𝐕𝑖𝑛𝒉𝑜 𝐃𝑒 𝟖𝟐 🍷- 𝓓𝑎𝑧𝑎𝑖 &&'𝓒𝒉𝑢𝑢𝑦𝑎

𝑨𝒑𝒆̂🥢

Dazai se vira em direção à porta, quem poderia ser a exatas 01:20 da madrugada?!

A face de Atsushi aparece, parecendo um pouco desconfortável por ter flagrado aquela cena.

— Oh, me desculpe Sr. Dazai... Eu fiquei encarregado de fechar o prédio, então estava verificando os andares e...

Dando de ombros, o moreno solta uma pequena risada, Chuuya virara o rosto, fazendo com que Atsushi não conseguisse o identificar.

— Está tudo bem garoto, eu fecho o prédio, pode ir embora. — Assentindo após a fala de Osamu, o albino fecha a porta de aço desajeitadamente, logo indo embora. — O que acha de ir comer um Temaki comigo, ein?

Se virando novamente para o outro Chuuya o encara.

— É, bem... Talvez seja uma boa.

— Está bem, vamos, quero lhe mostrar o lugar onde tem e o meu apartamento;

— O quê?! Está maluco? Me levar para o seu apartamento? Dazai... Isso, só vai dar problema para nós dois, se espera que-

— Se acalme está bem? É apenas um jantar casual, não vou te levar pro meu apartamento e fazer sexo com você, não se preocupe, - Dazai faz uma pequena pausa, logo voltando a sorrir. — não se você não quiser.

Chuuya esboça um semblante envergonhado e nervoso, então pisa no pé do moreno, indo em direção a porta de ferro, deixando o outro para trás, logo falando por cima dos ombros.

— Vai me pagar o Temaki ou não?

Com um sorriso, Dazai volta à acompanhá-lo.

ততততততততততততততততততত

O apartamento de Dazai era mais arrumado do que imaginara, além de mais aconchegante também, deixando seu casaco em cima do sofá de couro marrom escuro, com uma coberta creme por cima, o ruivo olha para Osamu, logo desviando o olhar, era estranho, estarem ali, juntos como nos velhos tempos, indo comer como duas crianças, fingindo não ter preocupações ou obrigações; Com um pequeno suspiro, Chuuya toca a peça “rei” do pequeno tabuleiro de xadrez à frente do sofá.

— Desde que foi embora, eu continuo jogando, - Fez-se uma pequena pausa. — Mas é totalmente diferente jogar sozinho, ao invés de jogar com você. — O moreno desvia o olhar para o rosto do ruivo.

— Oh, ainda joga... Mesmo sem eu estar presente, que surpresa... - Um murmuro baixo e uma troca de olhares.

Se aproximando Dazai continua o encarando, então assim que chega perto de Nakahara, “fisga” a mão do mesmo, o trazendo para perto e respirando fundo.

Chuuya abre a boca, mas não profere nada.

— Você é tudo que eu sempre esperei, desculpe se eu fui rude, Chuu...

— Não faça um discurso agora, eu não morri ainda. - O mesmo coloca a cabeça na curvatura do pescoço de Dazai, permitindo o moreno colocar a mão em sua cintura. — Você realmente vai fazer o jantar ou...

— Gosto da ideia de você ser o jantar, mas vou sim, se quiser me ajudar...

Desvencilhando do abraço o ruivo esboça um semblante envergonhado, mas Dazai só rir, em partes o moreno brincava com esse tipo de coisa, mas havia vezes que não parecia uma simples brincadeira; Indo para a cozinha, Osamu separa os ingredientes, por fim tinham decidido não fazer o Temaki e sim algo mais simples e prático para ser acompanhado com uma boa bebida.
Ao olhar para fora o de olhos azuis repara na chuva ou melhor, na tempestade lá fora, nunca era seu dia de sorte, pretendia comer e ir embora, mas tudo dificultava, embora ir na chuva não era uma má ideia, já enfrentara coisas piores, com e sem Dazai por perto, dando de ombros o mesmo olha para o moreno terminando de colocar a forma no forno, então se virando para si, uma visão bonita, gostava daquilo.

— Chuuya...

Com um pequeno sorriso o mais baixo vai até o outro, sentindo as mãos de Dazai em sua cintura, o ruivo o puxa para um beijo suave, logo se tornando mais quente, Osamu senta Nakahara no balcão, ainda sorrindo, então voltando para os olhos de Chuuya e logo para os lábios rosados, com sua pequena distração o moreno sente as mãos ainda enluvadas do ruivo em seu pescoço e então as coxas no quadril, igualmente entrelaçados em si.
Minha nossa! Aquilo ainda o deixaria maluco!

— Sabe, Dazai... Talvez sua pequena “brincadeira” pode se tornar realidade. — Com uma pequena piscadela o homem sente as mãos do outro brincarem com sua camisa, parecendo hesitar.