Capítulo 12 - Eu vou manter os pesadelos longe

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Olá meus amores, tudo bem?

A semana foi bastante corrida, felizmente, eu já tinha esse capítulo pronto. Muito, muito obrigada a todos comentários, bem como votos. Estarei postando novamente na próxima sexta-feira, uma vez que é o meu dia de folga da faculdade.

Bom, chega de blá blá, borá pro capítulo. 



"Quando disse que sempre amaria você, estava falando sério."


Fazia dois dias desde que os pais foram absolvidos de todos os seus crimes de guerra. Dois dias que a comunidade bruxa estava sabendo da milagrosa absolvição e, apesar de receberem inúmeras cartas de ódio, ninguém se atreveu a invadir a mansão da família. Lyra aproveitou aquele momento de paz para explorar a residência, ela nunca ousou visitar ou sequer pensou em passar em frente ao quarto do tio.

O homem lhe causava arrepios, a morena não sabia como Holly conseguia dormir ou até mesmo ficar mais de quatro horas grudada nele. Céus, ele era tão assustador. Após explorar cada minúsculo pedaço de terra da imensa propriedade, encontrou os irmãos caçando gnomos no jardim. Ergueu a sobrancelha depois de enxergar a coruja de Neville Longbottom.

Tanto os gêmeos quanto ela estranharam a ave ali, afinal, todo mundo sabia que os Longbottom não eram os maiores fãs dos Lestrange por motivos óbvios. Orion arrancou a carta das patas da coruja, murmurando todos os feitiços que os pais haviam lhe ensinado para os possíveis encantamentos impregnados no papel, depois de se certificar que não havia nada ilegal, ele entregou a correspondência para a irmã.

Lyra abriu a carta receosa, lendo a mesma em voz alta. Merlin, se aquilo fosse mesmo verdade, Holly ficaria arrasada, ela ainda tinha esperanças da madrinha aceitá-la, mas aquela notícia mudava tudo! Ainda mais, naquele momento, onde a amiga e o tio continuavam brigados. Por causa da brusca separação, a ruiva mal conseguia dormir direito, tendo ataques de magia acidental durante o sono devido a ausência do veela.

Apesar de tudo, ele era o único capaz de acalmá-la durante o sono. Pediu para que a coruja esperasse no corujal onde poderia comer e beber água, enquanto ela corria para dentro da casa, procurou por bastante tempo algum sinal da mãe, sem sucesso. Em virtude disso, decidiu ir atrás do pai, no entanto, o mais velho estava tentando tirar o tio da fossa onde ele mesmo havia se enfiado.

Bateu na porta timidamente, escutando a voz do maior. Pediu licença à medida que entrava e encontrava o pai conversando com um Rabastan Lestrange debilitado, pelo que aprendeu, quanto mais o tio ficava longe da companheira, mas abatido o moreno ficava, ele somente voltaria ao normal quando o vínculo entre Holly e ele fosse restaurado, até lá, o veela continuaria daquele jeito.

— Papai já vai, eu só tenho que terminar de ajudar o seu tio. — Rodolphus falou, sem olhar para a filha.

— Eu recebi uma carta de Neville Longbottom, parece que os pais dele, Sirius e o professor Lupin estão planejando se aproximar de Holly apenas para enganá-la. Segundo ele, os mais velhos almejam ganhar sua confiança somente para arranjar um jeito de desfazer a adoção de sangue e a separarem do tio, Rabastan. — Lyra despejou o conteúdo da carta, erguendo o papel que logo foi arrancado das mãos dela.

— Filhos da puta! — Rabastan arrancou o envelope das mãos da sobrinha, lendo a correspondência com os olhos cheios de raiva. — Eles querem machucá-la, Dolph, eu não vou deixar!

— Já não basta tudo o que aqueles vermes fizeram?! — Rodolphus jogou as mãos para cima.

— Holly ficará tão triste — Lyra murmurou. — Ela tinha uma minúscula ponta de esperança da madrinha aceitá-la.

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