𝗜𝗡𝗦𝗧𝗥𝗨𝗖𝗢𝗘𝗦: ler & consumir com o tema escuro para melhor visualização da obra; aviso de capítulo +18 com palavras ou cenas maduras. Leiam com cuidado.
BOM CONSUMO,
— Cherry៚...
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...São as idas e vindas do amor
(Sophia Chablau e
Uma Enorme Perda de Tempo)𝐍𝐀𝐑𝐑𝐀𝐂𝐀𝐎 𝐄𝐌
𝐓𝐄𝐑𝐂𝐄𝐈𝐑𝐀 𝐏𝐄𝐒𝐒𝐎𝐀_______________________⚠️ aviso de gatilho,
sangue, corte.O céu estava escuro, tempo de chuva, da brecha entre as cortinas da janela conseguia enxergar.
O canivete foi agilmente girado entre seus dedos, dedos machucados, dedos de nomade. Com um pedaço de pano adentro de sua boca, o corpo movendo-se para frente e para atrás, a lâmina era movimentada entre a carne de seu ombro, deixando futuras cicatrizes. Gemidos fracos gruniam em sua garganta, e as tosses viam, até que não houvesse mais paciência alguma, e ele jogasse o que ocupava sua boca contra o chão, cerrando seu maxilar para voltar a se perfurar, e o seu sangue escuro pingava todo o lugar.
Teria um baita trabalho para limpar aquele quarto alugado, mas era necessário. Foi sob um gemido rouco que o metal foi completamente retirado de si, o localizador já danificado brilhava vermelho sob suas luvas. E respirando pesado, fundo, pousava o pano sob a ferida e aos poucos tomava responsabilidade a respeito, enquanto movia a perna esquerda para quebrar o aparelho com o salto de sua bota. Os lábios tremiam, a testa pulsava, era tanta raiva, tanta coisa, quando o grosso de sua voz e a garganta ardente saltaram as palavras do tempo, quase demoníacas — CRUDELISSIME! FANATICE! VERVEX! VERVEX! VERVEX! VERVEX! — Língua morta, ecolalica, língua similar, parecida consigo, quem também valeu muito algum dia. Um outro tempo.
Com o ferimento tapado com ataduras e um falho e bagunçado ponto, seus dedos moveram sob a cômoda próxima a cama, arrastando o maço, puxando-o para si. Traidor, sua mente sempre o lembrava, de onde saiu e de quem realmente era. Seu coração doía, sob a imagem das pessoas que deixou pra' trás. Um sorriso curto deixou seus lábios quando ativou o anel holográfico que fracamente ainda funcionava as vezes, tecnologia holística. Mas, apesar de não funcionar sempre, conseguia senti-lo ao pressionar a cicatriz deixada, e estava satisfeito apenas com isso, em saber que não era apenas uma memória adulterada, ou mais uma roubada. Ele não cometeria mais erros.
Quando resolveu sair de casa, a fim de explorar um pouco e recuperar-se da tormenta, foi ao mercado de rua carregado línguas barulhentas e música pesada que não incomodavam ao todo pelo uso de fones, mas atrapalhava brevemente na comunicação com os comerciantes. Usava muitas roupas, um pano opaco rodava sua cabeça para esconder os cabelos e o rosto coberto por uma máscara de plástico biodegradável e óculos de lentes escuras, por mais marteanos misturados que aquele gigantesco mar de gambiarras baratas, ele preferia evitar riscos de exposição.
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ROBOCOP PAN | minsung A̶☭
Fiksi PenggemarMINHO é um cyborg forense que passou a ser designado para investigar situações do Narcotráfico da parte suburbana da metrópole da cidade Alma, onde o caos é disfarçado de utopia social. E por consequência de um acidente, ele acaba por conhecer JISUN...