Capítulo 15 - A família é mais importante do que tudo

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Olá meus amores, tudo bem com vocês?

Demorei, mas retornei. Mil desculpas pela demora, mas esse semestre está sendo muito difícil, estou lotada de trabalhos da faculdade para fazer, e por conta disso, acabo me enrolando nas postagens. Agradecimentos especiais a Lady Chang do blog @WonderfulDesigns que fez a nova capa e banner da fanfic. Agradeço também a todos que comentaram e votaram na história, vocês são maravilhosos! 


"O passado pode machucar. Você pode fugir dele ou aprender com ele"


Desde que descobriu que a afilhada estava desaparecida, Alice não mediu esforços para encontrá-la. Entretanto, aquela tarefa não estava sendo fácil, parecia que Holly havia se enfiado por debaixo da terra, ninguém tinha a menor ideia do paradeiro dela. Melhor ainda, ninguém sequer lembrava de tê-la visto em Hogwarts ou em qualquer outro local do mundo mágico.

O marido e ela tentaram coletar toda e qualquer informação a respeito da menina, no entanto, tudo acabou se mostrando um verdadeiro beco sem saída. O casal se encontrava tão aflito que até chegaram a enviar uma carta para o Lorde Peverell, implorando para conversarem com a sua plantinha, mas o homem afirmou que ela não tinha o menor interesse de conhecê-los.

Dado que Sirius e Remus haviam a magoado tanto, que ela se encontrava realizando terapia na intenção de se curar dos traumas psicológicos e emocionais efetuados pelos dois homens. No fundo, ambos sabiam que os amigos tinham pisado na bola com ela, eles a negligenciaram em prol de Harry, tudo porque o menino era uma cópia de James, e Holly se parecia mais com Lily.

Não era à toa que a garota não confiava em nenhum dos amigos de seus pais. Suspirou, olhando o quarto ainda não finalizado que a mulher havia planejado com tanto carinho para a afilhada, o local estava lotado com diversos livros e alguns ursos de pelúcia, uma vez que Neville tinha lhe dito que sua menininha nunca havia ganhado nenhum brinquedo de Petúnia.

Se encontrava tão perdida em pensamentos, que sequer percebeu quando o marido parou no batente da porta. Frank ficou a encarando por alguns minutos, sentindo que estava perdendo algum fato importante a respeito de Holly, ele havia a procurado em cada minúsculo canto do beco diagonal, mas tudo acabou se tornando uma imensa dor de cabeça.

— Toc, Toc — Frank fingiu bater na porta. — Outra vez aqui, querida?

— Eu não consigo parar de pensar em Holly... Ela está bem? Está sendo bem alimentada? São tantas perguntas, e muitas delas sem nenhuma resposta. — Alice fungou, secando uma lágrima solitária. — Eu jamais pensei que diria isso, mas eu estou torcendo para que aquele comensal da morte que Neville nos disse que era um veela tenha a encontrado. Desta forma, eu teria certeza que ela estaria segura.

— Mamãe não me disse nada sobre ele, apenas que é um comensal da morte. — Frank entrou no quarto, se sentando no puff em frente da poltrona que a esposa estava sentada. — Nós estamos em um imenso beco sem saída, Sirius e Remus já não sabem aonde procurá-la. Parece que Holly se enfiou debaixo da terra! Contudo, eu tenho um palpite, mas eles estão me considerando um maluco por propor isso. Eu acredito que devemos procurar alguma pista dela na travessa do tranco.

— Aquele lugar é frequentado por todo e qualquer tipo de gente, principalmente, comensais da morte. — Alice ficou apreensiva com a sugestão feita pelo marido.

— Sim, mas e se Holly tivesse ido até lá quando Hagrid a esqueceu no banco? — Frank expôs sua teoria. — Ela nunca esteve no nosso mundo, poderia muito bem ter entrado ali sem saber aonde estava pisando.

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