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— A vingança nem sempre é o melhor caminho, tem certeza da sua escolha?
— Nunca tive tanta certeza.
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Já se passaram horas, desde aquela loucura na sala de reuniões. Estou na sala mechendo no meu celular, e não é por lazer! Estou trabalhando na minha vingança; agora mais do que nunca, sinto que estou perto de encontrar os culpados.
Se é que eu já não encontrei.
Sn: RINDOU!! — grito meu irmão da sala.
Rindou: O QUE É FILHOTE DE CABRA?! — grita do seu quarto no segundo andar.
Sn: VEM AQUI ARROMBADO! — o chamo com carinho.
Após alguns segundos escuto passos na escada, logo Rindou aparece na sala com cara de cu.
Rindou: Late. — se senta ao meu lado.
Sn: Me mama. — resmungo. — o velho ainda está morando aqui? — indago.
Rindou: Sim, não o viu ainda? — pergunta.
Sn: Não, vamos infernizar ele? — sugiro sorrindo lascivo e ele retribui.
Rindou: O RAN! — grita o irmão.
Ran: O QUE É SATANÁS?! — responde de seu quarto.
Rindou: DESCE AQUI FILHOTE DE URUBU! — chama, demonstrando seu amor pelo irmão.
Não demora muito para Ran brotar na sala, seus cabelos estavam levemente bagunçados.
Sn: Estava transando? — pergunto.
Ran: Sim, e vocês atrapalharam. — resmunga irritado.
Sn: Poxa, sinto muito. — digo fazendo expressão triste — da próxima atrapalho de novo. — completo e dou um sorriso de lado.
Ran: Vai se foder. — xinga — o que vocês querem?
Rindou: A Sn deu a ideia de nós irmos infernizar o velho. — informa sorrindo de lado, e logo o mau humor de Ran vai pro cu do capeta.
Ran: Vamos! — diz pegando a chave do carro.
Rindou: E a prostituta lá do seu quarto? — indaga.
Ran: Ela que de foda. — dá de ombros.
Sn: Só um minuto. — falo saindo da sala e indo até o escritório do sano.
Bato na porta, e escuto um "entre" abafado vindo do lado de dentro. Abro a porta e entro, logo a fecho atrás de mim.
