Capítulo: 15

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Andrew Narrando 

Já fazia alguns minutos que eu estava deitado no colo de Arty, Geovane, e o Jack estavam conversando coisas aleatórias, Arty passa a mão em meu cabelo sorrindo 

- vamos para um lugar mais privado 

levantamos do sofá, e seguimos para uma meia varanda, nos sentamos em uma cadeira de plástico 

- Arty, desde que você me contou que é um fantasma, eu fiquei com algumas curiosidades- falei sorrindo para ele 

- fala, o que você quer saber ?, posso te mostrar algumas coisas que eu já aprendi- falou ele fechando o olho 

em alguns minutos estávamos dentro de meio que um tornado, podia ver alguns pequeno filmes

- o que são esses filmes ?- perguntei curioso 

- bom, são tecnicamente um pedaço do futuro, não se preocupe, tem algumas coisas sobre nosso respeito, mas acho que você vai gostar de saber 

nesse momento eu vi em um dos filmes, estava eu e Arty, eu estava, digamos que soltando um respiração descompassada, enquanto Arty beijava meu pescoço, dava para perceber que ambos estavam excitados, era possível perceber isso por conta do suor que era presente na testa de Arty. Acabei ficando um pouco envergonhado, mas ao mesmo tempo com um pouco de tesão. 

Arty abriu os olhos, e os filminhos ainda continuavam ali. 

- vamos ver até onde esse futuro vai - falou ele se aproximando de mim e pegando em minha mão

em um dos filmes, eu estava andando sozinho pela rua,  e mais a frente tinha um monte de homens. Eles me parou, e estava claro que eles estavam despejando a sua homofobia em mim

- dá para ouvir o que eles estão falando ?- perguntei curioso 

- acho que sim

Arty, se aproximou do filminho, e apertou, uma porta se abriu, e logo entramos. Agora era possível ouvir e também ver mais amplamente

- lugar de viado e no inferno - falou um dos homens 

- é lugar para homofóbico também- eu falei desafiando um dos homens 

- como você se atreve a falar comigo assim sua bicha nojenta 

- você que procurou

- vamos ensinar a ele como se deve falar com um homem, essa bicha precisa de uma lição- falou outro homem que também estava com um pouco de raiva

os homens começaram a me bater, logo eu cai no chão por conta de um murro que levei na barriga. Apenas o que eu podia proteger, era o meu rosto, Arty estava ao meu lado, e era perceptível que estava com um pouco de raiva. depois de muito me bater os homens correram e me deixaram ali no chão, depois de alguns minutos, uma mulher e uma criança aparece, e me socorrem. A mulher liga para a ambulância que não demora muito a chegar. 

Eu fui colocado na ambulância, e seguiram para o hospital 

- porra, onde eu estava quando tudo isso aconteceu ?- perguntou Arty gritando 

- olá Arty, eu a Florence, sou responsável por cuidar de suas memórias. Bom respondendo a sua pergunta, nesse fatídico dia, você vai ser pego pelo Alister e será obrigado a ficar preso perto dele, você aceita por que ele te ameaça 

- eu vou matar o  Alister- falou ele sem paciência 

- Arty, calma, eu vou ficar bem, isso e nada do que eu já não esteja acostumado- falei segurando em suas bochechas 

ele me deu um beijo em minha boca, logo aquele mural de histórias desapareceu. Dava para perceber que ele tinha se acalmado, e eu gostava de saber disso 

- não se preocupe, nada disso vai acontecer com você, eu te prometo - falou ele me dando um selinho 

voltamos para a sala, e o Geovane disse que estava na hora de voltarmos para casa. Me despedi de Arty, e logo desaparecemos daquele local 

Paixão FantasmaOnde histórias criam vida. Descubra agora