08 • Bittersweet Feelings

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Poucas horas antes do policial Seo conversar com ele na pensão, Han Jisung chegou na pensão por volta das 7:15, e havia um diferente da maioria dos habitantes da região, ele se vestia bem e estava parado em frente à um carro caro, não conseguiu ver seu rosto por estar de costas para si mas era muito estranho alguém aparentemente bem de vida estar por ali — obviamente ignorou aquilo pois estava cansado demais e precisava voltar para sua cama o quanto antes. O azulado estava sentado nos primeiros degraus e a senhora conversava alguma coisa com ele enquanto varria a calçada e o assunto morreu quando ele chegou perto destes, foi muito estranho mas não deu muita importância naquele momento.

Subiu até o quarto e ao destrancar a porta e empurrá-la não fez ruído algum da garrafa de vinho caindo, afinal, tinha a deixado rente a porta, então como não caiu? Ao abrir o quarto e olhar atrás da porta, a garrafa estava atrás do batente! Não! Não estava louco! Tinha absoluta certeza de ter deixado atrás da porta e ponto de quando abrir a garrafa cair! A única resposta era: entraram em seu quarto e ao menos tiveram o cuidado de disfarçar e colocar as coisas em seu devido lugar! Aquilo gelou sua espinha, suas suspeitas estavam certas, ali não era um lugar seguro!

Adentrou no quarto com rapidez e trancou a porta atrás de si logo pegando seu celular e mandando uma mensagem para Lee.

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Han:

Pqp Lino - 7:19

Agora eu tenho a certeza de que alguém entrou no meu quarto - 7:20

A garrafa estava num lugar diferente de onde eu tinha colocado - 7:20

Caramba, que INFERNO - 7:21

:( - 7:21

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Ele se deitou na cama de bruços e fechou os olhos fortemente, não queria acreditar que sua teoria estava certa, não lhe trazia benefício algum saber da verdade pois só estava mais e mais paranóico, especialmente por conta da conversa com aquele "policial" estranho, não sabia até onde era verdade a história dele ou se podia confiar nele, de qualquer forma, depois ia conversar com a Sra. Lee sobre alguém ter entrado em seu quarto — mesmo que ela negue.

[...] Já a tarde acordou com batidas em sua porta e a voz cansada da Ajumma o chamando:

Jovem, o policial quer falar com você.

Isto o deixou prontamente de olhos arregalados e se levantou da cama com rapidez. E se ele veio atrás de si para comprovar que não sabia de nada e se dissesse que sabe ele ia contar para o azulado e este matá-lo? Ou se ele veio porque soube que o que disse ontem não era inteiramente verdadeiro?

— O-ok eu já vou! — Respondeu nervoso e se arrumando ali mesmo, não queria demonstrar sua cara de sono, além de passados alguns minutos foi ao banheiro lavar o rosto e escovar os dentes.

Ao fechar a torneira ouviu alguns ruídos semelhantes a voz. Aquilo o deixou com uma pulga atrás da orelha, especialmente quando se aproximou da porta para matar a curiosidade e identificou a voz como sendo da Sra. Lee conversando no telefone — era audível o ruído de uma segunda voz pelo alto-falante barulhento do aparelho —, sua voz estava baixa como se de fato não quisesse ser ouvida e parecia estar num lugar relativamente perto do lavabo. Nisso, conforme aproximava seu rosto da madeira mogno podia ouvir melhor.

Sua respiração estava travada e sentia seu coração bater forte dentro do peito, era errado fazer isso e se fosse pego estaria frito de verdade e não podia garantir até quando ia viver.

Sweet Friend | hjs + lkwOnde histórias criam vida. Descubra agora