Akutagawa sai da lanchonete incrédulo com o que havia acabado de acontecer, tinha sido extremamente inesperado e surpreendente. Atsushi retribuía seus sentimentos?
Não tinha certeza, entretanto, não se importara com isto. O bicolor olha para cima, o ar estava limpo e nuvens se formavam para chover, se perguntava se Chuuya estava na casa de Dazai outra vez.
Então sente dedos gelados pegarem sua mão direita e o puxar para o beco mais próximo, seu coração estava acelerado e com um único golpe, acerta o rosto de Atsushi.Sentindo o rosto queimar após o tapa, o loiro olha incrédulo para Akutagawa.
— Por que? Quer dizer... Desculpe, eu não queria te assustar assim, só senti nescessidade de te dizer uma coisa antes de você me largar de vez... - Com um sorriso “amarelo”, o garoto olha timidamente para o de sobretudo, que por sinal, o encara desconfiado.
Sem muita enrolação, Atsushi segura o rosto de Akutagawa com uma das mãos, se aproximando lentamente e logo selando seus lábios junto aos do bicolor, nenhum dos dois se afastam, Akutagawa conforme o choque de realidade, acabou retribuindo, era um pouco desajeitado pra isso, mas ainda assim, tentava dar seu melhor com sua inexperiência. Não muito após, os dois se separam, ainda se encarando, o silêncio era totalmente constrangedor, nenhum dos dois garotos sabiam como proferir alguma coisa ali sem que ficassem desconcertados.
Então, conforme os minutos se passando Akutagawa resolve quebrar o silêncio.— Hm... Bom, eu vou pra casa, acho que você também deveria ir, homem tigre, está tarde demais, te vejo por aí. - Com isto, o de fios bicolores se vira e anda o mais rápido que podia, sentindo seu coração pulsar como se fosse sair pela boca.
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Atsushi não sabia se Akutagawa tinha o odiado por aquilo, seria extremamente grotesco para si, terem que se encontrar novamente e o de fios bicolores o atacar por conta de um beijo, querendo o matar, sentia seu estômago se revirar, sentia-se ansioso e inseguro com o que havia feito há pouco.
Não após tanto tempo ali, o loiro volta a andar para seu apartamento, não via a hora de chegar em casa e dormir, porém quando finalmente fecha sua porta de madeira branca, o garoto se revira feito maluco em seus aposentos, não conseguia pregar os olhos em nenhum momento, olhava para o relógio e a hora parecia não passar.Tique-taque,
Tique-taque,
Tique-taque.ততততততততততততততততততত
Pela manhã, Chuuya sente o corpo quente de Dazai agarrado com o seu, aquilo era tão bom, tão confortável, seria incrível se não fossem inimigos e pudessem se assumirem como um casal normal.
Seu telefone fixo toca de forma incessante, não sabia o porquê ainda mantia aquele objeto antigo.
Osamu acorda e puxa a cintura do ruivo para si, encostando totalmente seus corpos.— Quem está ligando, meu ruivinho? - O moreno boceja e recosta sua face no pescoço do mais pálido.
— Não faço ideia, o telefone fixo que está tocando, está na sala, preciso ir atendê-lo, mas não entendo quem possa ser, a Máfia do Porto não usa os telefones fixos... - O ruivo se espreguiça e faz menção de se levantar, mas sendo impedido por sua múmia ambulante ali. — Ei, me largue, Dazai!
— Fica mais um pouquinho, amor, gosto de te ter assim tão perto... - O moreno sorri entre o pescoço do mais baixo, então solta a cintura do ruivo. — Está bem, se você precisa tanto assim atender e deixar seu pobre namor-
— Não temos nada, Dazai e eu preciso mesmo atender.
Nakahara se levanta e vai até a sala, pegando o telefone e o atendendo.
— Olá, quem seria? - Chuuya escuta uma respiração cansada do outro lado da linha, então finalmente uma resposta.
— Sei muito bem o que você e Osamu Dazai são, Chuuya Nakahara, - O ruivo sente seu coração palpitar e seus dedos ficarem gelados, um arrepio corria por sua espinha. — Mas não se preocupe, tenho uma proposta a vocês, mas será os mesmos que irão ter que fazer esta escolha, quero que pensem bem no que vão executar.
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Ranpo sorri para Poe enquanto olhava para o computador, havia descoberto com quem Osamu estava saindo e não estava surpreso, na verdade, só havia confirmado suas suspeitas.
O moreno mais alto faz carinho em seu guaxinim e se senta ao lado do secreto namorado, estavam juntos há um bom tempo, mas preferiam que não ficasse tão escancarado para as outras pessoas externas, seria uma grande fraqueza e risco se eles se assumissem para todos, só Dazai sabia do relacionamento.Ranpo pega mais uma bala do saquinho de doces e a devora, então digita em seu computador, logo sendo puxado para um beijo inesperado de Edgar, era terno e confortável, ambos sabiam o que fazer, Edogawa coloca seus dedos no pescoço de seu companheiro, logo quebrando o contato e o encarando.
— Só queria ver se esta bala realmente era tão gostosa assim, quanto você diz, amor. - Poe sussurra no ouvido de Ranpo, fazendo o mais baixo corar e desviar seu olhar para o computador novamente.
— Está tão engraçadinho hoje, né, Poe? Seria mais engraçado ainda ver você perder em algum de meus desafios, assim você acaba com toda essa postura de engraçadinho. - O de óculos sente sua perna ser apertada de forma discreta, enquanto os outros detetives entravam no ambiente, assim olhando para Edgar com desprezo. — Não dormiu, Atsushi-san?
— Ah, Bom dia, Ranpo... Não, não consegui pregar os olhos nem um minuto, quer café? Irei comprar com Kunikida-san...
— Quero sim, um com bastante açúcar, por favor. - Ranpo se espreguiça e vê seu namorado se levantando e saindo dali, logo após alguns detetives saindo também para comprarem seu alimento matinal, o garoto boceja e se concentra no resto do trabalho que ainda tinha.
O mais estranho, era que Dazai ainda não chegara, se perguntava se ele ainda estava na casa de Chuuya Nakahara ou estava a caminho do dever, se perguntava mais ainda o que iria e como Osamu iria agir na próxima missão.
🐈⬛𖦹°‧★ Notas da Scarlet (autora): mil perdões a todos vocês, passei longos 11 meses sem algum vestígio de atualizações ou uma finalização desta fanfic, penso em finalizar brevemente assim que me houver um tempo mais vago no futuro!!
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𝐕𝑖𝑛𝒉𝑜 𝐃𝑒 𝟖𝟐 🍷- 𝓓𝑎𝑧𝑎𝑖 &&'𝓒𝒉𝑢𝑢𝑦𝑎
Fanfiction˚࣭ 𖥔 ּ 𝑨pós um longo tempo, 𝐂𝐡𝐮𝐮𝐲𝐚 𝐍𝐚𝐤𝐚𝐡𝐚𝐫𝐚 decide ir atrás de 𝐎𝐬𝐚𝐦𝐮 𝐃𝐚𝐳𝐚𝐢 e ser franco com seus sentimentos, após o mesmo (Dazai) ter saído da 𝐌áfia do 𝐏orto; 𝑶 que Osamu não esperava era que aquilo fosse tão trans...