Our Love Has Aged - Malila

25•

Carla Maraisa Henrique Pereira Pov

- Alô? - digo

- Marília? - escuto a voz de Antonella.

- Não, Antonella! Sou a Maraisa, pode falar! - digo, o que ela queria uma hora dessa?

- Aonde vocês estão, em? Léo está com saudades, ele não quer dormir. - Ela diz.

- passe o celular para ele, Antonella! Quero falar, com o meu pequeno! - digo,e me sento na cama.

- Não... eh, que ele foi para o banheiro agora! Maiara está tentando acalmar ele, pode me passar o endereço de onde vocês estão? Irei levar ele. - Ela está estranha, seu tom de voz está estranho.

- Não se preocupe Antonella, a gente pode ir para casa agora, estamos perto! - digo.

- Eu faço questão de levar o Leo até ai, me passe o endereço, Maraisa! - seu tom era firme.

Ela não iria desistir, até trazer ele aqui.

- certo, irei passar a localização pelo Whatsapp.

- Certo, não irei demorar! Vou chegar aí, rapidinho - Ela desliga.

- O que Antonella, queria? Uma hora dessa? Léo está aprontado? - Marília pergunta.

- Não sei... ela estava estranha, disse que Léo estava com saudades de nós, e não queria dormir. Eu falei que a gente poderia ir até lá, já que estávamos perto, mas ela disse que fazia questão de trazer ele aqui, Não é estranho, amor? - digo enquanto mando a localização.

- Muito estranho... Mas, ele realmente pode está morrendo de saudades de nós, meu pequeno não está acostumado. - Ela diz, e eu sorrio.

- vamos tomar um banho? Antes deles chegarem, eu realmente preciso de um banho. - Ela concorda, entramos dentro do banheiro.

Ligo o chuveiro.

- Sabe amor... - passo o sabonete em meu corpo.

- Hoje eu escutei uma coisa, que me deixou muito... curiosa! - digo.

- O que você andou escutando, mocinha? - Ela diz.

- Depois de eu ter apresentado, os lugares que Antonella e Juliano iam dormir, eu me lembrei que o quarto de Antonella, a porta do banheiro estava quebrada. Então eu voltei, para alertar ela, mas eu escutei uma coisa... - digo, e olho para ela

- o que você escutou?

- Antonella estava conversando com alguém, que eu não faço ideia de quem seja. Mas... ela estava dizendo coisas estranhas amor, ela estava dizendo " elas vão ter o que merecem " Mas eu fiquei, elas quem? Eu achei tão estranho... e sabe, amor? Eu sei que você considera ela como uma irmã que você nunca teve, mas, ela não me desce, Marília! - digo e tiro o sabão de meu corpo, Marília faz o mesmo.

- Realmente é estranho... Mas, amor! Ela pode está brincando, sei lá. Não vamos pensar nessas coisas. - Ela diz, desligando o chuveiro.

- certo... - me envolvo na toalha, e saio do banheiro, Marília faz o mesmo.

Como ela pode confiar tanto em uma menina, que ela mal conhece? Tá foram 4 meses, mas isso não é tempo suficiente.

Visto um top, e coloco um moletom por cima, coloco uma calcinha e visto meu short moletom.

- Não vai ficar com raiva de mim... não é? - Marília aparece em minha frente, já pronta.

- Eu só não sei, o porquê você confia tanto nela, Marília! - digo.

- Você tem que me entender, Maraisa! Ela é tipo uma irmã, para mim. - Ela diz e eu solto um suspiro profundo.

- certo, Marília! Confie nela. - escuto a campainha tocar, saio do quarto e Marília vem atrás de mim.

Abro a porta...

- O que você está fazendo aqui? - digo me afastando da porta.

- sentiu minha falta, meu amor? - Noah diz, se aproximando.

- Antonella, faz alguma coisa! - digo, quando vejo Antonella atrás dele.

- Por que? Maraisa? Por que eu te ajudaria? - Ela diz com uma cara de debochada... eu sabia.

- Eu te falei, Marília! Eu te falei. - disse para Marília que estava paralisada.

Noah começou a se aproximar, vejo Marília entrar em minha frente.

- nem pense em tocar nela, ou se não vai ser pior para você. - Marília ameaça

- Será mesmo? O que você vai fazer? Você não tem nada contra mim... já eu! Antonella, traga eles. - Antonella aparece com Léo e Maiara, amarrados.

Vejo Léo chorar.

- Maman me ajuda! - Léo diz choroso.

- Cala a boca! - Noah diz.

- Filho... - Marília diz

- eles não tem nada a ver com isso, Noah, deixe eles em paz, o que você quer? - digo.

- Eu quero, você. Maraisa! Eu quero você, não sei porque você fugiu de mim, eu sempre estive com você... Você não achou que estava livre... aquele quarto é maravilhoso, Marília... uma pena que não consegui foder essa puta na sua cama. - Noah diz, só de ouvir ele falar, me dava ânsia de vômito.

- Seu nojento, o que ela estava falando era verdade então, qual é sua perseguição com a Maraisa? O que ela fez, com você? Não aceita que eu sou melhor que você? - Marília diz, e vejo Noah dar um tapa na cara dela.

- Ninguém, é melhor que eu! Marília Mendonça, ninguém. Não é porque você é riquinha, filhinha de papai, uma mimada. Que você é melhor que eu. Ninguém é melhor que eu. - Noah aponta o dedo na cara dela.

- Você é melhor que quem, Noah? Ninguém, você é um ridículo, que não aceita perder. Desiste dela, ela está comigo. Quer que eu soletre? C-O-M-I-G-O. - Marília diz, e recebe outŕo tapa na cara.

- Amor... para, por favor! - digo em seu ouvido, ela se vira pra mim, vejo seu rosto vermelho.

- eu não irei parar Maraisa, não irei! - ela diz e se vira novamente. - o que vocês querem, afinal? Deixem Maiara e Léo em paz, ou eu irei chamar meus seguranças. - Marília diz

- seus seguranças? - ele ri debochadamente - eles estão mortos, nem tentem dar de espertinhas, chamando a polícia... vocês vão ir junto comigo. - Marília se cala, logo aparecem vários homens.

- Não se aproximem! - Marília diz.

- Cala a boca, sua puta! - um homem forte, fala. E puxa Marília com tudo, logo vejo outro homem se aproximar de mim.

Ele puxa meu braço com toda força, tento me soltar, mordo seu braço, e sinto um soco em meu rosto, outro soco, sinto alguém chutar minha barriga, sinto um terrível gosto de sangue.

- se você ama ela Noah, por que deixa fazerem isso com ela? Maraisa, amor! Resiste. Por favor! - escuto Marília falar.

Mas não tenho forças, para reagir...