Um passeio entre mãe e filha

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Por volta do meio da tarde Teresa foi com Leonor aos estábulos para pegar  seus cavalos.O cavalo de Teresa é um lindo Shire chamado Ébano e o de Leonor um Frísio chamado Neblon.

As duas montaram em seus cavalos e sairam da Quinta.

-Mamma, será que a senhora continua tão boa na corrida quanto eu?-pergunta Leonor.

-Pode apostar que sim, bambina-diz Teresa.

-E o que veremos,imperatriz-diz Leonor,e sai descarada de perto de Teresa.

-isso não vai ficar assim,alteza-diz Teresa.

As duas saem correndo para fora da Quinta,mas como já era de se esperar Teresa estava na frente,ela correm até chegar em um campo cheio de flores.

-Uau,aqui e lindo-diz Leonor encantada.

-si molto belo-diz Teresa.

Elas andam um pouco mais e vem uma coisa não chão.

-Mamma tem alguma coisa ali-diz Leonor chegando mais perto-E um arco e flecha,acho q alguém esqueceu.

Leonor pega o arco e direciona pra uma árvore q tinha ali,ela solta a flecha e acerta.

-Mamma eu acertei olhe-diz Leonor comemorando.

-eu vi amore mio-diz Teresa.

Elas ouviram um barulho perto de uma das árvores q tinham lá e ficaram assustadas.

-Quem está aí?-pergunta Teresa anda pra frente de Leonor-Apareça!

E então sai de trás da árvore um pequeno índio assustado.

-Anauê(olá)- diz o índio.

-O que ele disse?-pergunta Leonor.

-Non sei-diz Teresa.

-Será que ele fala português?-pergunta Leonor.

-Tupã fala português-diz o índio.

-Olá,eu sou Teresa e essa e minha filha Leonor-diz Teresa.

-Homem branco mau-diz Tupã.

-Não,nós não somos más-diz Teresa.

-Homem branco taca fogo na mata-diz Tupã.

-Mas nós non somos assim,somos do bem-diz Teresa.

-É vocês não parecem ser más-diz Tupã.

-Tupã,quem são essas pessoas?-pergunta Teresa.

-São uns homem de chapéu e roupa preta,sempre andam com dois cara atrás-diz  Tupã.

-O arco e flecha é seu?-pergunta Leonor.

-Sim,mas pode ficar-diz Tupã-Vi que você é boa nisso.Posso te ensinar uma coisa?

-Claro-diz Leonor.

-Quando for segurar a flecha não a segura com força,tem q ser leve-diz Tupã-assim ó.

O pequeno índio mostra como se faz,e acerta em uma maçã.

-Sua vez,tenta acertar aquela maçã ali-fala Tupã.

Leonor tenta de novo e acerta a maçã.

-muito bom,se treinar todo dia ficará melhor que eu-diz Tupã rindo.

-TUPÃ,VAMO-diz uma mulher.

-É minha mãe,tenho que ir-diz o índio-Adeus Imperatriz.

-Adio-diz Teresa.

O índio some no meio das árvores e Teresa e Leonor vão em direção aos cavalos

-Eu não acredito q tem pessoas q tem a coragem de colocar fogo na mata-diz Leonor.

-Nem Io bambina-diz Teresa-Mas nós como autoridades temos a obrigação de lutar por  todos.

-Vamos indo,Já está ficando tarde-diz Teresa.

As duas sobem em seus cavalos e vão em direção a Quinta.Chegando na Quinta cada uma deixa seus cavalos nós estábulos e seguem em direção a sala.

-Bem que nós podíamos ter mais momentos assim,só que nós quatro-diz Leonor.

-Sim,Mas infelizmente você e suas irmã tem horários a cumprir,e por mais que io já tenha falado com Pedro,ele não muda de ideia,Pedro diz que isso e o melhor pra vocês-diz Teresa.

-Mas vezes eu só queria ser uma menina normal,sem títulos de nobreza sem deveres a cumprir simplesmente uma menina normal-diz Leonor.

-Io também amor mio...-diz Teresa-Vos entrar.

As duas chegam na sala e Dina e Bel estavam as esperando.

-Onde estavam?-pergunta Dina.

-O que é isso na sua mão Leonor?-pergunta Isabel.

-Nos estávamos,andando a cavalo-diz Leonor-E isso na minha mão e um arco, eu ganhei de um índio,ele me ensinou a usar,querem ver?

-Não-diz as duas juntas.

-Onde está a condessa?-pergunta Teresa.

-A condessa já foi,eu convidei ela para jantar conosco,mas ela não quiz-diz Isabel.

-Hoje vamos jantar em paz-diz Dina.

-Finalmente-diz Leonor-Eu vou pra biblioteca, tchau.

-tchau-diz Bel.

-Io vou para mio quarto-diz Teresa.



La nostra famiglia - PedresaOnde histórias criam vida. Descubra agora