Lados Gêmeos

Capítulo 7 - Adeus, tia Petúnia

Oi meus amores, tudo bem?

Hoje, decidi postar antes da data prevista, mas ainda teremos um capítulo extra na sexta-feira. Sei que já está ficando repetitivo, mas quero agradecer a todos os votos e comentários, isso faz com que eu continue a história e perceba que vocês estão gostando da mesma.

Bom, chega de blá blá, borá pra leitura!

"Eu sei como é estar por conta própria, caçada por habilidades que você nunca quis"

Petúnia cantarolou, desfrutando da noite maravilhosa que havia tido. Afinal, ela não ficou tão alegre desde que foi obrigada a aceitar aquelas aberrações em sua vida. Seu mundo perfeito havia sido arruinado quando sua irmã esquisita faleceu e a deixou entalada com aquelas pragas imundas. Entretanto, ela se vingou da outra mulher, tratando seus preciosos bebês da maneira mais porca que conseguiu.

Foram quinze anos de puro tormento, tendo que aturá-los perto de seu precioso Dudley e, claro, seu amoroso marido. Ela também nunca se arrependeu por tê-los maltratado, os bastardos mereciam por terem estragado seu sonho de construir uma família perfeita. Suspirou, trancando os pensamentos carregados de ódio para o fundo da mente.

Aqueles malditos não estragariam sua noite! Sendo assim, retornou para sua tarefa de arrumar a mesa como se nada tivesse acontecido. De repente, ouviu um barulho estranho vindo do andar superior da residência. Estranhou, mas não averiguou o motivo por trás daquele som, já que pensou que era o filho brincando com um de seus brinquedos.

Tudo mudou após escutar o grito do marido, algo havia ocorrido. Vernon não costumava berrar daquela maneira, a menos que seus sobrinhos estivessem em casa. Caminhou diretamente até as escadas, enquanto chamava pelo homem, depois de não obter nenhuma resposta, decidiu subir a escadaria, assim que chegou ao topo, enxergou o mais velho morto no chão.

— Vernon! — Petúnia gritou em plenos pulmões. A mulher cambaleou em direção ao marido, à medida que as lágrimas desciam pelo rosto.

— A senhora já terminou de chorar? — Uma voz desconhecida ecoou pelo local.

— Você — Petúnia ergueu o rosto, arregalando os dentes de forma assassina.

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Algumas horas antes na Mansão Malfoy...

— Eu te perdoou — Holly sussurrou.

Rabastan a beijou com tudo que tinha, com todo seu fôlego, com cada batida de seu coração. Seus lábios encontraram seu rosto, sua testa, seus cabelos, e durante todo o tempo, ele sussurrou seu nome como uma oração. Ele a queria. Holly Potter era tudo que ele sonhou a vida inteira.

— Eu senti tanta, tanta a sua falta — falou, com uma voz sôfrega. — Foram apenas algumas horas, mas para mim, pareceu uma eternidade.

— Sinto muito por ter gritado — Holly desculpou-se, sentindo as bochechas ruborizadas.

— Não se desculpe, você tinha razão por ter gritado comigo. Sou eu que lhe deve desculpas, foi grosseria da minha parte ter dito aquelas palavras. — Rabastan botou uma mecha de seus cabelos atrás da orelha, ele amava aquelas madeixas ruivas. — Eu sei que não sou perfeito, mas eu prometo a cada segundo de nossas vidas ser o homem que você merece.