Never Be The Same (CONCLUÍDA)

Pra isso eu sirvo

Voltei com mais um capítulo para vocês, demorei menos que da última vez kkkk
Gostei de escrever esse capítulo, então espero que gostem de ler.
Está mais tranquilo do que eu esperava e no próximo tem a entrevista delas mais detalhada.

A partir desse entramos em reta final e logo em contagem regressiva.

Boa leitura😊
Comentem e favoritem❤🏃‍♂️

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Alguns Dias Depois
Pov Camila

Nervosa.

É tão difícil deixar minhas bebês caminharem e não sentir o coração apertar de saber que estou longe o suficiente para não protegê-las sempre, foi igual no primeiro dia de aula delas... Eu acho até que foi um pouco mais fácil por saber que já estariam comigo na hora do almoço, mas agora é a "primeira viagem" delas sem a gente. Lauren quase enlouqueceu quando percebeu que o dia chegou, me deu argumentos até de que as duas poderiam ser picadas por mosquitos enormes e que elas ainda eram pequenas demais para se protegerem... Argumento bobo? Foi, mas quem dera tivesse colado e Lunna tirasse a idéia da viagem da cabeça.

Por que eu autorizei isso?

Suspirei descendo do carro lembrando que não terei quase contato com elas até domingo e dei um leve aceno para um dos professores que vai acompanhar os alunos. Lauren se mantinha em silêncio desde a hora que saímos de casa, acho que a "sensação" de saber que elas não estarão sob meus cuidados a deixou preocupada, ainda mais por serem dois dias. Mas nós chegamos a conclusão de que seria um tempinho bom para que as meninas esquecessem os problemas de adultos que estão as afetando e que felizmente estão sendo resolvidos aos poucos.

-Lunna, nada de aprontar e por tudo que é mais sagrado... Não assuste sua irmã. (falei e ela me olhou risonha) É sério.
-Eu sei, mamãe. (ela resmungou me abraçando e beijei os seus cabelos) Te amo.
-Também, minha Bravinha... Eu também. (falei e ela correu para o colo da Lauren) E você, minha manhosinha?
-Eu vou sentir saudade, mammy. (Iris mantinha seu biquinho habitual e a puxei para um abraço)
-Qualquer coisa fala com a sua irmã e me liga, a mamãe dá um jeito de chegar lá. (disse e ela se aninhou ainda mais nos meus braços)

Dei mais algumas recomendações para as duas antes que elas fossem para o ônibus e vi minha esposa com um biquinho nos lábios olhando as duas acenarem enquanto o veículo saía. Vero já estava da mesma forma com a Bella, acho que se dependesse delas entravam agora no ônibus e levavam as filhas de volta para casa. Avisei as nossas amigas que já iriamos embora e peguei a chave do carro vendo que Laur continuava um pouco distante em seus pensamentos, ela não queria deixar as meninas irem e acabamos tendo uma leve discussão pela manhã.

-Amor, vamos pra casa? (chamei e ela assentiu com a cabeça pegando a chave) Lauren?!
-Eu dirijo. (ela avisou antes de abrir a porta para mim e revirei os olhos)
-Tira esse bico... Ah, quero ir ao cinema. (avisei e ela negou com a cabeça) Sim, eu quero.
-Sempre faço o que você quer... Saco. (ouvi seu resmungo e selei os nossos lábios)
-Como é marrenta, gente. (mordi sua bochecha e ela fez uma careta) Te amo, vida.
-Vamos buscar elas, Camz. (neguei levemente e ela bufou virando o rosto)
-Amor? Ei? (chamei e Laur continuou ignorando de forma infantil) Bebezão.

Entrei no carro querendo mais rir do que "brigar" pela birra que minha esposa fazia, hoje cedo eu tive que bater o pé na decisão de liberar nossas filhas para o passeio do colégio. Apesar de não estar como a Lauren que se deixar quer ir atrás do ônibus buscá-las, estou insegura por não ter as minhas duas bebês por perto. O máximo que já fiquei longe delas é quando as duas dormem na Lucy porque até para as viagens à trabalho, faço questão de levá-las, me sinto mais segura dessa maneira.