Capítulo 2

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"A assassina"

Assistia os noticiários na tv enquanto limpava e organizava minhas facas, enquanto tirava os restos de sangue de uma adaga meus olhos estavam fixo na TV.

Parecia um programa incomum de se fazer em uma segunda feira ás 19h,porém tinha se tornado algo diário para mim.

"Foi encontrado morto dentro de um motel um homem de 39 anos,a polícia ainda não deu muitas informações sobre o caso,as únicas coisas que foram divulgadas era que o homem foi morto com vários golpes e uma facada ao pescoço,o assassino do crime ainda não foi encontrado"

Sorri satisfeita ao saber que continuo cuidadosa em questão aos meus crimes cometidos.

-Ainda bem que usei luvas.-Pensei em voz alta.

O barulho da campainha chamou minha atenção,estranhei pois nunca recebi visitas e Renata sempre leva as chave para o trabalho.

Escondo a maleta de facas em um fundo falso no sofá,apenas com uma adaga escondida eu vou até a porta.

Quando abro a porta olho para todos os lados.

Não a ninguém.

Olho para o tapete e vejo um pequeno envelope vermelho ali,agora sei do que se trata.

Pego o envelope e entro novamente para o apartamento, fechando a porta e a trancando eu volto para o sofá.

Abro o envelope e ali dentro uma carta com letras digitalizadas está escrito um relatório do que devo fazer,um talão de cheque com uma boa quantia que só pode ser retirada após o fim do trabalho está ali também,junto com a foto da vítima.

Um homem...como na maioria das vezes.

Vou até o quarto e começo a me arrumar,pego uma mochila e coloco a roupa e o disfarce que irei usar,opto por levar uma arma além de duas facas caso de algum problema no caminho.

Coloco uma calça jeans e um moletom,amarro meu cabelo e saio do apartamento o deixando trancado.

[...]

As ruas estavam movimentadas,odiava trabalhar nesse horário,preferia as madrugadas vazias e calmas.

Parei uma quadra antes do local combinado,me troquei e coloquei uma peruca de cabelo curto e franja preta.

Coloquei as luvas de látex e certifiquei se tudo estava no devido lugar.

De longe eu observava um homem não muito velho e baixo usando sobretudo saindo de um prédio, reconheci imediatamente que era minha próxima vítima.

Andava um pouco distante dele porém atenta a cada passo dele para não perde-lo de vista.

O homem anda lentamente pelas ruas,tão lentamente que me dá agonia.

Em momentos sinto que ele percebe que está sendo seguido porém o homem de altura mediana continua indo pelas ruas isoladas-o que se é burro quando se está sendo seguido-entramos em uma estação de metrô,já está tarde então não tem quase ninguém ali.

A pessoas distantes de onde ele está,pessoas que não estão nem um pouco preocupadas em relação ao que irá acontecer.

Me sento ao lado do homem, finjo cara de tédio enquanto encaro a estação vazia.
Procuro sinal de alguma câmera porém a maioria parece está quebrada porém tento ser discreta o máximo que consigo.

Love and BloodOnde histórias criam vida. Descubra agora