Serena Snape, filha do professor de poções de Hogwarts, Severo Snape, e da deusa da sabedoria e da guerra, Atena . Foi juntamente com suas duas melhores amigas, filhas de Hades e Apolo, para Hogwarts, descobrir mais sobre suas origens bruxas. Tudo i...
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Já faz um ano que deixei o acampamento meio-sangue para vir estudar em Hogwarts e passar mais tempo com meu pai. Não vou dizer que foi fácil deixar o lugar onde vivi grande parte da minha vida e minha família para recomeçar uma nova história em um novo lugar, mas vir acompanhada das minhas duas melhores amigas ajudou. Lilith e Julie descobriram que eram filhas de bruxas a pouco tempo, Julie aceitou tranquilamente a notícia, já a Lilith ficou com raiva da mãe por lhe ter escondido isso por tanto tempo.
Mas agora as coisas estão mais tranquilas.
Estou sempre mandando uma mensagem de íris para os meus amigos e irmãos do acampamento, e fiz novas amizades por aqui. Infelizmente meu pai não aprovou nenhuma das minhas novas amizades e vive me empurrando para tentar conversar com o Malfoy e seus amigos questionáveis. Respeito a opinião de meu pai, mas não concordo com ela. Não sou próxima do Malfoy e nem tenho planos para estabelecer um vínculo com ele. Não enquanto ele ainda cospe xingamentos a minhas amigas por não serem sangue-puro, porém estremece toda vez que apareço para defende-las. Não sou sangue-puro, mas o fato de meu pai ser o diretor da sonserina, faz com que o Malfoy tenha um tipo duvidoso de respeito por mim.
— Acorda, você não é filha de Hipnos! — Resmungou Lilith puxando minhas pernas, enquanto eu me agarrava a cabeceira da cama.
— Mas acho que recebi a benção dele — retruquei, esfregando os olhos.
— Serena, se você não sair daí em um minuto, eu vou pedir para as filhas de Afrodite te levarem ao shopping.
— Deuses, não! Já estou indo — disse levantando de uma vez só e correndo para o banheiro.
A última coisa que quero no mundo é estar presa em qualquer estabelecimento comercial com uma cria de Afrodite. O mundo pode estar acabando, mas as compras das beldades de Afrodite são mais importantes do que o fim eminente. Quando cheguei no acampamento, quase fui arrastada para um passeio ao shopping com a antiga chefe do chalé de Afrodite. Graças aos deuses e ao batom que misteriosamente desapareceu da bolsa dela, voltamos antes de sequer chegarmos ao shopping.
Escutei Lilith rindo de mim por trás da porta. Ignorei, mas não me impedi de revirar os olhos como de costume.
Rapidamente fiz minha higiene pessoal e coloquei o uniforme da sonserina. As cores escuras faziam meu cabelo que já era escuro, parecer uma sombra negra que balançava quando o vento batia. Pele branca, parecendo uma boneca de porcelana, olhos negros como a noite e cabelos tão escuro quanto carvão. Uma Branca de Neve entre os bruxos e deuses.
Eu não lembrava em nada a maioria dos meus irmãos por parte de mãe. A maioria tinha os olhos acinzentados, alguns cabelos claros, outros entre um mel e castanho. Mas nada como eu. O cisne negro da família. Não tenho problemas com minha aparência, não me acho desagradável aos olhos. Devo dar os créditos pelos cabelos e olhos escuros ao meu pai. Mesmo assim, as pessoas ainda ficam chocadas quando descobrem que Severo Snape é meu pai.
