𝓡𝒆𝒆𝒏𝒄𝒐𝒏𝒕𝒓𝒐.

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𝒜kutagawa olha para o ruivo à sua frente com uma das sobrancelhas erguidas.

— Não vai desmentir o que acabou de dizer sobre estar com Dazai, não é, senhor?

Chuuya o olha incrédulo, sentindo as bochechas queimarem.
É claro que o de fios bicolores não havia acreditado!

— Bem, eu realmente não estava com Osamu, peço para que não toquemos mais neste assunto.

Akutagawa assente, mas volta a falar, parecia com alguma coisa escondida.

— Eu... Queria falar sobre Atsushi, o garoto que Dazai resgatou...

— Sei bem quem é, do que quer falar sobre ele? - Chuuya o endaga meramente curioso.

— Bem, eu não sei direito como dizer isso, mas... - Um pequeno sorriso tímido é formado. — Ele só é diferente, não sei explicar... Por isso queria falar, não sei ao certo o que sentir.

Nakahara pensa um pouco sobre o que dizer, logo após volta seu olhar para o garoto.

Dazai vê secretamente a missão de Atsushi, o acompanha até uma praça e então para de se esconder, o garoto parecia devastado, afinal o homem que havia o criado tinha sido morto com um pedaço de jornal com seu rosto estampado, é claro que ele ficaria abalado.

— Senhor Dazai... Não acho que ele tenha me criado da forma que deveria tratar uma criança... Não sei como me sentir sobre isso.

— Sabe Atsushi, quando nós perdemos um pai, nós tendemos a chorar. - Então Osamu o olha por um curto tempo e se vira indo embora, o rapaz precisava daquele tempo só para si.

O moreno olha para cima, devia já ser próximo da tarde, ele olha para o celular
12:30, tudo bem, ainda era cedo, tinha muitas tarefas a fazer.
Será que Chuuya o esperaria no prédio novamente?  Não sabia, mas ansiava que sim.

Havia se esquecido de pedir o número do ruivo.
Droga!

Esperava que ainda fosse o antigo número, de sete anos atrás; Dazai olha para o celular e então manda um pequeno torpedo, com um sorrisinho:

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Olá meu caro ruivinho, este continua sendo seu número, não é?

De: Seu amado.
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Precisava que fosse aquele número, caso contrário estaria falando sozinho, ou na pior das hipóteses com outra pessoa.
O moreno volta a andar, iria voltar para a Agência, na verdade era pra ele esse tempo inteiro estar na Agência pois Kunikida havia o designado milhares de tarefas.

Chuuya estava andando pelo corredor com Akutagawa, tinham decidido deixar o assunto sobre seus pares por hora quieto, este corredor era próximo aos seus apartamentos, o de fios bicolores entra no seu, agradecendo pelo café, mesmo já sendo praticamente no horário do almoço.
O ruivo só assente, andando alguns metros para entrar em seu apartamento.
Finalmente havia chegado em casa! Estava morto e com o quadril dolorido.

Estar naquele apartamento nunca lhe pareceu tão bom e confortável quanto naquela hora, o mesmo se joga no sofá de veludo preto, olhando em volta, a casa até que estava limpa.
O ruivo pega seu celular, verificando as mensagens, havia uma de um número desconhecido, mas quem diachos poderia ser? Nakahara abre a mensagem e solta uma pequena risada, enquanto mandava uma mensagem confirmando para Dazai que aquele era seu número.
Não muitos minutos após Osamu retorna sua mensagem:

———————————————————


Dazai: Nós podemos nos ver hoje?
13:00 PM.

Chuuya: Onde quer me encontrar?
13:02 PM.

Dazai: Depende... Se você quiser pode ser em um restaurante... Ou no seu apartamento (?)
13:03 PM.

Chuuya: Engraçadinho, vamos á um restaurante, você escolhe o lugar, nós nos encontraremos lá e nada de truques Dazai.
13:05 PM.

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Osamu sorrir com a mensagem, logo então escolhe um bom restaurante para se encontrarem e o envia para seu ruivo, Kunikida levanta umas das sobrancelhas, desconfiado.

— Larga esse celular, múmia ambulante!

— Ah se você entendesse, Kunikida-san... Essa sobrancelha pode fazer com que você fique assim pra sempre, sabia? E essa cara assim não é tão boa para permanecer e-

Kunikida começa a enforcar Dazai e o moreno começa a dar risada, logo chegando Ranpo e Poe.
Ranpo dá de ombros e Poe olha entranhamente, então Kunikida solta Osamu.

— Vá trabalhar, seu suicida preguiçoso!

Dazai sorrir e olha para a papelada à sua frente, aquilo era muito cansativo, mas talvez fosse para um bem maior, Osamu olha um dos papéis vendo as informações sobre a Máfia do Porto, peculiar, mas nada diferente do normal, às vezes se perguntava como tudo teria acontecido se ele tivesse decidido ficar lá.

Chuuya olha para o relógio 18:22 PM, havia cochilado no sofá e precisava urgentemente de um banho, não tinha almoçado, mas uma vez ou outra não fazia mal.
O ruivo se levanta indo para seu não tão grande, mas limpo, quarto; Precisava escolher algo adequado para vestir.
O mesmo pega uma gargantilha de veludo vinho, uma calça preta de couro, um pouco semelhante a qual estava usando no dia anterior, uma jaqueta igualmente de couro preto e uma camisa vinho com alguns babados, lembrando a de um pirata.

Deixando as roupas em cima da cama, Chuuya entra no banho, deixando seu corpo relaxar com a água morna.

Dazai se apressa para sair da Agência o mais rápido possível, havia combinado de se encontrar às 19:00 PM com o ruivo.
Pela segunda vez em 7 anos estava se sentindo ansioso por algo. O moreno sai do local apressado, daria tempo de tomar um banho e se trocar, tinha que dar.

— Ei Kunikida-san, sabe por quê o senhor Dazai saiu apressado hoje? - Atsushi pergunta olhando para o loiro.

— Não faço ideia... Ele estava assim o dia inteiro, não para no lugar direito, deduzi que seria uma moça, Dazai já conversou com algumas atendentes de cafeterias, mas nunca era verdade, a conversa dele era como: “vamos nos suicidar juntos?” e “o que acha de suicídio duplo”, nunca eram sérios... Mas você parece que você sabe de algo, não é?

— Bem... Ontem, eu o vi beijar alguém lá em cima, mas não vi se era uma mulher ou um homem.

— Dazai sempre disse que homens não fazem seu tipo, então deduzo ser uma mulher.

— Bom, eu deduzo ser um homem. - Ranpo intervém na conversa.

— Um homem senhor Ranpo?!

— Eu suspeito quem seja, mas se Dazai não os disse, ficarei calado.

𝐕𝑖𝑛𝒉𝑜 𝐃𝑒 𝟖𝟐 🍷- 𝓓𝑎𝑧𝑎𝑖 &&'𝓒𝒉𝑢𝑢𝑦𝑎 Onde histórias criam vida. Descubra agora