está no cio... 

....

Oiiee gente tudo bem com vocês ?

Espero que tenham gostado

Beijão

Até o próximo capítulo 💛