12 🔗 FLORES DE PRATA

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ᴺᵃ ᵖʳᶦᵐᵉᶦʳᵃ ⁿᵒᶦᵗᵉ ᵉˡᵉˢ ˢᵉ ᵃᵖʳᵒˣᶦᵐᵃᵐᵉ ʳᵒᵘᵇᵃᵐ ᵘᵐᵃ ᶠˡᵒʳ ᵈᵒ ⁿᵒˢˢᵒ ʲᵃʳᵈᶦᵐ

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ᴺᵃ ᵖʳᶦᵐᵉᶦʳᵃ ⁿᵒᶦᵗᵉ ᵉˡᵉˢ ˢᵉ ᵃᵖʳᵒˣᶦᵐᵃᵐ
ᵉ ʳᵒᵘᵇᵃᵐ ᵘᵐᵃ ᶠˡᵒʳ ᵈᵒ ⁿᵒˢˢᵒ ʲᵃʳᵈᶦᵐ.

ᴱ ⁿᵃ̃ᵒ ᵈᶦᶻᵉᵐᵒˢ ⁿᵃᵈᵃ.

ᴺᵃ ˢᵉᵍᵘⁿᵈᵃ ⁿᵒᶦᵗᵉ, ʲᵃ́ ⁿᵃ̃ᵒ ˢᵉ ᵉˢᶜᵒⁿᵈᵉᵐ:
ᵖᶦˢᵃᵐ ᵃˢ ᶠˡᵒʳᵉˢ, ᵐᵃᵗᵃᵐ ⁿᵒˢˢᵒ ᶜᵃ̃ᵒ,

ᵉ ⁿᵃ̃ᵒ ᵈᶦᶻᵉᵐᵒˢ ⁿᵃᵈᵃ.

ᴬᵗᵉ́ ᑫᵘᵉ ᵘᵐ ᵈᶦᵃ, ᵒ ᵐᵃᶦˢ ᶠʳᵃ́ᵍᶦˡ ᵈᵉˡᵉˢ
ᵉⁿᵗʳᵃ ˢᵒᶻᶦⁿʰᵒ ᵉᵐ ⁿᵒˢˢᵃ ᶜᵃˢᵃ, ʳᵒᵘᵇᵃ⁻ⁿᵒˢ
ᵃ ˡᵘᶻ, ᵉ, ᶜᵒⁿʰᵉᶜᵉⁿᵈᵒ ⁿᵒˢˢᵒ ᵐᵉᵈᵒ,
ᵃʳʳᵃⁿᶜᵃ⁻ⁿᵒˢ ᵃ ᵛᵒᶻ ᵈᵃ ᵍᵃʳᵍᵃⁿᵗᵃ.

ᴱ ʲᵃ́ ⁿᵃ̃ᵒ ᵖᵒᵈᵉᵐᵒˢ ᵈᶦᶻᵉʳ ⁿᵃᵈᵃ.
Vladimir Maiakovski (1893-1930)

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𝐇𝐀𝐍 𝐉𝐈𝐒𝐔𝐍𝐆

Minho se sentava à mesa, um joelho estava sob a cadeira, ascendendo e apagando um sequeiro com a mão, assistindo à chama completamente fascinado, murmurando uma mesma frase há longos minutos. O seu braço robótico amparava o aparelho, e eu inconscientemente, também o encarava a longos minutos, fascinado em como a articulação da prótese estava limpa desde o meu ultimo reparo, mas que poderia melhorar ainda mais com mais uma lubrificação.

Hyunjin se encontrava parada há oito passos de distância, com uma toalha na cintura e balançando o café com as mãos tremendo, trocava olhares com minha nuca, como se de fato fosse me comunicar algo.

— O- O que ele tá fazendo? — Ela questionou-me, interrompendo de meus pensamentos nerds e impuros que envolviam o policial a nossa frente.

Balancei a cabeça, me concentrando em meu copo para dar lhe uma resposta.

Stimming. Quer dizer... eu acho. — Respondo tossindo de leve, mas notando o olhar dela continuidade — Um bagulho de movimentos involuntários e repetitivos, tipo, de comportamento autoestimulatório, algo nesse sentido, sei lá, faz tempo que não estudo. Mas meio que todo mundo pode ter, acho, não sei? É, mas em autistas é mais frequente.

A loira assentiu devagar, ainda amedrontada pela presença do 'cop'.

Provavelmente já havia corrido de policiais demais nessa vida pra' confiar no primeiro que surgia, — principalmente um que coloca Han Jisung pra gritar igual um garotinho mijão.

Ela havia chego de madrugada do serviço e meio que, estávamos ocupados, e eu me esqueci totalmente que hoje a mesma voltaria para o apartamento. Então ela nos escutou, demais, e não era como se nunca tivesse me comido também, mas, admito, eu nunca, vergonhosamente, berrei tanto na vida.

ROBOCOP PAN | minsung A̶☭Onde histórias criam vida. Descubra agora