capitulo 11

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Acordo meio zonza, mas não abro meus olhos para curti só um pouco essa cama maravilhosa e que está rodeada com o cheiro do Tom. Não sei dizer direito como é o cheiro dele, mas com toda certeza eu sinto algo um pouco suave e ao mesmo tempo predominante, é bem confuso na verdade. Acho que tudo isso é confuso na real. Estico meus braços para procuro o corpo de Tom com a minha mão ao redor da cama, mais não o acho. Abro meus olhos e levanto minha cabeça, começando a procurar por ele no meu campo de visão. Até ver um Tom totalmente descabelado sentado no chão de frente para a lareira, com as vestes sujas de lama e rodeado de cartas. Me levanto devagar e vou andando até o mesmo que a cada passo que dou fica ainda mais nítido como ele está acabado, fico meio desorientada como em tão pouco tempo da nossa conversa ele pode está parecendo que saiu de uma partida de quadriboll contra a Grifinoria. Será que dormi tanto assim?. Ao chegar perto de Tom vejo alguns detalhes que não consegui ver de longe. Como os cabelos longos do mesmo que estão completamente encharcados, algumas partes da roupa que está rasgada e fora as mordidas que consigo ver em uma parte do seu braço. Será que tem mais machucados? O que ouve para ele ficar assim? E porque ele está rodeado de cartas?.

- Tom?- o chamo em costando minha mão em seu ombro.

- cobrinha?- ele diz surpreso, se virando para mim- já está acordada? Eu te acordei?.

- não. Não acordou Tom- falo para o mesmo- o que está fazendo aqui?.

- que bom- ele diz puxando-me para seu colo- eu estava pensando.

- pensando o que?- pergunto mordendo os lábios. Eu sei que não é a melhor coisa a se fazer, mas eu estou um pouco nervosa pela situação.

- nisso- ele diz levantando uma carta. Carta essa que foi escrita por mim- é um enigma linda, eu recebo um toda vez que consigo solucionar o que ela me propõe.

- haaa entendi- falo tentando manter a calma- e quantos você já resolveu?.

- contando com este? Quatro- ele responde calmo- está com fome?.

- não príncipe- falo reencostando minha cabeça no ombro dele- eu tô meio cansada Tom.

- ainda?- ele pega meu rosto com as duas mãos e me faz o encarar- está sentindo alguma dor?.

- não, só cansaço- o respondo- podemos deitar.

- acho melhor você comer um pouco linda. Não te vi comer desde ontem anoite - ele diz pensativo- na verdade eu não vi você no salão principal na hora do almoço, aconteceu algo?.

Me encolho em seu colo e fecho os olhos. Não quero pensar nisso já tenho muita coisa para me preocupar.

- o que tem nessa carta Tom?.

- outro enigma- ele diz olhando rapidamente para a carta- e não tente mudar de assunto- bufo para ele e o mesmo me da um peteleco.

- aiii, por que você sempre faz isso?- pergunto colocando meu dedo no "machucado".

Não recebo uma resposta do mesmo então decido abrir meus olhos para ver o porque ele não me respondeu. Olho na direção do Tom e vejo que ele está lendo a carta. Quando eu comecei meu plano para chamar a atenção do Riddle não imaginava que ele iria gostar tanto assim das cartas e como sempre ele me surpreendeu. Só que eu já notei que ele ficou um pouquinho obsecado por isso e eu fico meio hmmm vamos dizer receosa do que ele pode fazer se descobrir que eu sou o Enigma das cartas. E pensando nisso, noite passada necidi que não vou contar para ele por agora, vou deixar que o propio descubra. Claro se conseguir desvendar os Enigmas.

- qual enigma você recebeu agora?- pergunto já sabendo a resposta.

- ainda não desvendei- ele diz irritado- mas logo, logo vou saber- Tom diz colocando a mão na testa e soltando uns resmungos- quer ler?

- sim- falo pegando a carta de sua mão.

Querido Tom Riddle.

As vezes fica muito difícil criar enigmas para você e não estou com muito afinco de pensar,então decidi facilitar isso para ambos.

Você é o primeiro a toca-ló e o único que pode quarda a quele exato momento.

Assinado: Enigma das cartas.

Tenho que dizer que me surpreendo como sou boa em criar enigmas e fico mais surpresa pelo Tom desvenda-los.

Entrego a carta de volta a mão de Tom, que está gelada mesmo ele estando tão perto da lareira.  E quando paro para pensar que na maior parte do tempo Tom está gelado, mais não um gelado normal e sim um frio e sem calor, fico pensando o porquê?.

- porque suas mãos estão tão frias?- pergunto pegando suas mãos e as colocando sobre as minhas- não sente frio?.

- sempre foram assim- ele diz- já me acostumei a isso.

Respondo só com um "haa" e voltamos a ficar em silêncio. Observo Tom que está totalmente concentrado nisso e volto a deitar minha cabeça em seu ombro. Encosto meu nariz perto do seu pescoço e inspiro seu cheiro, só que não vem o aroma que estou tão facilmente familiarizada e sim um odor repugnante que até então não tinha sentido.

- ecaaa Tom- falo me levantando do seu colo e tampando o nariz- você está fedendo.

- não exagera Raquel- ele diz se cheirando- não está tão mal.

- pelas barbas de Merlim Ridde. Isso está péssimo- falo me aproximando da porta e a abrindo- só volte aqui quando estiver de banho tomado vamos vá!!.

- mais eu não estou tão sujo assim, espere só mais um pouco e eu...

- nada disso- falo apontando para a porta- ou você toma banho ou eu te expulso do SEU quarto.

-não acredito nisso- ele diz saindo do quarto.

- pois acredite seu fedor- falo gritando.

                       ◇◇◇◇◇◇

Obrigado por lerem ♡.

O Engima Das Cartas °Tom RIDDLE°Onde histórias criam vida. Descubra agora