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× SINOPSE ×
Um AGE GAP de tirar o fôlego.
"O ciúme e a posse que Peter sentia por Esther era inexplicável.
Não era apenas desejo, não era apenas pelo sexo. Esther era dele e ele era dela."
Peter Hoffmann era...
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— Pode usar esse. — mostrei a Amélia uma lingerie branca e ela negou logo de cara. — Não entendo exatamente o que você está procurando.
— Algo diferente.
— Pode pegar uma fantasia de enfermeira e rebolar em cima dele, acredito que ele nem vai ligar para o que quer que você esteja incomodada.
Ronan trabalhava muito e a realidade disso bateu forte na autoestima de Amélia. No Brasil era normal ambos se verem pouco, porém agora eles moravam juntos e esse fato a incomodou bastante.
— Apenas me ajude a escolher.
Acenei e continuei a escolher. As roupas intimas alemães era esquisitas, enormes e nada sexy. Onde estavam as peças que apareciam na internet, sensuais e que me faziam amar outros países? Bom, eu não fazia ideia.
Os seguranças ficavam no nosso pé, atentos a tudo e não davam espaço para que saíssemos da vista deles. Passamos mais de duas horas tentando encontrar algo que a agradasse e quando conseguimos, comemorei todo o caminho de volta para a mansão.
— Só chegue lá e arrase com seu alemão. — brinquei e Mel revirou os olhos. — Estou morrendo de fome.
— Eu também estou. Mas antes quero correr e esconder essas coisas. — levantou as sacolas. —Faz tudo parte da surpresa.
— Às vezes, dá vontade de voltar a época que você não entendia nada sobre esses assuntos e era apenas a minha irmã mais nova.
Ela gargalhou e eu percebi o quanto Amélia já havia crescido. Um casamento transformava um ser humano, modificava toda sua rotina e modo de ver as coisas. Era uma mudança completa.
Passamos pela sala sorrindo alto e não percebemos as visitas até que já era tarde. Vários pares de olhos focaram em nós duas e isso nos fez parar de andar. Peter e Ronan estavam lá também encarando-nos seriamente. Willy como um bom salva-vidas intercedeu por nós tirando-nos do cômodo explicando sobre a reunião de negócios que estava acontecendo.
Era um lembrete nítido que aquilo não tinha nada a ver conosco.
— Olhou aqueles homens? Que mal-encarados.
— Um monte de advogados reunidos para falar algo sobre lei é mais sinistro do que imaginei. — comentei.
— Devo concordar com você. — deitei na cama e ela deitou-se ao meu lado. — Ainda estou com fome.
Eu ri alto. Poxa, eu também estava.
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