Serena Snape, filha do professor de poções de Hogwarts, Severo Snape, e da deusa da sabedoria e da guerra, Atena . Foi juntamente com suas duas melhores amigas, filhas de Hades e Apolo, para Hogwarts, descobrir mais sobre suas origens bruxas. Tudo i...
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Quando acordei no dia seguinte, percebi que havia sido a última a levantar. O que não era comum. O dormitório estava uma zona, as camas desarrumadas, roupas jogadas no chão, acessórios largados em todo o lugar. Isso também não era comum. Só no lado da cama de Lilith, não no restante do dormitório. Para minha surpresa, Lilith não tinha saído do dormitório ainda, o barulho de um xingamento matinal vindo do banheiro me confirmou sua presença.
A porta do banheiro se abriu, revelando o cabelo que antes era em um tom de preto, tão escuro quanto o meu, agora em um vermelho vibrante. Seu cabelo estava jogado para um lado, e a outra parte... pelos deuses! Ela havia raspado uma parte da cabeça!
— Lilith... o que aconteceu?
Eu sabia da impulsividade dela, mas não havia se passado nem vinte quatro horas completas desde os acontecimentos de ontem. A gente nem ao menos conseguiu ouvir o que Julie tinha a dizer sobre sua visita a Dumbledore, já que ela acabou se perdendo no meio de um grande interrogatório sobre quem era Viktor Krum. Em menos de duas horas, Julie entrou para o fã clube do Krum. E ela já havia passado por momentos ruins recentemente, não queria estragar esse pequeno momento de alegria dela.
Lilith bateu a porta do banheiro com o pé e soprou mais um xingamento ao vento.
— Maldito Viktor Krum, que sua vassoura escorregue e entre no meio do seu...
— Lilith! — Gritei, chamando sua atenção — Estou falando com você. O que diabos aconteceu com seu cabelo?
— Madeline Agrita veio se arrumar aqui no nosso dormitório, já que no dela as meninas estavam ocupando o banheiro a muito tempo. Até aí, tudo bem. O problema é que ela comprou um produto para cabelos ruivos, só que não leu a embalagem. Maldita analfabeta! Ela esqueceu a merda no nosso banheiro, a porcaria não era para cabelos ruivos... era para cabelos VERMELHOS! Eu estava com tanto sono, já que as meninas acordaram tão cedo para se prepararem para a chegada dos idiotas de Durmstrang, que não percebi quando passei o negócio de Agrita no meu cabelo.
Lilith agarrou um punhado de seu próprio cabelo, agora vermelhou e resmungou frustrada.
— Tá certo, isso explica a cor. Mas e o novo corte? — Apontei para parte faltando de seu cabelo.
— Ah, isso? Eu tentei fazer meu cabelo voltar a cor que era antes com magia. Pelo que pode ver, não deu muito certo.
De fato, havia algumas falhas no lado raspado de seu cabelo, como pequenos tufos ainda grandes. Lhe dando um ar de ave depenada. Mas eu jamais diria isso a Lilith, não seria eu que testaria seus limites.
— Senta aqui, vou tentar dá uma melhorada nisso. — Indiquei um espaço vazio da minha cama e fui pegar algo que guardei na minha mala e achei que nunca fosse precisar usar.
Abri o malão e peguei o objeto. Ele estava um pouco velho, mas ainda funcionava. Fui até Lilith que me encarou com curiosidade.
