Charles Narrando
HÁ ALGUNS DIAS ATRÁS
estava em minha casa, mais uma vez meus pais tinham ido trabalhar. Eu estava cansado daquela vida, eles não me davam atenção, não paravam em casa direito, parecia que eu era órfão.
Já fazia dias que eu estava sentindo tesão por outros meninos, tinha ficado com uma menina no motel, mas eu sentia que ainda me faltava alguma coisa, e nesse mesmo dia eu estava disposto a descobrir se realmente era um homem que me faltava.
Peguei meu celular, e disquei o número de uma agência de garotos de programas, e depois de tudo feito, marquei um horário em que meus pais não estivesse em casa, e assim aconteceu.
No outro dia, mais uma vez meus pais foram trabalhar, arrumei toda a casa, e quando deu o horário, a campainha toca, segui até a porta e atendi. Na minha frente, estava um garoto de mais ou menos dezoito anos de idade, ele era um pouco mais baixo que eu, seus olhos eram de cor castanho claro, ele não era muito feio, mas também não era muito bonito
- foi aqui que pediram um baby ?- perguntou ele com uma voz super fina
Apenas Afirmei com a cabeça e coloquei o garoto para dentro, fechando a porta logo em seguida, subi junto com ele para meu quarto. Ordenei que ele tirasse a roupa e assim ele fez, pedi para que ele se virasse, e ao olhar aquela bunda empinada, sabia que era daquilo que eu estava precisando.
Brutalmente, empurrei ele que caiu na cama de barriga para baixo, abri as bandas de sua bunda e comecei a passar a língua naquele buraquinho, o garoto gemia parecendo uma cadela no cio. Depois de um tempo, coloquei uma camisinha no pau, passei um pouco de saliva no cuzinho daquele garoto, e aos poucos fui inserindo meu volume.
Dentro dele era quente, apertado, o que me fazia sentir uma sensação maravilhosa. Comecei a fazer o vai e vem, e logo acelerei ainda mais o ritmo, estava sentindo que estava perto de gozar, e assim eu fiz, dei mais algumas estocadas, e finalmente me desfiz dentro do menino que gemia super alto. Ainda estava afim de provar outra coisa, e não me fiz de rogado.
Pedi para o menino sentar na minha perna e começar a bater punheta, com minha boca, colada a sua, ele fez como eu pedi. Mas logo fomos interrompidos pela porta se abrindo, revelando meu pai que tinha acabado de chegar do serviço.
- que porra é essa Charles ?, você é viado ?- perguntou ele gritando
- pai eu posso explicar
- eu devia te dar uma surra para aprender a virar homem garoto. Se livra desse verme e desça as escadas, precisamos ter uma conversa muito séria- falou ele fechando a porta brutalmente
Não estava mais com o tesão que eu estava. Agora eu estava com medo do que poderia me acontecer. Entreguei o dinheiro para o garoto e pedi para ele se vestir, segui o mesmo até a porta.
Meu pai estava sentado no sofá, a sua cara não era das melhores, e para a minha sorte, minha mãe estava do lado dele, ela poderia amenizar a situação. Me sentei em uma poltrona que tinha ali
- Charles, seu pai me contou o que aconteceu. Saiba que eu não tenho problema nenhum com isso, você é livre para fazer suas escolhas - falou minha mãe calmamente
- vai me dizer que você aceita essa putaria? - perguntou meu pai indignado
- e você quer fazer o que ?, espancar ele não vai adiantar, isso só vai fazer ele querer isso para te provocar
- e você vai deixar isso assim, eu não posso viver com um filho viado - falou ele gritando
- então se você quiser sair, a porta é aquela, por que de dentro dessa casa, meu filho não sai - falou minha mãe gritando de volta
Meu pai saiu totalmente estressado, eu sabia que ele iria ficar com raiva de mim, e isso aconteceu. Depois de uns dias, meu pai não respondia o que eu perguntava, quando eu entrava em um ambiente que ele estava, ele saia e me deixava sozinho ou com a minha mãe, eu não estava aguentando viver aquela vida.
Foi então que eu tive a brilhante ideia de pedir a minha mãe para me mandar para a casa da minha tia
- mas você tem certeza, isso apenas questão de tempo, logo seu pai vai aceitar sua sexualidade - falou ela preocupada
- sim, mãe, vai ser bom para mim e para ele, vou poder descansar a minha mente em paz
- bom, então eu vou ligar para a sua tia, e pedir para ela te deixar lá por alguns meses. E eu lamento filho, mas infelizmente vou ter que contar para ela o acontecido
- não tem problema, só peça para ela não comentar com mais ninguém- falei abraçando minha mãe
Depois que a minha tia aceitou a minha ida para a sua casa. Eu estava feliz por que iria conseguir ficar longe do meu pai, e consegui também colocar a minha cabeça no lugar.
Arrumei minhas malas, e no dia da viagem me despedi da minha mãe com um abraço forte. Ao chegar na cidade em que minha tia morava, não sabia que eu iria ficar tão apegado em alguém, e foi isso que aconteceu quando eu bati os olhos em Luigi. Assim que chegamos na casa da tia, eu fiz de tudo para puxar conversa com ele, precisa descobrir mais sobre aquele menino lindo
Depois de algumas horas conversando com ele, eu pude perceber, que o que eu sentia por ele não era apenas amizade.
DIAS ATUAIS
Entrei naquela sala e todos os rostos se viraram na minha direção. A professora já estava ali dando sua aula, e parou assim que me viu na porta
- pode entrar meu querido, seja muito bem vindo, sente-se em algum lugar- falou a mulher sorrindo
Me sentei no fundo da sala atrás de uma menina dos cabelos loiros. A professora deu sua aula, e quando estava quase perto de acabar, ela pediu para que eu me apresentasse, com um pouco de vergonha, segui até a frente da sala.
- olá pessoal, eu me chamo Charles, não sou daqui da cidade, moro em Copacabana no Rio de Janeiro, eu tenho dezessete anos e estou quase prestes a completar dezoito, vim apenas passar um tempo aqui na cidade por conta dos meus pais que estão viajando a trabalho
- bom, seja muito bem vindo Charles, eu espero que consigo se enturmar por aqui - falou a professora sorrindo
Me sentei em minha cadeira, e percebi que tinha algumas meninas me olhando. Eu sabia que eu era bonito, mas não gostava de chamar tanta atenção. Depois de mais duas aulas, o sinal para o intervalo toca, sai da sala e na porta estavam meus primos e o resto do pessoal.
Sentamos em uma mesa qualquer no refeitório, e como sempre eu me sentei ao lado de Luigi que estava comendo um cachorro quente que um dos amigos de Andy comprou
- ei, está com a bochecha suja - falei chamando a atenção dele
- onde ?- perguntou limpando o lado errado
- deixa eu limpar
Levei meus dedos até a bochecha dele, e senti um calor gostoso que emanava dali, senti também a maciez, meus dedos acabou descendo para a sua boca, o que mais me chamava atenção nele, por ser bem vermelhinha e chamativa
- obrigado - falou ele me trazendo de volta a realidade
- por nada - sorri para ele
Eu percebi que todo mundo que estava na mesa me olhava, e aquilo estava me deixando um pouco envergonhado
- então gente, está todo mundo preparado para a festa de amanhã ? - perguntou Andy mudando o rumo dos olhares
Apenas dei uma piscadela para ele que retribuiu. Eu estava feliz, acho que finalmente tinha encontrado o amor da minha vida, agora era tentar saber se ele realmente queria o mesmo comigo.
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Paixão Fantasma
Non-FictionAndrew vive com sua mãe em uma pacata cidade, o pai do garoto acabou falecendo quando o menino tinha apenas seus seis anos de idade. Andrew doce e delicado, e desde criança cisma que tem um amigo imaginário, e assim ele cresce até que esse amigo des...