capitulo 20

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POV: Riddle

- Sangue?- pergunta Raquel franzindo a testa- de quem?- a garota faz a pergunta colocando suas mãos nas barras de ferro que a separa da coisa.

A coisa da uma risada rouca e estridente que faz até a masmorra estremecer.

Quão forte deve ser essa coisa? E quão forte Raquel foi para detê-lo?.

Essa pergunta está me remoendo a algum tempo, mas a bruxinha nunca me dá abertura para satisfazer essa curiosidade. Tinha concluído que o evento anterior poderia ter-lá traumatizado, mas acho que estou enganado.

- dele.- o ser diz apontando um dedo amarelado para mim- eu quero o sangue dele.

- tzz- Sam faz um estalo com a boca, e lança um olhar frio ao demônio- para que quer o sangue de um bruxo?.

- não se preocupe jovens, não quero especificamente seu sangue- um sorriso surgi em seu rosto- só um acordo que requisita de sangue.

- que tipo de acordo- falo o encarando.

- do tipo que bruxos não fazem mais.

- então é algo proibido- diz a bruxinha estreitando os olhos castanhos- algo que não é mais utilizado, mas você quer firmar conosco. Porque?

- uma segurança mestiça.

- segurança ao que?.

- a vocês bruxos sem palavra.

- ok- falo me aproximando da coisa- faremos o acordo... mas a uma condição.

- e qual seria?- ele diz sorrindo.

- lealdade a mim.

A criatura da um sorriso de vitória e balança a cabeça em concordância.

- ok.

Puxo a varinha das minhas vestes, e a aponto para o prisioneiro. O mesmo não se surpreende e dá um passo a frente, fazendo-se com que eu consiga sentir sua respiração.

- vamos garoto faça o acordo.

- você não disse o que deseja em troca.

- haaaaa- seu falso espanto me trás uma pontada de irritação- claro a minha parte- ele diz sorrindo- bom o que eu quero é algo que devora pássaros, animais, árvores e flores: Rhilha ferro, morde aço: transforma pedras duras em farinha: chacina reis, destroem cidades e derrubam montanhas.

- ótimo. Mais um enigma- resmungo baixo. Talvez tenha alguma placa na minha testa, escrito adivinhador de enigmas que eu não esteja siente.

- O tempo- Raquel diz sem exitar.

A resposta não vem em palavras e sim em sua risada exagerada e sem nenhum humor.

- para uma mestiça- ele faz um estalo com a língua- até que seu nível de inteligência é considerável.

- e para um prisioneiro até que é bem esperançoso, já que espera ganhar tempo com esse acordo. Não é mesmo?.

Todos ficamos calados e encaramos a bruxa.

- para que precisa de tempo?- ela pergunta puxando a varinha.

- não pedi que se explicassem, então não vou me explicar.

- ok.

Raquel se afasta da cela e me puxa para o canto mais afastado do lugar. Logo Sam se junta a nós e os dois me pressão na parede como se eu fosse uma criança birrenta que precisa ser repreendida.

- não acho uma boa ideia- Sam é o que diz primeiro.

- tenho que concordar com esse idiota- Raquel diz pegando minha mão.

- obrigado, eu acho- Sam fala pegando um relógio de bolso, e o abrindo- temos pouco tempo.

- então vamos utiliza-lo para interrogá-lo.

- ele pode estar nos enganando Tom, e quando descobrirmos vai ser tarde de mais.

- talvez ele fale a verdade cobrinha, mas se não corrermos o risco nunca vamos descobrir o que está acontecendo em Hogwarts.

- eu sei Tom, só...não quero que você se machuque atoa.

Olho nos olhos dela, e finalmente minha ficha cai... Raquel está com medo que eu me machuque. E mesmo com os seus machucados mal curados, ela está pensando em mim. Coloco sua mão em meu coração e sinto como se algo se acendesse ali.

- vai ficar tudo bem cobrinha- ajoelho me e envolvo sua cintura em meus braços em um aperto forte- vamos fazer o acordo com ele e depois sairemos daqui sem levantar nenhuma suspeita. Ok?.

Não recebo uma resposta da mesma, só um balançar de cabeça em sinal de positivo. Vou andando até a cela e puxo minha varinha. Levanto a manga da minha camisa e repito as palavras proibidas uma a uma. Cada vez que as recitos sinto uma parte do meu corpo implorando para que eu não faça esse acordo. Mas já é tarde de mais. Miro meu propio poder em mim, e sinto  arrepio percorrer meu corpo. Não perco tempo e já lanço o feitiço no demônio.

  O único aviso que sinto é a dor lancinante que vem após meu sangue e o dele saírem de uma só vez por um corte minúsculo. Os dois sangue se misturam formando como se fossem um laço e logo se desfaz. Quão rápido quanto se formou.

- malfeito feito- o mostro diz sorrindo.

- é feito- Sam sussurra.

- agora responda nossas perguntas- Raquel esbraveja.

- claro mestiça- a coisa ri- mas só vou responder três.

- porque?.

- vocês só são três, cada pergunta será feita por um de vocês- ele diz sorrindo- em Hogwarts não te ensinaram a contar mestiça?.

- isso não estava no acordo- falo entre dentes.

- exatamente, vocês não falaram o que queriam no acordo. Então eu que decido.

- mas o sangue é do Tom e a magia também, você não tem o direito. Como poderia assumir o comando do feitiço?.

- se isso for uma pergunta que você quer a resposta, te custarar a sua chance.

Ouço um grunido de Sam. O mesmo anda até a cela e se aproxima dela pela primeira vez desde que chegamos. E gospe na cara da coisa.

- seu trapaceiro miserável.

- se controle Sam, ou essa coisa só vai sair ainda mais vitoriosa.

Raquel puxa Sam para trás dela e me lança um olhar que eu já entendo. Assinto em concordância e faço a primeira pergunta.

- o que você é?.

- um Mens.

- explique melhor- falo pegando minha varinha e mirando em seu coração.

- nos Mens somos seres evoluídos que nascemos do luar e acordamos graças ao nosso mestre.

- hmmm- Sam diz anotando algo em sua mão com a varinha- e o que querem em Hogwarts?.

O Men aponta para Raquel e mostra os dentes.

- ela morta.

                       ◇◇◇◇◇◇

OBRIGADAAAA POR LEREM ♡

O Engima Das Cartas °Tom RIDDLE°Onde histórias criam vida. Descubra agora