capítulo 4

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Acordo com a luz do sol em minha cara, não estou com bom humor e muito menos vontade para sair da cama.

Lembro-me que hoje tenho que comprar o vestido para a festa.

Engraçado, tem um demônio atrás de mim e eles querem que eu saia para comprar um vestido, e cada uma viu.

Levanto na força do ódio, por que se depender da alegria eu ficava na cama mesmo.

Vou pro banheiro, faço minha higiene matinal, ponho um vestido qualquer e desço para o café da manhã.

Quando chego na sala de jantar vejo minha mãe, meu pai, minhas primas e meus tios.

- bom dia lua - diz minha mãe feliz, ela ama fazer compras.

- bom dia mãe - digo me sentando na cadeira e encarando a taça de sangue junto com os doces.

- não vai comer filha? - perguntou minha mãe.

- não estou com fome - digo, realmente não estou com fome, só quero voltar a dormir.

Quando minhas primas terminam de comer nós vamos para o meu quarto e eu me jogo na cama.

- oque foi lua? Você sempre sente fome quando acorda - disse Maya se sentando na cama.

- não sei, apenas não sinto fome - digo, acho que fui dormir muito tarde ontem.

- ok então - disse Maya.

- por que não me acordaram para ao café da manhã? - perguntei.

- nos até tentamos mas você não acordava por nada, parecia até que estava morta - disse Kyara me encarando.

- estranho, eu costumo ter o sono leve - digo.

- acho que você está passando mal, melhor chamarmos um médico - disse Maya.

- não precisa, deve ser só cansaço, eu vou ficar bem - falo para Maya, não quero que elas se preocupem atoa.

Elas apenas concordam e começamos a conversar, eu sentia um cansaço estranho, como se eu tivesse ficado acordada a noite toda.

Quando deu uma hora da tarde nós fomos provar o vestido.

Quando chegamos na loja uma mulher imediatamente veio nos receber.

- e uma honra receber a rainha em nossa pequena loja - disse a mulher fazendo reverência.

Elas conversaram um pouco e logo fomos ver os vestidos.

Não gostei muito deles, não e que eu achei feio mas não faz meu estilo, e a cada vestido que a mulher trazia eu tinha que ouvir minha mãe falando que eu tinha que escolher logo.

A culpa não e minha se nenhum deles faz o meu tipo.

Até que a mulher trouxe um que eu fiquei abismada, era o vestido mais lindo que eu já vi, era perfeito, cada detalhe dele era simplesmente encantador.

Até que a mulher trouxe um que eu fiquei abismada, era o vestido mais lindo que eu já vi, era perfeito, cada detalhe dele era simplesmente encantador

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(Se vocês acharem feio podem imaginar outro, eu não tenho bom gosto pra moda)

- eu quero aquele - falei e apontei para o que eu queria.

- ótimo, iremos tirar suas medidas para ajustar e depois enviaremos até o castelo, por favor me siga princesa - disse a mulher que nós atendeu e caminhou até o vestido.

Ela tirou todas as medidas, depois fomos tomar café da tarde em uma cafeteria, conversamos algumas coisas e depois voltamos para casa, as meninas foram para o meu quarto e conversamos.

Depois de um tempo fomos chamadas para o jantar e descemos, nós alimentamos e depois as meninas foram para o quarto de hóspedes já que eu disse que já estava tudo bem e que elas não precisavam dormir comigo.

Já eram oito da noite e eu resolvi tomar banho, o dia tinha passado rapidamente e eu me sentia ansiosa.

Pedi para uma criada preparar a banheira com pérolas de rosas, depois de um tempo eu entrei e fiquei relaxando.

O silêncio era a melhor coisas do mundo, me sentia em paz, como se o mundo a minha volta tivesse desaparecido.

Depois de quase meia hora no banho eu saí, peguei o roupão e assim que saí vi uma silhueta na sacada do quarto, estava escuro então não vi nada.

Peguei a adaga que ganhei da minha tia no meu aniversário de doze anos, até hoje me pergunto oque ela tinha na cabeça para me dar uma adaga de presente, talvez fosse para eu me proteger.

Saio dos meus pensamentos e vou até a sacada com a adaga nas mãos.

- quem é você? - pergunto, como se ele fosse responder Scarlett, raciocina criatura.

- que pergunta idiota - ouvi a voz grave do homem em minha frente.

- responda-me - disse e ouvi ele soltar um suspiro.

- me chamo Adam criatura repugnante - disse e no mesmo momento eu franzi o cenho, quem ele pensa que é para me chamar de criatura.

Pelo menos agora sei que ele não e um vampiro.

- oque está fazendo em meu quarto? - perguntei olhando para ele.

- quero que vá comigo - falou e eu fiquei confusa, ir para onde, esse cara e doido.

- você e meio lelé da cuca né? Do que você tá falando? - digo digo olhando para ele confusa.

- você e burra ou se faz? - ele disse se virando e eu ainda não tinha uma visão boa de seu rosto, estava escuro.

- você quer que eu adivinhe do que você está falando? Você aparece do nada na minha sacada e fala que eu tenho que ir com você, ir para onde capeta? - digo já estressada, eu não tenho paciência para pessoas idiotas.

- eu acho que você e burra mesmo - disse e eu fiquei indignada, ele aparece na minha sacada no meio da noite e ainda me chama de burra, que esse cara pensa que é?

Quando eu ia responder ouvi batidas na porta, quando olhei para o homem a minha frente ele tinha desaparecido, virado fumaça.

Isso e estranho, muito estranho.

Vou até a porta e abro, era uma criada falando que minha mãe tinha mandado boa noite e falado para eu ir dormir logo, sorri com a mensagem e agradeci.

Minha mãe costuma mandar mensagem pelas criadas quando está muito cansada.

Vou até o interruptor e desligo a luz e vou até a cama mas no caminho eu sinto um vento vindo da sacada, olho para lá e não vejo ninguém lá, vou até ela e fecho, não quero que ninguém invada meu quarto novamente, aquele cara era louco.

Fui até a cama e finalmente senti paz, me cobri e em alguns minutos peguei no sono.

Quem era aquele cara?

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