Love and Blood

Capítulo 35

"Ah não,estou me apaixonando"

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Cristal POV:

    Sabe quando você começa a ver outra pessoa com certos sentimentos que você não consegue descrever?eu nunca senti isso antes.

Parece exagero ou até mesmo emocionado demais,porém enquanto faço carinho em Teddy que está deitado em meu colo na minha cama esses sentimentos de carinho e cuidado tomam conta de mim.

  Já tive outros "relacionamentos" porém todos não pareciam dar certo,pareciam sufocantes e superficiais, porém é estranho tentar imaginar a sua vida com alguém.

  Teddy acaricia minha coxa enquanto sua mente vaga para um lugar distante,deis de que ele entrou nesse quarto não disse uma palavra apenas me abraçou e desmoronou e isso me preocupou bastante.

Ele não era assim.

Eu também não era assim.

  Parecia que Josh conseguiu deixar nós dois em uma situação frágil e pensativa sem a mínima intenção.

—Na sua infância...como Josh foi para você?—Derrepente sua voz rouca chama minha atenção com a pergunta repentina.

Não sei se devo dizer a verdade,não sei o que dizer...

—Ele tentou me proteger porém era difícil demais quando Giovanni estava no controle.

—Giovanni é o seu pai...—Ele diz e não o respondo.—E ele quer me matar.

—acredito que nessa altura do campeonato ele também queira me matar.

—Otimo,então quer dizer que meu sogro me odeia.—Teddy me olha com um sorriso e isso me faz revirar os olhos.

Como em meio a toda essa situação ele consegue fazer piada.

—Não se sinta especial,ele também me odeia.—Digo.

—E sua mãe?o que aconteceu com ela?—Ele pergunta como uma criança curiosa.

—Morreu,não lembro de nada dela tenho apenas uma foto.—Digo.

—Bom,agora eu poderia dizer que meu pai está morto e que meu padrasto é um merda,porém meu pai está vivo e so descobri seu rosto depois de anos de vida.—Teddy diz.—Mais meu padrasto é um merda

—Por que sua mãe está casado com ele?

—Acredito que ela se acostumou a isso,nunca deixou que ele fizesse nada com a gente porém a única motivação dele é o dinheiro da minha família.—Ele brinca fazendo círculos imaginários em minha perna.—Azar dele por que quem controla toda aquela empresa sou eu.

—E o seu irmão?—Pergunto.

—Din não vai muito com a cara do próprio pai, vive fazendo intercâmbios e viajando por todo o mundo, raramente nós nos vemos.—Ele da de ombros.

—Eu nunca tive irmãos,sempre fui sozinha.—Digo enquanto mexo em seus cabelos.—As outras crianças tinham medo de mim.

—Não sei por que tinham medo,você tem a cara angelical mesmo tendo a personalidade de um demônio.—Ele diz sorrindo.—Diabinha.