~ Reencontro ~

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Olá querido leitor com meu projeto de ajustar minhas histórias antigas estou aqui agora fazendo meu trabalho para lhe entregar qualidade sempre, esse é meu lema para vocês queridos leitores.
Espero que gostem, se divirtam e é sempre bom lhe ver por aqui.
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Uma semana

Uma semana depois do ataque a minha família e minhas constantes crises de ansiedade e noites mal dormidas.

Eu não comia mais como antes, eu não rua mais como antes e tudo por que mesmo com as conversas constantes com a Canário e os remédios eu não me sentia mais a mesma, eu sabia que algo tinha mudado dentro de mim.

É a terceira vez que eu me reviro em meus lençóis passando as mãos no rosto para afastar o cansaço, três da manhã, dormi mais do que ontem pelo menos.

'' Eu deveria ir ver minha tia ''

Eu peguei meus remédios em cima da cômoda e minha garrafa de água, tomei um gole longo e me olhei no espelho, as olheiras grandes sob meus olhos que não estavam com a mesma vida de antes, as cicatrizes marcantes nos braços, eu me deitei parando de ver minha figura deprimente em meu espelho.

— Bom dia S/n — Eu me sentei na mesa de jantar com os cabelos cobrindo metade da minha visão, e nada do meu apetite.

—  Bom dia Pai...eu precisava de um favor poderia pedir para Alfred me levar na minha antiga casa preciso resolver algumas coisas

— Tudo bem eu peço a ele, posso perguntar o que você precisa resolver? — Ele tomou um gole de seu café com a sobrancelha arqueada em minha direção, eu passei os meus cabelos rebeldes para trás da orelha com um pouco de raiva.

— preciso ver minha tia — Eu disse revirando a comida em meu prato.

— s/n querida sabe que é perigoso sair do jeito que você está não quer esperar mais um pouco para vela? — Ele me olhou preocupado e disse no mesmo tom embargado de preocupação.

— Eu PRECISO VÊ-LA !!

— S/n abaixe esse tom não precisa gritar

— VOCÊ NÃO É MEU PAI PARA ME FALAR PARA ABAIXAR O MEU TOM! — Eu me levantei da mesa tão forte que a cadeira atrás de mim caiu ao chão fazendo um barulho forte no piso. Ele arregalou os olhos e ficou em silêncio isso foi o que mais doeu em meu coração o olhar de decepção que eu deixei em seus olhos, tive que desviar para não chorar ali mesmo.

— Você pode não ser minha filha biológica, mas ainda é e sempre será minha filha — Ele mexia o dedo na xícara com o olhar baixo.

— Obrigado. voltarei ás 17:00 — Eu ainda não o olhei nos olhos não poderia não era justo com ele, ele se levantou-se mesa ajustando o terno para o trabalho

— Pedirei a Alfred para te levar, diga a ele para onde quer ir e ele te levará só peço que fique segura e com a localização ligada — Com isso ele sai cômodo a passos rápidos acho que também me evitaria se tivesse dito palavras tão dolorosas.

Com isso deixei meu prato de café da manhã em cima da mesa agora quase gelado.

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Eu arrasto meus pés pelas escadas até a garagem onde Alfred com a porta do carro já aberta estava a minha espera

— Vamos senhorita S/n — Em seu tom formal de sempre ele estende a mão para me ajudar a entrar no carro.

— Claro Alf — Mesmo falando o meu querido apelido para ele não me fez me sentir nem um pouco mais alegre com as ideias ansiosas que corriam minha mente. E também lhe dei um sorriso pequeno de boca fechada.

Imagens Batfamily e BatboysOnde histórias criam vida. Descubra agora