Entre Ômegas e Alfas

8. Não vou conseguir parar🔞

     ××××××××××Park Jae××××××××××

- Mas que merda...

- Sr.Park, o senhor tá se sentindo mal?

- N-não é nada garoto, só... só vá trabalhar. Você já está atrasado por minha causa.. ang.. droga.

- O-o senhor está no cio de novo?

- Cala a boca, saía.. humf... haa

- Tá difícil de respirar não é? Vamos, eu ajudo o senhor.

- NÃO!!! Saia daqui, já deu sua hora.

- Tudo bem, mesmo o senhor sabendo que eu sou um alfa agora, eu ainda sou o mesmo cara de ontem. Pode confiar em mim.

Ele me olha com um olhar genuíno e com um sorrisinho fofo vai se aproximando de mim pegando em meu braço.
Espera aí.... Eu disse fofo?

- Não...e-essa não é a questão. Não quero ficar te devendo novamente... hunf... ang

Tento afastar sua mão mas ele está segurando meu braço firmemente. Ele provavelmente deve ser forte, eu estando desse jeito estou mais fraco que o habitual, nunca vencerei ele nesse estado.

- Nunca te pedi pra me pagar alguma coisa de volta. Não posso te deixar nesse estado aqui, por favor senhor, me deixe te ajudar novamente.

Ele sem ao menos me deixar responder pega meu braço e envolve em seu pescoço e com seu braço direito ele envolve em minha cintura apertando um pouco. Por conta de seu toque eu estremeço e dou um leve gemido. Como pode meu corpo ficar tão sensível e reagir ao um simples toque, não lembro de ser assim um cio, o que está acontecendo comigo? Será que ele realmente tem alguma coisa haver com esse cio repentino?

- O senhor está com a chave de seu carro né? Vamos andar um pouco mais rápido, esse horário vários clientes devem estar chegando, vai ser perigoso se te encontrarem assim.

Eu não estou conseguindo raciocinar, eu escuto o que ele está falando mas é como se eu não tivesse as palavras certas para respondê-lo. Se controle Jae, se controle.
Saímos da salinha e o garoto vai andando o mais rápido que consegue até chegar na esquina, quando chega ele da uma olhada rápida e vê que não tem nenhum cliente entrando naquele momento e então vamos rapidamente para meu carro.

- A chave do carro senhor, rápido.

- N-não consigo humm... haaa, no bolso da camisa hunf... haa.

Sem pensar muito ele procura a chave no bolso de minha camisa e rapidamente acha, abre o carro e me coloca no banco do passageiro cuidadosamente. Ele da a volta e senta no banco do motorista. Pego meu celular e tento mandar mensagem para Min-jun, não quero deixá-lo preocupado novamente como ontem.
Está difícil de digitar, estou tremendo muito e minha visão está ficando turva, escrevo do jeito que consigo e envio a mensagem, espero que Min-jun entenda.
Olho para o lado e o garoto está dirigindo, o GPS está desligado então ele deve lembrar o caminho, estou bastante ofegante e com muito calor, o garoto parece desesperado, o cheiro deve ser difícil para ele querendo ou não.

- Senhor, estamos quase chegando ok?

Olho para sua boca mexendo enquanto ele diz alguma coisa que não consigo compreender, sua boca é rosada e bem bonita, seu cílios me chama muito a atenção. Vejo sua mão no volante e aparenta ser enormes, consigo ter uma noção por ele ter segurado em minha cintura, seus dedos quase tocavam meu umbigo. Seus braços são cheios de veias visíveis, seus olhos estão focados na estrada, seu rosto está vermelho, não sei dizer se é por minha causa ou se é por seu rosto ser igual a de um ômega delicado.
De repente sinto um cheiro familiar... É o mesmo cheiro que senti ontem no carro enquanto ele estava me levando pra casa.