4

5 1 0
                                    

Alex

Hoje finalmente é o dia do meu encontro com a Luara e confesso para vocês que estou bem animado e nervoso.

Nesse momento estou jogando todas as roupas do meu closet pra fora a procura de algo para usar enquanto o Artur só sabe rir da minha cara pela chamada de vídeo.

Escolho uma blusa preta e uma rosa e o mostro.

- qual você acha melhor?- pergunto e ele ri.

- irmão, a rosa você vai ficar parecendo a pantera cor de rosa e a preta... você está indo para um encontro não um velório- ele diz ainda rindo e jogo as duas para trás.

- é vai rindo, espera só quando for sua vez!-digo bancando uma de bravo e ele ri mais.

- desculpa cara mas é que pensei que nunca veria essa cena ALEX WALTER, CAPITÃO DO TIME DE FUTEBOL E O CARA MAIS COBIÇADO PELAS GAROTAS ESTÁ NERVOSO POR QUE VAI SAIR COM UMA MENINA!-ele diz e faz gesto com as mão como se fosse um título de uma matéria muito importante.

- ah não sei irmão, é que ela parece ser diferente- digo e me sento em uma poltrona dentro do clost em frente ao notebook.

- diferente como?-ele pergunta curioso.

- A Lua é doce!

- Aham bala também!- ele diz com mó cara de deboche e eu sorrio.

- Aahh sei lá! Ela é linda,inteligente,doce,engraçada, natural, não é aquelas patricinhas irritantes e é uma amiga incrível além de uma ÓTIMA irmã mais velha-digo com um sorriso bobo no rosto.

- Olha eu estou achando que alguém esta apaixonado-ele diz balançando o dedo na frente do computador como se estivesse me indicando.

- Não estou NÃO!-adimito que a Luara é a única coisa em que penso desde que a conheci e que cada segundo perto dela é mágico, mas não quer dizer que eu esteja apaixonado.

- Quando vai admitir que você está apaixonada pela Luana?

- O nome dela é Luara- corrijo-o

- Tanto faz- diz revirando os olhos- mas quando vou conhecer minha futura cunhada?

- Não sei, mas será que tem como me ajudar a escolher a roupa logo?- pergunto e ele sorri.

- Tenta uma camisa branca, uma calça jeans escura e um tênis branco ou preto- diz dando de ombros.

- Eu não acredito que esse tempo todo você sabia o que eu podia usar- digo revoltado e ele ri da minha expressão.

Visto a rolpa que ele sugeriu e desço as escadas.

- Olá Alex !

- Oiii Mine, como você está?

- Bem mas você parece muito mais!

- Com certeza Mine, hoje nada estraga o meu dia!- digo e o mesmo ri da minha empolgação.

- Lex! Pode me dar uma carona?- Matheus desce correndo as escadas e pulando alguns degraus.

- Pra onde senhor?- pergunto cruzando os braços.

- Pra casa da minha cunhada!- ele diz como se fosse óbvio.

- Ah e você tem uma?- pergunto debochado.

- Terei em algumas horas- ele sorri e vai em direção a porta.

- Espera aí doutor!- digo indo atrás dele depois de pegar as chaves do carro.

Destranco o mesmo e o Matheus entra. Dou a volta no carro e me sento no banco do motorista, colocando o cinto logo em seguida.

- O cinto Mat- Lembro-o e ele põe.

- Lex, podemos passar na floricultura antes?- ele diz.

- Por que?

- Queria comprar umas flores para uma menina da minha sala- ele diz meio envergonhado e dou risada dele.

- Que menina é essa Matheus Walter?- digo o encarando pelo espelho da frente.

- Uma menina da minha sala, descidi dar umas flores pra ela porquê além de ser um ato de cavalherismo as garotas amam-ele sugere e eu confiro para ver se dá tempo de ir na floricultura.

- Como a casa da Luara é logo ali acho que dá tempo de comprar- digo e arranco o carro em direção a floricultura.

Compramos um buquê bem grande de tulipas e uma caixa de chocolate.
Se a garota que o Matheus diz for mesmo do tamanho dele, ela se quer vai conseguir segurar o buquê de tão grande que é.

Vamos em direção a casa da Luara, desço do carro e toco a campanhia.

Sou recebido pelo pai da Lua o senhor Ricardo Covey e confesso que fui pego de surpresa não esperava vê-lo.

-Boa tarde senhor Covey- comprimento educadamente.

-Boa tarde Alex-o mesmo diz com um sorriso forçado- por favor queira entrar.

- Não senhor, muito obrigado mas eu estou esperando a Luara- digo.

- Já sei disso, nem pense em ficar menos de um metro de distância da minha neném ouviu bem? Se fizer isso eu arranco suas bolas!- o olha assustado e sinto meu coração acelerar, percebo que estou suando frio e enxugo minha testa. O senhor Covey da um sorriso e completa sua frase logo em seguida:

- Vamos entre, ela já deve estar descendo- ele diz e me dá passagem e eu resolvo entrar me dando por vencido.

Assim que entramos vejo a Lua descendo as escadas, Meu Deus! Ela estava linda! Com um short rosa, uma blusa branca de alcinhas, um tênis também rosa e o cabelo solto, em seu ombro tinha uma bolsinha meio bege, ela estava incrivelmente linda!
Assim que me vê a mesma me comprimenta.

- Boa tarde Alex!- comprimenta com um sorriso lindo no rosto, já disse que amo o sorriso dela?

- Boa tarde Lua!- Digo também com um sorriso.

Simplesmente não consigo tirar os olhos dela! É como um imã que me puxa cada vez mais para perto.

O pai dela nota isso.

- Luan vai com vocês!- ele diz por fim.

O encaramos sem saber o que fazer e o Luan o encaro do sofá.

- Vou pra onde?- ele pergunta.

- O que acha de ir no parque de diversões com sua irmã e o menino rico?- ele diz forçando uma voz de bebê e a Luara o repreende.

- Pai! Por favor né!- ela diz entre dentes.

- Sem essa de pai!- ele diz.

- Então... Vamos?- pergunto e ela concorda com a cabeça,mas a mesma está bem irritada.

- Até mais tarde papai!- diz o Luan para o seu pai que estava do meu lado apenas nos observando.

- Tchau filhinho! Aproveite tá bom? E fique bem pertinho da sua irmã!- ele diz e o Luan sai na nossa frente.

- Até mais tarde filha- diz recebendo um olhar mortal da mesma e em seguida um leve chute na canela.

- Aí!- ele resmunga- Alex quero ela de volta até as 22h ok?!- pergunta voltando sua atenção para mim e eu assinto.

- Sem problema senhor Covey- digo envergonhado e o mesmo sorri.

- Divertam-se meus anjos- grita a mãe da Lua da cozinha.

- Obrigada, tchau mamãe- a Lua grita de volta.

- Obrigado senhora Covey- digo alto para que a mesma escute.

Depois de nos despedirmos de seus pais saimos indo em direção ao carro.

Esse definitivamente não era o passeio que eu esperava!

Um Amor Sobre Rodas Onde histórias criam vida. Descubra agora