𝓑𝒂𝒏𝒉𝒆𝒊𝒓𝒂 🛁

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𝒟azai tateia o lugar ao seu lado ainda de olhos fechados, na esperança do ruivo ainda estar ali contigo, para sua infelicidade o local estava vazio; Meio grogue o moreno abre os olhos e se espreguiça, olhando para a parte vazia da cama.

- Chuuya. - Uma pequena tentativa falha e sem respostas de chamá-lo, o moreno engole seco.

Era só isso Chuuya Nakahara? Simplesmente foi embora sem nem ao menos uma despedida?

Com um suspiro Osamu se levanta, indo até o banheiro da suíte, ao lavar o rosto o mesmo observa uma escova a mais no recipiente onde colocava a sua, abrindo um leve sorriso o moreno entra no banho, logo terminando seus afazeres matinais, passando entre os cômodos e vendo a porta aberta de um único lugar: o local onde ficava a Jacuzzi particularmente exagerada.

Dazai abre um pequeno sorriso nos lábios enquanto entrava no cômodo e via o ruivo sentado de costas para a porta com uma caixinha de acerolas ao seu lado, aliviado Osamu abraça Nakahara por trás, sem se importar se sua camiseta estava molhando.

- Achei que tivesse ido embora.

- Sério? Ontem você disse que não me deixaria, então não posso ir simplesmente embora desta forma e te deixar... - Diz Chuuya dando um pequeno sorriso.

Dazai dá um selinho no ruivo e abre a boca, pensando se proferiria aquelas palavras.

- Já olhou suas costas no espelho?

- Não. - Nakahara o encara desconfiado.

- Há, minha nossa... Eu fiz uma verdadeira obra de arte! - Osamu diz achando a situação engraçada, as costas do de fios mais claros estava totalmente marcada com uma variedade de chupões, mas também não podia falar muito, tinha algumas marcas de unhas nas costas feitas pelo ruivo.

- Tinha que ser um desgraçado! Maldito! Já não basta as mordidas nas minhas coxas!

Dazai solta uma risada anasalada.

- Ao menos foi eu que fiz.

Chuuya se vira e o puxa para dentro da Jacuzzi, molhando completamente as roupas do moreno, que pareceu chocado.

- Eu nunca usei essa Jucuzzi e-

- Ao menos agora te dei um motivo para usar. - O ruivo abre um sorriso, achando engraçado o outro daquela forma.

Osamu revira os olhos e puxa Nakahara para si, sussurrando em seu ouvido:

- Sabe que terá volta, baixinho! - O mesmo apenas profere as palavras em tom de divertimento e um pequeno aperto firme na cintura do ruivo, logo saindo da Jacuzzi, deixando o outro ali com um sorriso provocante.

Não muito tempo após, o mais baixo sai da Jacuzzi e se veste, então saindo do cômodo, se deparando com Dazai na cozinha e um cheiro totalmente bom de café; O moreno parecia perceber sua presença ali, então o entrega um prato de waffles com morangos, parecia delicioso, quem diria que Dazai cozinhava... Ou se havia realmente cozinhado e não tentado se suicidar ou fazendo com que a cozinha exploda.

Chuuya o encara tranquilamente, até começar a comer sua refeição e ver Osamu se sentar ao seu lado e colocar duas xícaras com café a sua frente [...]

Quᧉbrα dᧉ Tᧉmpo

Após algumas horas o ruivo se depara consigo mesmo parado na máfia do porto simplesmente divagando, o mesmo balança a cabeça e olha para um dos capangas.

- Sr. Nakahara, o senhor está me ouvindo?

- Oh, claro... Prossiga com o que quer fazer.

Osamu suspira e olha para Kunikida brigando consigo, realmente não ligava para as discussões com o loiro, mas era incrível como desta vez parecia não escutar, talvez porquê simplesmente não estava mesmo prestando atenção ou ouvindo o outro.
O que estava fazendo da vida? Havia arriscado Chuuya e a si mesmo com o acontecimento da noite passada, mas não conseguia parar de pensar na forma que o ruivo olhara para si, como chamara seu nome.

Osamu coloca os fios para trás e finalmente olha para Kunikida.

- Você está me escutando, Dazai?!

- Ah, Kunikida-san... Sabia que se você fransir o cenho deste jeito você pode acabar com uma paralisia extremamente séria? - O moreno fala tranquilamente mais uma das mentiras que vivia contando para o loiro, que por sinal, começava a anotar na agenda.

Osamu dá de ombros e coloca um fone, cantarolando algumas músicas.

Chuuya escuta o plano perfeitamente sem acabar tendo distrações, embora o plano realmente aparentemente fosse bom, não podia deixar de notar que queria invadir o prédio da Agência de Detetives, o que o deixava um pouco incomodado.
Não queria invadir logo aquele prédio.

Akutagawa que parecia sonolento ao seu lado, se opõe pela primeira vez, aparentemente não era totalmente estratégico tentar tomar o prédio e acabar com os detetives, já que todos ali tinham algum conhecido ou já tinha lutado com algum deles.
Por fim, o ruivo concorda com o de fios bicolores, brecha perfeita para poder sair dali, assim que a reunião acaba Nakahara olha para o mais novo.

- O que acha de irmos tomar um café? Se você não chamar a atenção de todos e tentar matar alguém, claro. - O de olhos azuis observa com atenção a reação do outro, que só assente.

Estavam andando na avenida principal, Chuuya olha para a rua, estava tudo úmido, um dia preguiçoso e fresco, como gostava, quando Akutagawa finalmente diz algo.

- Sr. Nakahara... Ontem percebi que você saiu, mas não foi como todas as noites, ontem você não voltou, eu estava pensando... Você estava com o Sr. Dazai?

Desta vez o choque foi em Chuuya, nunca que esperara por esta pergunta.

- Bom, não, não era o Dazai, além de por quê estava acordado aquelas horas, não te vi e a cafeteria já está aqui vamos entrando? - O ruivo tenta ao máximo disfarçar, se sentia como se seu irmão mais novo tivesse descoberto seu maior escândalo.

Dazai se levanta do antigo sofá de cor creme e suspira, infelizmente ainda tinha muitas obrigações, mas nada realmente importante, o mesmo anda até o cômodo principal, Ranpo estava sentado em seu lugar, com alguns salgados fresquinhos, cheirava bom.

Osamu olha as outras pessoas, Atsushi andava em direção a mesa de Ranpo, pegando um papel e fazendo algumas perguntas, Ranpo simplesmente só queria comer enquanto havia um caso não muito importante a ser resolvido.
Um dar de ombros mais uma vez, seguir o Atsushi talvez fosse uma boa, nada muito complicado.

[ Temporada: 3; Episódio: 7;]

Chuuya apenas decide pedir um suco de laranja, - havia bebido café no apartamento de Dazai, preferia não o pegar desta vez. - enquanto Akutagawa ainda decidia o que pedir para comer.
A conversa entre os dois não era algo muito produtiva, mas também era algo bom, distraia ao menos por um pequeno momento, as duas mentes inquietas e suas mãos "cobertas de sangue".

𝐕𝑖𝑛𝒉𝑜 𝐃𝑒 𝟖𝟐 🍷- 𝓓𝑎𝑧𝑎𝑖 &&'𝓒𝒉𝑢𝑢𝑦𝑎 Onde histórias criam vida. Descubra agora