XXXVII

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P.O.V Katherine.

Olho para meu reflexo no grande espelho da parede do meu closet e avalio meu look. O vestido branco cai bem no meu corpo mas estava me deixando apagada, então tenho uma idéia.

Vou até o quadro que fica na parede oposta e o afasto revelando um dos cofres da mansão. Digito a combinação e coloco minha digital, assim como todos os outros cofres aqui de casa esse só abre com reconhecimento da minha digital ou a do meu marido.

Abro a pequena porta de aço e começo a procurar meu colar de dimantes. Geralmente minhas joias ficam expostas para que eu possa escolher com facilidade porém as mais caras ficam guadardas.

Vasculo entre os dolares mas não o encontro, ao invés dele acho um objeto brilhante mas não é meu colar e sim uma arma.

Por instinto pego a mesma olhando com curiosidade.

- Katherine eu... - Stefan entra no closet e me vê com a arma na mão. - Por que está com isso?

- Eu fui abrir o cofre e ela estava la. - Digo ainda olhando para a peça um pouco curiosa.

- Me dê. - Ordena estendendo a mão. - Isso é um perigo, não quero que se acidente.

O encaro com o cenho franzido.

- Acha que eu não sei segurar uma arma? - Pergunto indignada.

- Acho. - Diz seguro. - E mesmo que soubesse, isso não é algo para se ficar em mãos sem necessidade. Você já tem toda a proteção que precisa nesta casa e fora dela, não tem que encostar em uma arma.

- E se eu quiser me defender sozinha? Não posso? - Pergunto com irônia.

- Não vai precisar.

Sua feição era de pura descrença na minha capacidade.

- É muito feio subestimar uma mulher, principalmente uma mulher grávida.

- Não se trata disso ou não, não quero você com uma arma. Me dê isso agora!

Sem pensar duas vezes atiro um centimentro do seu pé acertando o chão.

- Papai sempre dizia que minha pontaria era perfeita. - Digo sorrindo vendo sua cara de espanto.

Mesmo sendo menina meu pai fez questão de me ensinar a atirar, dizia que filho dele nunca ficaria a mercê de ninguém.

Meio desnorteado ele balança a cabeça e vem em minha direção tomando a arma da minha mão.

- Muito bem... - Assente com um olhar admirado e um sorriso que quase surgi mas logo some. - Só que para o seu bem, eu não deixaria ninguém saber que você não é tão indefesa quanto parece. Então não saia por aí falando o que sabe ou não fazer, assim vão se dedicar mais na hora de te atacar.

Me roda rapidamente de costas pra ele, fazendo com que minhas costas batam em seu peito me aprendendo.

- E agora vou ficar mais alerta com a minha mulher para garantir que ela não vai tentar estourar minha cabeça pela madrugada. - Deixa um beijo em meu pescoço exposto e morde o lóbulo da minha orelha.

- Não precisa ter medo de mim. - Sorrio. - Apenas se lembre disso quando alguma das vagabundas der em cima de você. - Ele da risada.

- Eu mato quaquer uma antes que me diga uma coisa indevida.

Me viro e passo minha mão por seu pescoço o beijando.

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DARK-Obsession. - RETIRADA 31/10Onde histórias criam vida. Descubra agora