Capítulo 8

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Ainda é madrugada quando eu decido que é um ótimo horário para sair,até agora não consegui dormir deis da conversa com Renata.

Antes eu não me importava com isso... então por que hj me importa tanto?

Pego um sobretudo e visto por cima da minha roupa para esconder minha faca,caso alguma coisa acontecesse.

Saio do quarto e vejo o apartamento todo escuro, não a sinal de ninguém acordado,a porta do quarto onde noah e Renata dormem está fechada como sempre,encaro por um tempinho antes de resolver sair.

Tudo está em tremendo silêncio,apenas meus passos são audiveis enquanto eu desço as escadas.

Na porta principal está sempre os mesmos drogados de sempre rindo e conversando sobre coisas aleatórias,ando em direção oposta onde escondo sempre o carro,dessa vez quero andar apenas a pé.

As ruas estão um pouco vazias(óbvio é madrugada)alguns carros passam e buzinam,sinto nojo dos motoristas que fazem isso só por ver uma mulher.

Um dia irei matar um motorista desses feliz.

Estou perto de uma ponte onde tem um grande rio por baixo dela.

Me sento no parapeito da ponte enquanto observo tudo ao meu redor,a cidade parece menor aos meus olhos,tudo está bem iluminado e bonito nem parece que é a cidade de merda que é.

O vento gelado beija meu rosto me fazendo abraçar meu próprio corpo, sinto um carro parar atrás de mim,coloco minha mão dentro do sobretudo para caso a pessoa tente alguma coisa.

Escuto a porta do carro ser aberta e logo depois ser fechada,a pessoa se aproxima em passos calmos e despreocupados,o cheiro de um perfume masculino chama minha atenção.

Seguro ainda mais a faca por dentro do sobretudo,caso a pessoa tente alguma coisa eu enfio a faca no coração dela.

-Moça?tudo bem com você?-O homem pergunta,a sua voz é mais familiar do que devia...

Encaro a pessoa que está a alguns passos atrás de mim,ao me ver o descarado da um sorrisinho.

-Esta me seguindo Alcapone?-Pergunto no mesmo tom de voz que ele me perguntou mais cedo.

-Não estou,acho que o destino está querendo nós dois juntos.-Ele diz se escorando no parapeito,tiro minha mão da faca.

-Não acredito em destino.-Reviro os olhos, encarando a vista.

-Deveria.-Ele diz-O que uma bela dama faz de madrugada sentada na borda de uma ponte como uma suicida?

-Não acho que seja do seu interesse.-Digo.

-Seu marido deve está preocupado com você.

-Não tenho marido.-Digo ríspida.

-Então é mãe solteira?-Ele pergunta curioso.

-Aquela criança não é meu filho,ele é de uma amiga minha.-Digo,e percebo que estou falando demais sobre mim para um estranho.

Love and BloodOnde histórias criam vida. Descubra agora