capitulo 10

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- um...beijo.

Tom sorri e aproxima sua boca do meu ouvido.

- só isso?.- ele diz com uma voz grossa.

- Sim-falo engolindo em seco.

Tom mordisca minha orelha e a lambe enquanto pega uma de minhas pernas e a aproxima de seu corpo, enquanto com a outra mão livre ele aperta minha sintura. Solto um gemido baixo e acabo  tampando minha boca.

- não faça isso- ele diz serio- seus gemidos já são baixos se você os abafar vai me privar de escutar a melhores da melodias.- ele termina sua frase me dando uma mordida no pescoço.

- waaaa Tom não faz isso- falo envergonhada.

- não gosta- ele diz apertando ainda mais minha sintura.

- é- minto para ele.

- seu corpo diz o contrário cobrinha mentirosa- Tom diz sorrindo e me  mordendo no mesmo lugar.

Tom afasta minhas pernas para colocar seu joelho entre elas e acabo tentando fecha-las, mas a única coisa que eu fiz mesmo foi limitar nossos movimentos e "obrigar" ele a se esfregar na minha intimidade. O mesmo nem se quer reclama e desce  uma de suas mãos para minha cocha e a enfia por baixo da minha saia, me surpreendendo com sua pouca vergonha e continua seus movimentos dana discretos apertando  minha cocha firmemente. Ele não espera mais nada e coloca minhas mãos acima da minha cabeça e as prendes junto com a sua. Fico tão envergonhada com minha atual cituação que fecho meus olhos. O que parece não agrada-lo muito, já que ele me dá uma mordida um pouco forte no pescoço.

- você vai acabar deixando marca aí Tom- digo já formando um biquinho.

- é o que eu mais quero- ele diz com uma voz alegre- depois que eu morde essa sua boquinha respondona.

Sou pega de surpresa pela mordida de Tom nos meus lábios e seus apertos em meu corpo. Fico sem saída por não poder revidar de seus prazeres até ter uma ideia.

- Tom- falo docemente  abrindo meus olhos devagar para fazer um lindo "charme"- você está apertando muito minhas mãos.

- desculpe linda- o moreno diz afrouxando seu aperto e me dando o momento perfeito para colocar meu plano em prática.

Envolvo sua cintura com minhas pernas e o faço rodar para o outro lado da cama para que eu acabe em cima dele e possa assumir o controle da cituação. Olho para seus lindos olhos e vejo que ele está surpreso. Dou um sorrisinho para ele e me abaixo um pouquinho para sussurrar em seu ouvido:

- gostou?.

- amei- ele diz sorrindo e apertando minha bunda- você é realmente uma cobrinha, louca para dar o bote. Né linda?.

Não o respondo e dou um beijo no seu pescoço acompanhado de uma leve mordida e sinto Riddle jogar sua cabeça para trás enquanto solta vários palavrões. Desço meus para sua barriga e vou fazendo uma trilha de beijos barulhentos e molhados por todo seu corpo até chegar...bom chegar no seu membro que já está duro e marcando sua calça e engulo em seco. Tenho que esclarecer que ele parece ser acima da média, fico encarando seu membro até ouvir uma risada alta e profunda. Olho na direção de Tom que está dando tantas gargalhadas que fica até meio roxo de tanto rir. Sou puxada para perto do mesmo e ele se senta e me ajeita do seu colo.

- que tal irmos de vagar bruxinha? - balanço a cabeça em concordância e o mesmo continua com um sorriso torto- acho que perdi o foco do que era para ser isso não é mesmo?- Tom diz mais para si mesmo do que para mim- se me lembro bem você me pediu um beijo amor, e não uma demonstração dos meus sonhos.

- como assim demonstrações do seus sonhos?- pergunto curiosa pela sua resposta.

- tudo o que fizemos e talvez mais um pouco- ele diz pausando a sua frase para enfiar sua mão em meu cabelo e me trazer para perto do seu rosto e deixar um espaço de pouco centímetros entre sua boca e a minha- é com que eu sonho todas as noites Raquel, não importa se tive um dia bom ou ruim você é a única que domina meus sonhos e pesadelos meu amor.

Fico calada com sua palavras e uma lágrima escorre do meu rosto, que é rapidamente seca pelos dedos ágeis de  Tom.

- e sabe de mais uma coisa?- ele me pergunta.

- o que?- fala entre sussurros.

- estou prestes a realizar um dos meus maiores e mais esperado sonho, bem agora minha linda.

Tom não espera nem mais um segundo  e acaba com os poucos centímetros que nos afastava selando um beijo calmo e apaixonante, o mesmo me puxa para si  com um pouco de  possessividade e inseri sua língua na minha boca. O beijo se segue com calma da parte do mais velho e ele vai me guiando com gentileza e até mesmo as vezes algumas palavras de como eu sou maravilhosa sussurradas durante o beijo. E eu? Bom eu só estou tentando fazer o que ele faz ou tentar né? Ninguém nasce sabendo beijar. Tom pega minha cintura e me ajeita na cama enquanto fica por cima de mim, mas em  nenhum momento se desfes do nosso beijo.

Me afasto do Tom e jogo minha cabeça para trás para poder respirar e esconder minha vermelhidão nada sutil e quando acho que estou recuperada levanto minha cabeça e ergo meus olhos para o rosto do safado a minha frente que não para de sorrir como uma criança.

- você é maravilhosa- ele diz.

- acho que você está exagerando- falo puxando uma mecha do meu cabelo cacheado para trás da orelha por vergonha.

- sua existência que é um exagero para minha alma Raquel- ele diz deitando do meu lado e se virando para me encarar- você é minha pedra filosofal.

-o que é isso?.

- hmmm então a sabichona não sabe de tudo em- ele diz me provocando e  logo me enche de cócegas pelo meu corpo.

- talvez- falo rindo e girando de um lado para o outro como uma louca e acabo soltando algumas risadas de porco no caminho.

- que fofo- Tom diz parando suas cócegas para aperta minhas bochechas.

- você as achas?- falo meio confusa.

- sim, porque não acharia?.

- as garotas do dormitório sempre dizem que minha risada é horrível- recebo um peteleco de Tom e já dou minha reclamação costumeira, o que faz o mesmo rir.

- pare de pensar besteiras lindas- Tom diz calmo- se você não for você mesma vai ser quem?.

- não sei, um unicórnio.

Tom não se aguenta e gargalha alto. Dou algumas risadas baixas e o mesmo me pega de surpresa e me dá um selinho.

- quando essas suas amiguinhas chatas te falarem essas coisas idiotas, lembra que você é a porra de uma deusa Raquel.

- exagerado- digo bufando.

- um exagerado faria isso- ele diz e logo sinto um outro beijo, na verdade vários selinhos são depositados na minha boca, pescoço e bochechas- pare de se colocar lá em baixo, você é perfeita.

Tom diz me abraçando e nos cobrindo com seu coberto que carrega o cheiro forte do moreno, acabo me deixando levar por estar nos braços de Tom e caio em um sono  profundo.

                        ◇◇◇◇◇◇
POV: Tom Riddle

Me desvencilho de Raquel com o maior cuidado para não acorda-lá eu queria até ficar com ela, mas essa droga de enigmas não me deixam domir, então decidi sair da cama, para pensar . Abro minha gaveta e pego aquelas malditas cartas que tiram meu sono toda noite e leio a última que recebi

Querido Tom

no fundo da floresta e do mar a um cântico onde não se ar mais de cantar, no fundo de sua mente e na terra a uma joia que não a mais de brilhar e simplesmente assim se vai decifrar.

ASSINADO : Enigma das cartas.

  Na última vez que a peguei para ler tinha pensado que talvez tivesse encontrado a resposta, mas me enganei e muito. Só que dessa vez eu tenho uma certeza que sei o que ela quis me dizer e eu vou atrás desse enigma de uma vez. Se esse ser acha que é mais inteligente que eu está enganado. Eu sou Tom Riddle.

O Engima Das Cartas °Tom RIDDLE°Onde histórias criam vida. Descubra agora