26 . SINOS DO INFERNO

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▸  ࣪˖ 🎸 · CAPÍTULO 26
SINOS DO INFERNO

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― Pro carro! ― Gritou Graham empurrando Eddie. ― Vai! Vai! Vai!

Eles saíram correndo do trailer, tropeçando pelas escadas e pulando por cima de toda a desordem enquanto agarravam as tochas e as derrubavam pelo caminho, tentando impedir os Demobats de alcançá-los. Graham e Eddie correram com sucesso até o carro estacionado ao lado do trailer, dando a eles um novo alvo para perseguir.

Fechando a porta, seus peitos subiram e desceram desesperados vendo o fogo queimar a volta de onde estavam. O calor deixou os Demobats em frenesi, batendo contra o vidro como se tivessem um único objetivo de devorá-los.

O que significava que os outros ainda não alcançaram Vecna na casa Creel.

― Precisamos sair daqui logo! ― Gritou Eddie, um som crescente de pânico que colocou Graham de volta à realidade. ― Como vamos atravessar o fogo? Me diz que você pensou nisso. Jesus Cristo, você pensou nisso, né?

― Me ajuda a procurar as chaves!

Começando a vasculhar os porta-luvas, derrubando itens, afastando os bancos, abrindo os painéis, procurando no banco de trás e nos espelhos, eles chegaram à conclusão de que a chave não estava lá. O que era uma grande merda. O jeito era fazer ligação direta. Não tinham tempo o suficiente para os vidros segurarem o impacto.

Eddie olhava desesperadamente para todos os cantos do carro onde escutava as criaturas tentando encontrar uma forma de entrar. Graham abriu o painel e tirou os fios, cortando-os com o alicate que caiu do porta-luvas e fazendo a ligação.

"E-Eddie!" Eles ouviram a voz de Brooklyn falha na transmissão do walkie-talkie. Eddie levantou a antena. "Steve, Nancy e Robin, Vecna os pegou com esse monte de videiras e não consigo soltá-los, o jeito seria queimar tudo, mas não vai funcionar."

"Hargrove!" Saltou Eddie, entredentes. "Estamos um pouco ocupados com morcegos demoníacos que querem beber o nosso sangue e nos devorar, então... aguenta aí."

Eles sabiam que as coisas não estavam boas para nenhum dos lados, e isso aumentou o medo. Talvez as coisas não dessem simplesmente errado e acabava com todos na merda. Talvez elas pudessem dar ainda mais errado até tudo ficar completamente fodido.

Enquanto Graham tentava desencapar os fios, ele olhou para Eddie e teve uma sensação nada agradável ao ler a tempestade emocional que se passava ali. Eddie encarava o mundo lá fora, os olhos grandes, molhados e estáticos sobre tudo o que acontecia.

― No que está pensando? ― Perguntou Graham, muito embora tivesse um pressentimento de que já sabia a resposta.

Ele juntou os fios e observou os Demobats do lado de fora grunhir e se jogar contra o carro, rachando os vidros lentamente.

✓  HELLS BELLS   |   EDDIE MUNSONOnde histórias criam vida. Descubra agora