— Pai, por favor... — Seokjin chegou em seu pai alfa, Kim Jihoon, que iria entrar com ele no casamento. — Não faça isso comigo.
Mas o homem não disse nada, apenas empinou o nariz e as portas se abriram.
Lá estava Kim Namjoon, com as mãos na frente do corpo e disperso sobre todos ao seu redor. Até que viu o ômega entrando.
Ele tinha uma aura angelical, uma beleza etérea e levemente confusa. Seus cabelos castanhos estavam penteados para trás. O sorriso não era alto, mas também não estava morto demais. Era um sorriso bem treinado.
Seokjin entrou sorrindo como havia sido ensinado e logo foi entregue a Namjoon que pegou em sua mão, evitando aquele ato por alguns segundos, mas logo após o cumprindo.
O ômega já o havia visto em fotos, sabia todos os seus gostos e até mesmo suas alergias. Namjoon era bonito tanto em foto quanto pessoalmente. Ele era alto, forte e o seu cheiro que deveria ser de café, estava de fundo a um de baunilha extremamente forte.
Seokjin fechou os olhos arfando, pensando que era essa sua realidade agora. Não se importaria em ser traído se pudesse viver livremente.
Na cerimônia, Namjoon respondia e falava tudo sem muita vontade. Enquanto Seokjin falava plenamente.
Quando o ritual de marca se iniciou, a cláusula do contrato surgiu na mente de Seokjin.
Só ele seria marcado.
Quando os caninos de um lúpus dominante furaram o pescoço de Seokjin, ele deixou as lágrimas escorrerem.
Pela primeira vez chorou em público.
Não só pela dor que era absurdamente irritante, mas por toda sua vida não vivida.
Um misto de emoções passou por si ao ser marcado e uma delas era de submissão.
Abaixou a cabeça, cansado já e então a cerimônia acabou, começando assim festa de comemoração.
...
— Eu pedi ao Hoseok para arrumar o quarto para você. — Namjoon disse abrindo a porta que dava para um quarto relativamente grande.
Estavam agora na casa de Namjoon, que era localizada em um bom bairro e era uma casa de um homem solteiro rico. Não havia nada de especial.
— Quem é Hoseok?
— O ômega que trabalha aqui. Tem o Hoseok e o Jungkook, um ômega e um beta. Eles são gentis. Não se preocupe com eles.
— Ah. Tudo bem.
Namjoon olhou de soslaio para o ômega. Ele era tímido demais, fraco demais e recluso demais. Diferente do que imaginou. Parecia ser inocente demais também.
— Eu... No contrato diz que precisamos ter relação sexual no nosso primeiro dia de casados para que eu possa ter filhos de vocês. — Seokjin disse, nervoso.
E ele era um robô, pensou Namjoon. Havia se casado com um robô.
— Você quer? — Namjoon perguntou. Seokjin lhe olhou incrédulo. — Não é uma pergunta difícil. Quer transar comigo?
– Eu... Eu...
— Olha... Seokjin, certo? — O ômega concordou com os olhos agora arregalados, com medo do que viria ali. — Não precisamos seguir nada do contrato. Nós casamos por uma conveniência e é isso, ponto final. Você vai viver comigo por aparências e vice-versa. Não quero você como meu ômega, pois você não é e nunca será.
"Não seja desobediente." A voz de Na Yuria soou na cabeça de Seokjin.
— Sim, senhor.
— Senhor? O que é que... Ah, foda-se. — Namjoon saiu de perto de Seokjin e depois se virou para falar. — Faça o quiser. Apenas não fique no meu caminho, entendido?
— Sim se-... Sim.
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Don't Marry Me! | Namjin
Fanfiction[CONCLUÍDO] Seokjin cresceu para uma única função: Se casar com Kim Namjoon. Um ômega perfeito e polido que nunca viveu além das expectativas de seus pais e de sua ama de criação. Ao se casar com Namjoon, um cafajeste nato, ele passa a aprender c...