Capítulo 6 - Cometa erros, aprenda com eles

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Olá, tudo bem vocês?

Hoje o capítulo foi adiantado, estava muito ansiosa para publicá-lo e, não aguentaria até sexta-feira. Gente, eu queria agradecer a cada um que votou na história, bem como deixou um comentário, vocês são maravilhosos! Agradecimentos especiais a @mocchimazzi do  Elysium Editions que fez esse banner maravilhoso. O próximo sairá dia 15/07, sexta-feira, talvez, saia antes, mas vai depender da minha criatividade para finalizar o capítulo 7. 

Bom, chega de blá blá, borá pra leitura!



"Eu deveria agir com naturalidade, mas isso não está acontecendo"

Após incidente na Floreios e Borrões, o grupo ficou mais algumas horas passeando pelo local antes de retornarem para a mansão. Rabastan comprou os livros que Holly desejava, já que não queria vê-la triste quando chegassem em casa, e descobrisse que não puderam ir à livraria porque ela acabou adormecendo depois do confronto com a filha dos Weasley.

Assim que pisaram na residência, Bella tentou convencer Lyra a escolher um dos quartos da casa, contudo, a atitude se tornou em vão. Dado que, a miúda declarou que dormia no mesmo aposento que a amada, porém, ele precisou explicar que a ruiva dormia consigo e, portanto, ambas não poderiam dormir juntas.

Demorou, mas enfim, a sobrinha entendeu a situação. Por isso, a jovem acabou seguindo a cunhada até o andar superior da habitação. Cerca de quarenta minutos depois de terem regressado, Holly acordou. De princípio, a menina ficou confusa sobre como foram parar ali. Contudo, após dar-lhe uma explicação rápida, a ruiva assentiu, compreendendo tudo.

— Eu comprei os seus livros — Rabastan pegou os exemplares de cima da mesa de centro.

— Obrigada — Holly agradeceu, pegando os livros nas mãos.

— Como você está? — Rabastan perguntou à medida que acariciava seus cabelos.

— Bem — Holly mentiu, automaticamente.

— Meu amor — Rabastan lançou um olhar firme a amada. — Nós dois sabemos que não está tudo bem. Então, me conte, o motivo de você estar tão triste? Eu odeio vê-la desse jeito.

— Eu não paro de pensar — Holly começou, parando de repente. — Como Harry jamais teria me defendido naquela loja, ele teria ficado imóvel ali, enquanto uma de suas amigas me humilhava.

— Harry está... — Rabastan nem chegou a terminar a frase, já que Holly o cortou.

— Sendo manipulado, eu sei — Holly revirou os olhos, cansada de escutar aquele discurso tedioso. — Mas Sirius ainda não estava enfeitiçado quando escapou de Azkaban. Você sabia que ele comprou uma vassoura a Harry depois dele o salvar de receber o beijo do dementador? — informou em uma voz magoada. — Os dois ficaram trocando cartas durante meses, e ele nunca pensou em me mandar alguma! Para piorar, o outro amigo do meu pai, Remus, contou histórias sobre James ao meu irmão, e mais uma vez, eu fui esquecida. No fim, eu só recebo as sobras que Harry não quer.

Rabastan ficou sem saber o que dizer, afinal, o que ele poderia falar para consolá-la quando as pessoas que deveriam lhe dar afeto, acabaram a magoando além da compreensão? No entanto, a única coisa que o maior poderia fazer, era ouvi-la, e tentar amenizar sua dor, porque era isso que um bom marido fazia, certo?

Ele deveria apoiá-la na alegria e na tristeza, até o fim de seus dias. Por causa disso, permanece ali, calado, enquanto escutava uma a uma das mais variadas histórias absurdas que já pensou escutar, Naquela altura, o homem pensou o quanto sua princesa era uma alma boa e gentil, já que apesar de todo o sofrimento, ela nunca desejou mal ao bastardo do cunhado.

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