Capítulo 9 "Você teve uma vida péssima."

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Faith Mikaelson


Semanas depois...

Sabe, eu odeio dizer isso mas, passar essas duas semanas com o garoto não está sendo nada péssimo.

Gosto dele? Não é para tanto.

Mas a companhia dele não é das piores.

É claro que ele não precisa saber disso, não é?

- Não é assim que faz isso - Tiro o sachê de maionese e passando no pão e logo em seguida pego o de mostarda.

Estamos fazendo sanduíches, e ele não sabe fazer nem isso.

- Desculpa, chef - Ele diz irônico e eu reviro os olhos.

Coloco o hambúrguer, o tomate e o alface, depois fecho o lanche com uma fatia de pão cheia de maionese.

Encho o copo com a bebida que achamos no mercado e peguei o meu deixando o dele em cima da mesa.

- Apenas coma - me sento em cima da mesa e ele na cadeira ao meu lado.

Ele da uma mordida e fecha os olhos com uma expressão de prazer no rosto e Deus, isso deveria ser um pecado.

Não posso negar que Kai Parker é uma homem lindo, e se o fizesse estaria mentindo. Seus olhos azuis claros brilhantes, parecem term várias estrelas pequenas neles que brilham todas as vezes que eu os encaro, sua sombrancelha grossa e precisando desesperadamente ser feita, dão um charme nele. Sua pele branca feito leite com mínimas, quase insistentes pintinhas, mas que se prestar muita atenção você consegue vê-las. Os pequenos pelos que crescem ao redor de sua boca, pequena e rosada, dão um ar sexy a ele. Seus cabelos escuros como a noite estão um pouco grandes e precisando cortar, mas são lindos e eu tenho uma vontade estranha de toca-los.

- Confesso que se fosse eu que tivesse feito não ficaria tão bom assim - Ele diz me trazendo de volta a realidade, ele passa a língua pelo lábio atraindo meu olhar para sua boca, mas desvio para seus olhos em segundos.

Sorri de lado, para disfarçar meu momento de distração.

- Ninguém faz nada melhor que eu - Sorri me achando e finalmente como meu lanche, realmente estava uma delícia.

Claro que eu tenho a sensação de que o gosto dos lábios dele seria melhor.

[...]

- Você ainda não respondeu a minha pergunta - Ele diz do nada.

Estamos deitados na grama em frente o casarão do pai dele vendo as estrelas.

- Que pergunta? - Franzi a testa quando perguntei.

- Porque você e seus irmãos brigaram? - Ele diz.

Suspirei, ele contou a história dele é justo que eu responda a sua pergunta.

- Meu pai decidiu que dedicaria a imortalidade dele a matar eu e meus irmãos, então nós fugimos dele por anos. Sempre que encontrávamos um lugar legal para morarmos, ele nos encontrava e destruía tudo e nós tínhamos que fugir.

"Teve uma vez que nós construimos um lar em uma cidade incrível, adorávamos aquele lugar de verdade, até que nosso pai achou a gente de novo, queimou a cidade e tivemos que fugir, de novo.

Uns dias depois, Klaus meu irmão, veio até mim me acusando de ter chamado nosso pai para a cidade, ele não tinha motivos, provas e nem nada, ele só decidiu me culpar. E me colocou para dormir em um caixão, ele só me tirou a algumas semanas atrás.

Descobri que quem chamou nosso pai para a cidade foi Rebekah, minha irmã. Ela não fez nada quando Klaus me colocou no caixão, nunca disse que foi ela e me deixou pagar pelos erros dela. E descobri também que Klaus sabia a um tempo que quem chamou nosso pai foi ela e não eu, mas não me tirou do caixão."

Faith MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora